A Desconhecida.

Love, baby.


Para Hope todos os dias eram belos dias. Acabar o colegial sendo vista com o uma garota comum e até mesmo popular, foi maravilhosa e uma surpresa. Seu lado lobo não estava ligado, e nem estaria, por longos anos. Sua família vivia tempos de paz. Todos estavam ou estavam chegam em Nova York para o casamente de Renesmee e Jacob, Hope estava na movimentada, mas fechada, boate de Damon.

—Aqui abre todas as noites? –perguntou curiosa.

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—Abre.

—E sempre está cheio?

—Sempre, o que posso dizer? Sou um sucesso.

Hope riu.

—Você não tio Dam, a boate.

—Bobagem. E como anda a faculdade?

—Estou adorando! Nunca pensei que me daria tão bem fazendo jornalismo.

—Sabe que não importa o que escolha terá sucesso. Como o seu tio. –Se gabou, Hope riu.

—Olá querida. –Cumprimentou Elijah, adentrando o local. –Está preparada?

—Preparada para o que? – Questionou Damon confuso.

—Nossa querida Hope conseguiu emprego. –Exclamou com orgulho.

—Não tio! Eu ainda não consegui, é apenas uma entrevista.

—Não se preocupe, com toda certeza você conseguirá, não há ninguém melhor que você.

Eles continuaram conversando sobre as chances que a hibrida tinha de conseguir o emprego, até Katherine entrar e dizer que estava na hora de busca Isabella no aeroporto.

—Graças a Deus a Izzy tá chegando, só assim para essa família não parecer um bando de loucos.

—Se somos loucos, você também é, meu querido. –Disse Katherine com ironia, deu tchau e saiu.

O sol fazia com que as roupas de NY parecessem mais vivas, a cada passo dado por Rebekah os olhares se direcionava para ela. Homens, mulheres, crianças. Todos estavam encantados com a beleza da mulher. Ela parou na frente de um prédio sofisticado. Entrou e foi até as recepcionistas, lá deu seu nome e ganhou um crachá.

—Tenha um bom dia senhora. -Disseram com grandes sorrisos nos rostos.

—Obrigada.

Pelo elevador Rebekah chegou ao primeiro andar: Diretoria. Lá outra secretaria a aguardava.

—Como vai, Jéssica?

—Muito bem senhora, o senhor Mikaelson a aguarda.

Rebekah assentiu e entrou na sala.

—Finn, essas secretarias são uns puxa saco.

—Bekah. -Saudou.

A loira sorriu e o abraçou. Com o passar dos anos os negócios de Finn prosperaram e uma sede em Nova York foi aberta, ele ia para a cidade poucas vezes, mas quando ia aproveitava para ver se estava tudo em ordem.

—Olá irmão.

—O que faz aqui?

—Estou incomodando?

—De maneira alguma, apenas estranhei, veio à empresa poucas vezes.

—Sabemos que não é sensato ficar viajando a toda hora... Aviões são perigosos.

Finn riu.

—Devo dizer que a última desculpa foi melhor. -Ele fez cara de pensativo. -Como foi mesmo? Há, lembrei. Algo como: “Em NY tem muita neve”.

—Eu estava certa. -Exclamou contrariada.

—Estávamos no verão!

—Eu não sou desculpas, por que as daria? Não há nada em NY que eu tema.

—Claro, apenas teme não resistir ao Salvatore e acabar se trancando num quarto de Motel por 5 dias.

Rebekah abriu a boca surpresa.

—Isso não é coisa que se diga, irmão.

—É apenas a realidade, irmã. -Retrucou.

—Damon e eu estamos separados!

—Por favor, Rebekah, é óbvio que você ainda o ama.

Ela suspirou.

—Isso não importa. Sabe se mais alguém chegou? -mudou o assunto, Finn percebeu.

—Kol, Davina, Niklaus. Elijah e Katherine está aqui já faz uma semana e Alaric e Freya só chegaram na quinta.

-Mas, são dois dias antes do casamento!

