Akihito pegou a chave que estava enfiada em seu bolso da calça e abriu a porta. Ele deu passagem para Mirai Kuriyama passar primeiro e entrou depois dela.

Mirai ficara surpresa com a arrumação do Akihito . Sempre ele era capaz de surpreende - lá .

Havia uma mesa circular com uma linda toalha de mesa, duas cadeiras de madeira , uma vela em cima e pratos com taças expostos.

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A comida estava uma delícia . Senpai tinha o dom de cozinhar em suas mãos , pensou ela.

Os dois estavam sentados terminando de comer e beber o suco de laranja na taça no silêncio.

—Kuriyama – san ... -os dedos da mão dele tocaram nos dela.

Mirai ficou em choque com o tocar delicado daquela mão . Akihito achou que deveria afastar sua mão quando ouviu a voz rouca dela pedir docemente:

—Não. Toque em mim de novo , por favor ... Senpai.

Ele mau tem tempo para isso porque uma musica suave do artista Phil Collins começa a tocar no rádio, e Akihito levanta a Mirai para dançar no meio da sala . Seus braços envolvem a cintura dela,e ele inala o doce perfume dos cabelos dela e sorri com a sua sorte. Sentindo o seu coração querer explodir nesse sentimento , querendo que isso não acabasse nunca mais ,só apenas dançar com a sua garota por toda a eternidade .

“Vou – te segurar forte e nunca mais te deixarei ir ,”prometeu para si mesmo, o Akihito.

Mirai fechou seus olhos , deitou sua cabeça no peito dele sentindo- se em casa e deixou ser levada pela melodia da música , sentindo o cheiro do menino limpo, o contato da pele quente dele na sua.

E constante pulsar de seu coração em seu peito.

“If leaving me is easy,

And you know, comming back is harder ...”

A música havia acabado ...

—Você...- sussurrou Mirai. Ela ergueu seu rosto lentamente do peito de Akihito sentindo –se fluída , elétrica . Não estava mais sendo mais responsável pelos seus atos.

— O que foi, Kuriyama – san ?- perguntou Akihito . Os seus olhos caramelados brilhavam à luz da brasa da vela e grudaram-se nos dela.

Ela enfim reconheceu o cheiro dele. Era o cheiro do sol, do fogo celestial e de algo doce e ao mesmo tempo cítrico .

Ela coloca sua mão no rosto dele e percorre sobre o seu lindo formato . E com um dedo toca aquela boca carnuda , e vai desenhando aquela boca como se tivesse saído de seu sangue. Como se fosse a primeira vez , Akihito entreabri os seus lábios e Mirai faz a única coisa que ocorreu . Inclina seus pés para cima e encosta levemente os seus lábios nos dele. Akihito fica indeciso um instante , mas em seguida retribui o beijo.

Por um instante, Mirai sente esquecer tudo: o milhão e meio de motivos para não fazer aquilo; seus medos; o motivo para estar ali. Beija- o mais ainda , sentindo o cheiro da pele do pescoço dele , os cabelos macios em suas mãos. O bater interrupto do coração dele. E o calor dele.

Quando ele retribuiu ainda mais aquele beijo, tudo desaparece e ficam apenas os dois naquele apartamento silencioso , sob a luz da lua.

Não havia mais como negar o que sentiam um pelo outro. Akihito não podia negar a forma como todo omuro dentro dele se derreteu quando ela havia terminado o beijo e os braços dela se envolveram em suas costas. Não se sentia mais morto. Estava mais vivo do que nunca estivera em sua vida imortal.

—Eu sempre estarei aqui. – prometeu Mirai acariciando o rosto dele num toque tão perfeito como desde que pegou na sua mão.

—É , não sei como, mas você sempre ... –Akihito sentiu uma dor no peito, mas não era de medo ,nem tristeza desta vez . Era de felicidade de enfim ser amado por aquilo que ele é .

Ele a ama. Ela o ama , e isso era a melhor coisa que eles conseguiam lembrar - Você me encontrou, meu amor.

—Sempre encontrarei vo...- As ultimas palavras de Kuriyama se perderam em mais um beijo. Akihito abraça-a com tanta força que sente seu coração se acelerar , compondo num ritmo perfeito com o dela, cada vez mais rápido até caírem na cama dele e os seus dedos tocarem nos óculos dela.

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—Eu te amo – Murmurou por entre os lábios enquanto retirava os óculos dela.

—Eu também te amo – Ele cobre a boca dela com as mãos e sussurra contra os seus próprios dedos enquanto os seus narizes roçavam um no outro.

Ela beija a palma de sua mão e diz:

—Te amo .E amarei . Para sempre.

—Para sempre – Ele repete e seus lábios se encontram novamente e o restante de suas roupas caem na cama , na cadeira, no canto da sala , no chão.

E , então , não existe mais nada além da magia .