"O poder desta garota pode decidir o futuro de uma guerra. Prefiro ela morta do que nas mãos do inimigo."

Ouvi essa frase de um daqueles homens que me procuravam, mas preferia nunca tê-la ouvido. Percebi que estava rodeada de humanos sujo e mentirosos. Não me queriam aqui nesse laboratório para ensinar a controlar meus poderes e sim para se beneficiarem com eles.

Um objeto... Uma arma...

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Tudo o que sou para eles. Uma maldita arma!

Enquanto estou sofrendo presa aqui, desperdiçando cada dia de minha preciosa vida em laboratórios, eles apenas se importam em concluir seu trabalho e me manter longe de todos.

Em nenhum momento pensam nos meus sentimentos...

Em nenhum momento se colocam no meu lugar...

Eu realmente mereço tudo isso? Discordo. Não é culpa minha se nasci com poderes anormalmente devastadores. Os humanos sabem disso e mesmo assim... Continuam a causar danos em criaturas alheias. - Me refiro a qualquer situação - Perdi a conta de quantas vezes chorei, mas não por tristeza e sim por decepção.

Lembrei-me de um dia que perguntei a meu pai se eu era um monstro, na verdade já fiz essa pergunta duas vezes. Na primeira, eu era muito pequena, a outra foi recentemente, em torno de uns três meses atrás. Em todos os casos, ele me respondeu a mesma coisa.

"Não Fran, você não é um monstro. Só é... Diferente. As pessoas têm medo do que é diferente ou incompreensível para elas. Rejeitam o desconhecido."

De qualquer forma, a resposta conseguiu me reconfortar. Entretanto eu ainda continuo sem entender as reações sem sentido das pessoas.