—Eles apenas avisaram.

—Hope?

—A pequena guerreira foi busca a mãe, Elijah e Katherine foram junto. Vai perguntar sobre algum Salvatore? -Perguntou maroto.

—Ah, tem razão, Stefan e Caroline viram?

Finn soltou uma gargalhada.

—Por que não assume?

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—Não sei do que está falando.- Se fez de desentendida. -Chegaram ou não?

—Sim. Estão na casa do seu Salvatore. –Disse provocativo.

Rebekah fingiu que não ouviu.

—Ótimo, vou dar uma volta. Por favor, me avise quando Izzy chegar. -Antes que pudesse fechar a porta virou-se e perguntou sobre Sage.

—Esta com Davina, no shopping.

Rebekah sorriu.

—Vou encontrá-las. Até logo, irmão.

Ela saiu.

Finn voltou a senta-se na cadeira. Pensou no quanto Rebekah era estúpida por não está com quem amava, mas logo afastou esses pensamentos e se concentrou em ler relatórios, queria adiantar o máximo que pudesse para ter tempo de se divertir nas férias.

Rebekah saiu do prédio e andou pela rua sem um destino certo, percebeu uma estranha movimentação numa lanchonete, atravessou a rua e se aproximou.

Em cima de um pequeno palco tinha uma mulher loira.

—Quem é? –perguntou a um estranho.

—Seu nome é Colbie Caillat. Uma cantora famosa.

Rebekah assentiu.

Olá NY, um grande amigo pediu para mim vir aqui e cantar para vocês. Eu aceitei. Então, vamos começar. –Olhou para os músicos. –Essa música, eu escrevi após o fim de um relacionamento, eu não sabia o que sentir, estava confusa. Espero que vocês gostem, I Never Told You.

Melodias suaves preencheram o ambiente, logo a mulher cantava.

I miss those blue eyes

How you kiss me at night

I miss the way we sleep

Like there's no sunrise

Like the taste of your smile

I miss the way we breathe

Os olhos de Damon vieram a sua mente. Numa manhã de céu claro eles brilhavam a olhando, ela sorria envergonhada, ele ria. Lá fora o mar fazia o seu trabalho. Ela aproximava a cabeça do seu ombro, sem perceber, e inspirava seu cheiro.

But I never told you

What I should have said

No, I never told you

I just held it in

A cada nota seu coração se encolhia mais e mais. Memorias, que ela lutava diariamente para esquecer, a invadiam. Ela sentia tanta falta dele. Depois de anos, sempre que acordava o procurava, ele não estava lá. Queria levantar e o procurar.

And now,

I miss everything about you (still you're gone)

I can't believe that I still want you (and loving you, I never should've walked away)

And after all the things we've been through (I know I never gonna go away)

I miss everything about you

Without you

Rebekah escutava e prestava atenção na letra da música, parecia que a letra tinha sido feita por ela. Destacava a saudade que sentia de Damon, seus sentimentos e memorias. Quando decidiu construir uma vida só, não imaginava que era tão solitário.

—Moça? Está bem? –Pergunto o estranho.

Rebekah não percebeu, mas algumas lágrimas tinham.

—Sim. –Passava a mão nas bochechas para limpar. –Estou bem.

O homem abriu um sorriso, pequeno e confortante, colocou as mãos na calça e pegou uma fotografia, levantou e amostrou.

—Essa é a minha esposa.

—Ela é linda. –Elogiou, e era verdade, o rosto da mulher da fotografia era calmo, seus olhos eram castanho claro e o cabelo escuro. Ela ria.

—Ela partiu a 6 anos, não há um dia em que eu não pense nela.

—Sinto muito.

—Ele esta vivo?

Rebekah se surpreendeu.

—Como...

—Seus olhos brilham, você tinha um pequeno sorriso nos lábios. Reconheço os sintomas.

—Está.

—Se me permite, por que não estão juntos?

Deu de ombros.

—Destino.

O senhor levantou o dedo.

