Je t'aime

Sarang Heyo


Acordou e olhou para o lado, esperando encontrá-la ali. Mesmo depois de tantas noites, nunca se acostumou a acordar e perceber que ela já foi embora. Sempre saindo de fininho abrindo a porta do apartamento e deixando a chave que ele lhe deu embaixo do tapete. Por mais que ele insistisse, ela nunca a levava. Todos os dias ligava perguntando se poderia ir até lá, mesmo sabendo que ele não se importaria nem um pouco em chegar do trabalho e encontra-la sentada no sofá, lendo a mesma revista velha que ela tanto gosta, esperando por ele. Mas ela nunca estava.

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E isso tudo machucava. Porque a queria tanto, mas apesar disso ela não parecia ter vontade de representar algo constante em sua vida. Indo e vindo como aquelas brisas que atravessam a janela ao longo do dia, mas nunca permanecem.

Porém, ele tem de admitir: a inconstância dela tornou-se constante em seu coração.