-O destino é um charlatão, não deixe que ele guie sua vida.

—Papai! –Exclamou uma moça, de uns 16 anos.

Rebekah e o senhor se viraram.

—Olá querida. –Saudou.

—Temos que ir, estamos atrasados.

—Oh, foi um prazer conhece-la.

—Qual é o seu nome?

—Vincent ,Vincent Griffith. –Antes que Rebekah fala-se seu nome, ele continuou a falar. –Você é Rebekah Mikaelson. –Ela o olhou surpresa. –Se me permite agradecer, obrigado.

—Por quê?

—Sua família salvou a minha família. –Rebekah franziu a testa. –Vocês afastaram um grande mal de Nova Orleans, permitiram que minha Diana nasceu-se e que minha querida Eva vive-se mais dias. –Explicou.

—Foi um prazer. Tenho que ir.

—Seja feliz. –Desejou, pegou na mão da filha e juntos caminharam.

Ela pensou que era feliz. Entretanto, não era.

Katherine e Elijah adentraram o aeroporto e foram para a sala de desembargue. Enquanto Hope foi à lanchonete comprar algo para a mãe comer. Após realizar a compro andou calmamente pelo lugar, foi quando olhou para o grande relógio e percebeu que sua mãe já tinha chegado, com pressa saiu correndo pelo aeroporto. Não viu um homem parado bem a sua frente só sentiu quando caiu no chão, com sacola e tudo.

Levantou a cabeça e encontrou um belo homem a observando.

—Desculpe. –Disse.

—Devia olhar por onde anda... Ou corre.

Hope assentiu, a contragosto. E deu as costas para o estranho. Antes que pudesse se situar avistou uma mulher descendo a escada com um casal.

—Mamãe. –Sussurrou para si mesma, sorrindo.

—Hope! –Exclamou Isabella ao vê-la e acenou.

Logo elas estavam juntas.

—Como está querida?

—Muito bem. Ah, aqui estão as coisas que pediu para mim comprar, sinto muito, mas as bolachas estão amassadas.

—Por que não veio recepciona-la? –Perguntou Katherine.

—Acabei tombando com um cara bastante desagradável. Ele nem ao menos me ajudou a levantar!

O transito de NY poderia ser melhor. O carro estava parado ali a alguns minutos. Depois de 00:30 hora no transito, eles adentraram a boate de Damon.

—Izzy! Finalmente chegou! –Exclamou dramaticamente.

—Olá para você também Salvatore. –Disse sorrindo.

—Vou avisar tio Finn que a senhora chegou. –Avisou Hope.

Hope telefonou para o tio, que telefonou para Rebekah, que disse aos demais, não demorou para todos estarem reunidos em um restaurante, quase todos.

Niklaus pintava um de seus quadros em uma sala isolada. Ela era distante das demais, justamente para que o barulho da boate não incomodasse. As pinceladas eram dadas com precisão, logo, olhos estavam formados. Olhos verdes, quase azuis; O longo cabelo era retratado com cores negras. E a boca um vermelho chamativo... Ela o chamava.

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Quando ouviu batidas na porta, Klaus cuidou em deixar o quadro mais escondido.

—Pode entrar.

Rebekah apareceu na porta.

—Irmão, estamos todos reunidos, não quer se juntar?

Ela o olhou com atenção e viu os dedos sujos. Caminhou até ele e, antes que ele pudesse fazer algo, segurou o quadro. O coração de Rebekah se apertou, era duro ver um amor tão belo ser desperdiçado.

—Oh Nik...

Klaus suspirou.

—Deixe-me guardar as tintas. –Ignorou a pergunta.

Rebekah assentiu.

¥

¥Casamento¥

¥

Renesmee era uma bela noiva, seu vestido era simples, mas o seu olhar era o mais precioso. Seus olhos brilhavam. Isabella estava emocionada em ver sua menina tão bonita.

—Está preparada? –Perguntou Hope.

Com o passar dos anos a amizade entre as irmãs cresceu.

—Estou assustada?

—Quer desistir? Por que eu já tirei minha carteira e posso te tirar daqui rapidamente.

—Não. –Exclamou. –Só tenho medo de como será daqui pela frente.

Hope suspirou.

—Bom, creio que você vá ser feliz. Muito feliz. Plenamente.

Renesmee assentiu, com coragem se levantou.

Assim que o carro parou na frente da igreja todas entraram, mas ela pediu para Hope ficar.

—Escute e não diga nada. Eu nunca pensei que poderia ter uma irmã, mas ai está você e eu sou muito grata pela sua presença. Eu te amo muito pequena Hope.

—Eu também te amo Nessie. –Disse emocionada.

Ouçam

Era uma pequena igreja no sul da cidade, antiga e cheia de detalhes. Pequena, mas grande o suficiente para comportar toda a família e amigos. Os pais da noiva estavam no altar, lado a lado. Seguidos dos padrinhos e, do outro lado, as madrinhas. Todos os convidados estavam em pé olhando para a porta com curiosidade, a marcha nupcial começou a soar, as portas se abriram e Renesmee apareceu. E ela não estava sozinha, ao seu lado estava Hope.

Elas se olharam e sorriram.

—Está pronta? –perguntou sorridente.

—Sim.

Hope segurou na mão de Renesmee, que com a outra segurou o buque de flores. Juntas elas caminharam até o altar. Passaram pelos amigos e pelos familiares, sorriram para a família. Mas quando o olhar de Renesmee encontrou o de Jacob ela não conseguiu desviar. Era ele, sempre foi ele.

Alice sorria, a tia de Renesmee entendia a ligação que ela tinha com a irmã. Quando o “sim” foi dito Alice piscou e diversos momentos passaram pro seus olhos, momentos futuros. Renesmee e Jacob vivendo feliz pro muitos anos, a chegada do primeiro filho, as lagrimas derramadas e as gargalhadas dadas. Seria uma bela vida. Até que a morte iria chegar e observando suspirar ela partiria, agradecida, ela o deixaria com os filhos e o resto da família. Ele não iria custar a reencontra-la.

A musica tocava alta, Hope dançava com a irmã e o cunhado, Isabella observava-os com alegria, suas duas filhas estavam felizes.

—Bella.

Ela se virou e encontrou Edward.

—Olá.

—Elas estão se divertindo mesmo. –Disse olhando as meninas.

—Estão. –Disse sorrindo. –Como você está? Faz um longo tempo que não tenho noticias suas.

—Estou bem. Sai da Itália e reencontrei uma amiga de longa data.

Ao citar a tal amiga Edward abriu um sorriso que só os apaixonados conheciam. Isabella percebeu.

—Quando vamos conhecê-la?

Ele sorriu envergonhado.

—Logo, ela está chegando. Não pode ir ao casamento, mas logo chegará para a festa.

Isabella colocou a mão no ombro dele, carinhosamente.

—Estou ansiosa para conhecê-la.

Do outro lado do salão Klaus observava a interação com olhos de águia. A raiva e a angustia o possuía ao ver a forma com que Isabella e Edward se tratavam. Cada sorriso que ela dava para o ex deveria ser dele, ela deveria está com ele.

—Mikaelson. –Cumprimentou Damon. – O que você tem? Está quase espumando de raiva.

—Por que ela tem que ficar tanto perto dele?

Damon franziu o cenho e procurou. Até achar Isabella.

—Meu amigo, está com ciúmes?

Klaus olhou para o moreno.

—Como se você também não tivesse se mordendo ao ver Rebekah receber tantos olhares.

—A diferença, caro amigo, é que eu fui agraciado com a sabedoria. Tive uma conversinha com cada paspalho, antes do casamento começar.

—Maldição. –Exclamou revoltado. –Ela está tocando nele.

A forma como ele disse pareceu algo obsceno e talvez fosse na mente dele.

A música acabou e outra começou Edward foi dançar com a noiva e Jacob chamou Davina para uma dança. Freya tocou no ombro do irmão mais velho e o convidou para uma dança. Rebekah se aproximou de Isabella.

—Izzy tem algo errado comigo?

—Como?

—Ninguém do sexo masculino ousa se aproximar de mim! –Disse com revolta. –Nem ao mesmo flertam!

Isabella estava confusa.

—Hipnose sempre resolve. –Propos.

Rebekah sorriu maldosamente e assentiu. Caminhou até um belo homem que quando a viu olhava em qualquer direção menos a dela.

—Olá. –Disse sedutoramente.

Ele não respondeu. Rebekah segurou seu rosto e olhou nos seus olhos.

—Você vai me olhar e me acompanhar.

Como um robô ele se levantou do banco e a acompanhou até uma sala vazia.

—Agora, por que não flerta comigo? Não sou atrativa?

—Não podemos nos aproximar da senhorita. –Declarou.

—Como é?

—Senhor não permite.

—Que senhor? –Perguntou irritada. Quem ousava se meter com ela? –Me mostre quem é. –Mandou.

Eles saíram da sala e o homem caminhou até um moreno dos olhos azuis.

—Damon. –Sussurrou zangada.

Caminhou até o Salvatore o puxou até a sala na velocidade e com a força vampiresca.

—Está louca?

—NÃO! VOCÊ ESTÁ! QUEM PENSA QUE É PARA PROIBIR QUE HOMENS SE APROXIMEM DE MIM? –Gritou com ódio.

Damon quase corou pro ter sido pego no flagra... Quase.

—EU SOU O SEU MARIDO. –Gritou de volta.

—VOCÊ NÃO É A MERDO DO MEU MARIDO, ESTAMOS SEPARADOS HÁ ANOS DAMON! VOCÊ NÃO TEM DIREITO SOBRE MIM. –Rebekah pegou a primeira coisa que viu e jogou nele, era um vaso. –NÃO OUSE SE METER NA MINHA VIDA.

O vaso o atingiu, mas ele não deixou por isso e antes dela sair ele jogou uma cadeira que bateu na porta.

—OUSE! –Disse ousado. –OUSO ME METER ONDE EU QUISER E NÃO É VOCÊ QUE VAI CONSEGUIR ME TIRAR DAQUI, ESSE É O MEU LUGAR E NINGUÉM VAI SUBSTITUI-LO. –Rebekah olhava em choque para a cadeira em pedaços. Ele foi se aproximando. –Já não passamos muito tempo um longe do outro para você entender que o meu lugar é com você?

—Você jogou uma cadeira em mim.

—Joguei. E vou em jogar em você. –Advertiu-a.

—Não, não se aproxime.

A cada passo dado por ele ela dava outro para distante dele.

—Eu te amo, querida.

—Bom, eu não te amo. –Disse uma mentira, de forma atrevida.

—Ama.

—Não amo.

Ele já estava a passos dela.

—Ama sim!

—Não.

Ele a puxou pela cintura.

—Sim, ama, tal como eu te amo. –Nos seus olhos tinha lagrimas. –Vamos lá querida, volte a jogar jarros em mim e a reclamar de cada pequena coisinha, venha me incomodar. Vamos passar o resto da eternidade juntos.

Rebekah pareceu ceder nos braços dele. Ela derramava algumas lagrimas.

—Seja minha esposa. –Pediu como uma suplica.

Ela fechou os olhos e pareceu considerar os pros e os contras por segundos. Até que assentiu.

—Tudo bem. –Disse com um pequeno sorriso.

Damon sorriu e a puxou contra si, a beijando.

—Senti sua falta, baby. –Disse ela.

Ninguém sentiu a falta dos dois. Elijah e Katherine se encaravam com admiração.

—Tio Lijah, vamos dançar? –Chamou Hope.

—Será uma honra dançar com uma dama tão bonita.

—Assim ficarei enciumada.

Hope riu.

—Não precisa, tia. Vamos? –Ofereceu a mão.

Elijah segurou sorrindo.

—KitKat, vamos dançar? –Chamou Kol.

—Pensei que só o Damon me chama-se assim. –Disse já se levantando.

—O que posso fazer? Apelidos são contagiosos.

Todos dançavam. Menos Isabella, está percebeu quando uma ruiva entrou no salão.

—Olá. -Cumprimento-a. - Você é a acompanhante de Edward Cullen?

—Sim. Onde posso encontra-lo?

—Ele está dançando com a noiva. Poderia me fazer companhia? Chamo-me Isabella.

—Claro que sim, é prazer conhece-la Isabella, sou Thalita.

Até a musica acabar elas conversaram bastante, quando Edward se aproximou delas, abriu um sorriso ao encarar a mulher ruiva.

—Olá. –Disse.

—Edward! –Exclamou Isabella. –Olha quem eu encontrei perdida no salão. –Disse sorrindo, virou-se para Thalita. –Bom, vou te deixar com o seu príncipe e ir dançar com um amigo, com licença. –Deu um abraço na mulher e logo foi abraçar Edward. –Tem razão, ela é demais. –Sussurrou o ouvido dele.

Isabella deixo-os e foi ao encontro de Freya e Davina. Elas foram até Sage, Katherine e uma Rebekah um pouco descabelada. Juntas, se aproximaram de Hope e Renesmee.

—Está na hora das moças dançarem.

Ouçam

Quando a noite estava no fim e os noivos já tinham saído para a lua de mel, restavam apenas poucos familiares no salão Rebekah tinha a cabeça encostada no ombro de Damon, Hope estava sentada em uma mesa mexendo no celular. Elijah e Katherine dançavam sozinhos na pista de dança. Davina e Kol já tinha saído a muito tempo, logo depois dos noivos, e Finn juntamente com Sage estavam no hotel. Todos os Cullens tinham ido embora. Edward e Thalita foram os últimos a se despedir. Stefan e Caroline estavam com Bonnie e Enzo conversando. Freya e Alaric estavam bem perto os demais, mas ficaram quietos apenas trocando carinhos.

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Isabella caminhava pelo pequeno jardim. A iluminação deixava as flores com uma aparência mais viva, quando chegou à piscina avistou um homem sentado, com a cabeça entre as mãos, parecia cansado. O coração de Isabella se acelerou em reconhecimento. Era Niklaus.

—Você está bem?

Ele levantou a cabeça e a olhou. Não sei se era a luz, mas ele estava tão sexy e atrativo. Parecia que estava atrás de controle; Isabella engoliu em seco. Cada parte do seu corpo clamava por ele. Ele se levantou e a olhou, como uma fera olha para a sua presa.

—O que faz aqui?

Ele não respondeu, mas se aproximou mais.

—O que está fazendo? –perguntou ao sentir os braços dele a tomar.

—Tomando o que é meu.

E então ele a beijou. Lentamente os lábios se tocaram e uma explosão de emoções aconteceu, Isabella sentia como se diversos fogos de artificio estivessem explodindo dentro de si. As línguas se encontrarem e percorreram cada lugar da boca um do outro, com saudade e desejo.

—Não, você não... –Disse meio zonza.

—Eu te amo. –Declarou com todo o seu coração. –Eu te amo. –Repetiu. –Eu te amo.

—Não, você fez...

—Eu te amo.

Eles se olharam, profundamente.

—Doeu tanto e agora que eu superei você vem e... –Seus olhos estavam cheios de agua.

—Eu te amo. Muito, mais do que pensei poder amar alguém. Eu te amo com todo o meu ser, com tudo que sou. Me dói pensar que outro está com você, me dói pensar que eu te fiz sofrer, me dói lembrar da falta que você causa. Você faz parte de mim e quando você não está eu não estou completo. Pinto seu rosto como se isso fosse nutrir a falta que eu sinto, ou preencher essas lacunas. Eu preciso de você tanto quanto preciso de ar. Eu te amo, love.

Isabella não sabia como pronunciar nenhuma palavra, ela só conseguia olhar para ele. Tinha tanto a ser dito, mas ela não queria dizer, não agora. Ela só queria ele.

—Me beije. –Sussurrou.

Ele obedeceu, quando se separaram, ofegantes, ela encostou a sua testa na dele.

—Eu também te amo.

Eles não voltaram para o salão, mas foram para o hotel e se amaram por muitas horas, até que uma pequena porcentagem de toda aquela saudade fosse saciada.

—Ficar longe do você foi, de longe, a coisa mais difícil que já fiz. –assumiu ele. - Nos primeiros dias eu sonhava com você, te via em jardins floridos me chamando, lhe encontrava em meio às ondas do mar e te ouvia pedir para te acompanhar. Você esteve em todos os meus pensamentos, desde que nos separamos.

Isabella suspirou, sentindo os olhos encherem de água.

—Eu te amo tanto. –Sussurrou ele contra o seu ouvido.

Isabella estremeceu.

—É o lobo...

—Pensei que fosse, até o deixei preso para ver se essa loucura acabava, mas não. Pois não era o lobo, era o homem. Minha mente chama por você. Meu corpo clama pelo seu. -A prensou na cama. -Eu sou seu.

Ele desceu beijos pelo seu pescoço, a levando a loucura.

—Nik... Niklaus...

—Sim? -Seus lábios continuavam a beija-la.

—Nos... Não podemos...

—Por que não? -Cheirou a pele e pressionou os lábios ali. Sua boca ia subindo até chegar na orelha de Isabella.

—Alguém pode chegar. -Disse com dificuldade, sua sanidade estava se esvaindo.

—Ninguém vai chegar, love. Estamos sozinhos.

Ele levantou a cabeça e a olhou. Seus olhos gritavam de desejo. Os dias Isabella denunciaram sua ânsia por ele. Os corpos vibravam.

—Só eu e você?

—Só eu e você.

Um sorriso malicioso foi surgindo nós seus lábios. Rapidamente ela inverteu as posições e o beijou. Forte, insaciável e demorado. Assim era o beijo, quando faltou ar, eles se separaram, colando as testas.

—Vamos nos atrasar. -Sussurrou.

—Não há mais nadam, não se preocupe com isso.

—E com o que devo me preocupar?

—Conosco. -Ele a encaminhava para o banheiro. -Hoje eu te lembrarei como é ser minha.

—Quem disse que sou sua?- Sorriu travessa.

—A lua e as estrelas.

—Esta muito romântico, Niklaus.

—Há uma boa explicação. - e a beijou.

Antes que percebessem a noite tinha passado e o dia surgiu.

Klaus acordou primeiro e ficou a encarar Isabella. Quando a morena começou a se mexer ele aproximou-se e despejou beijos pelo seu rosto. Ela abriu um sorriso.

—Bom dia.

Eles deram um selinho.

—Bom dia, love.

—É tão bom acordar assim. –Assumiu.

—Só penso em beija-la.

—Então beije.

¥

Isabella e Klaus passaram três dias longe, apenas se curtindo e visitando a cidade, se reencontrando. Todos já imaginavam o que tinha acontecido, já que Damon e Rebekah estavam no maior love. No quarto dia eles voltaram. Depois de explicar o que tinha acontecido e assumir que voltaram eles subiram para o quarto destinado a Klaus, na mansão Salvatore.

Isabella deitou a cabeça em uma coxa de Klaus e relaxou ao sentir os dedos do vampiro no seu cabelo.

—Isso é tão estranho. - Disse de repente.

—O que é estranho?

—A forma com que tudo aconteceu.

Já podemos entrar? —Ouviram Kol perguntar.

Deixe eles sozinhos!

Querida Rebekah, não é porque você voltou a se pegar com seu marido que todos tem que ficar se pegando.

—Kol, acho melhor você ficar calado.

—Por quê?

—Aqui tem muitos vasos, um deles pode cair no meio da sua cabeça.- Ameaçou.

Isabella riu.

—Tudo está voltando ao normal.