Eu Vou Conquistar Você

Estudando território


— Neville como sempre arruma uma piranhazinha pra se atracar. — Gina disse.

— Deixe ele se divertir amor, ele só faz o que o Rony devia fazer também. — Harry respondeu.

Estavam na balada há pouco tempo e Neville já estava se agarrando com uma garota por aí, totalmente ao contrário de Rony que devia ser nomeado a vela oficial de Harry e Gina. A verdade é que ele estava cansado e nem um pouco a fim de ficar com ninguém, então estava apenas ao lado da irmã e do melhor amigo na pista de dança enquanto tomava algumas caipirinhas.

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— Harry, me deixe em paz ok? — pediu Rony.

— É amor, deixa ele em paz. Super respeito à atitude do meu irmãozinho...

Rony tinha parado de ouvir o que a irmã dizia, em parte pela música alta que tocava na boate e em outra porque agora direcionava toda a sua atenção para uma garota que acabava de sentar-se no bar ao lado de um garoto moreno. Seria ele seu namorado? Ela estava tão provocante com um vestido preto, justo e extremamente curto. Não parava de trazê-lo mais para baixo e percebeu que o garoto que estava com ela devia ter pedido pra ela parar com aquilo. Seus cabelos presos chamavam ainda mais atenção para seu decote e os seus lábios extremamente vermelhos tornaram-na a visão do paraíso de Rony.

Será que valeria a pena tentar chamar a atenção dela mesmo ela estando com outro? Será que valeria a pena esquecer um pouco de seus princípios e tentar ficar com ela durante aquela noite? Em meio às dúvidas ele resolveu que iria apenas fitá-la de longe desejando não ser notado.

(...)

— Pare de mexer nisso! — Cedrico disse dando um tapa em uma das mãos de Hermione que não parava de abaixar seu vestido.

— Mas que droga de vestido, seria mais fácil ter vindo só de lingerie do que usando isto! — Hermione disse frustrada quando ela e Cedrico sentarem-se no bar.

— Pare de reclamar também! — o moreno disse e logo pediu duas bebidas para os dois.

— Não acredito que estou nessa porcaria de boate!

— Que fique bem claro que está nessa porcaria porque quer!

— Por que eu quero? Não estou aqui porque quero! Eu fui obrigada a vir!

— Ah não foi não, ninguém te obrigou.

— Você ficou gritando e batendo na porta do meu quarto!

— Isso não é obrigar ninguém a nada! Você poderia muito bem ter me mandado parar. — ele disse a garota grunhiu de raiva — Toma, bebe um pouco e esquece que se tornou uma depressiva, maluca e transtornada só porque perdeu o namorado. — disse lhe entregando sua batida de limão.

— Não sou transtornada!

— Então prove! Curta a noite, garota.

— Vamos ser deixados de lado de novo. Luna já está se agarrando com algum galinha por aí, e o Draco e a Tory devem estar fazendo o mesmo.

— Bom, parece que hoje você não vai falar disso no plural, priminha. — ele disse bebericando sua batida olhando para a pista de dança sugestivamente.

— Você está dando em cima de quem? — Hermione perguntou.

— Não sou eu que estou dando em cima de ninguém não, olhe lá, lá na pista de dança. Aquele ruivão não tira os olhos de mim. — ele disse convicto.

— Você deve estar enganado, priminho. — disse a última parte com uma pontada de sarcasmo — Ele não parece estar olhando pra cá, muito menos ser gay.

— Não seja boba, Hermione. Ele não precisa ser gay, só estar com vontade de experimentar novas aventuras! — o que ele disse fez a prima revirar os olhos.

— Cedrico, pare de ver coisa onde não tem.

— Eu vou até lá falar com ele. — ele disse e logo se encaminhou na direção do ruivo sem dar tempo de Hermione impedi-lo.

A morena tinha certeza de que aquilo não daria certo, mas também tinha certeza de que tentar impedir o primo de se aproximar do ruivo seria inútil.

Observou Cedrico ir com seu andar sedutor até seu pretendente, e viu o garoto olhando-o com uma cara de espanto. Aquilo daria merda. Uma grande merda. Quando Cedrico chegou no ruivo e começou a conversar com ele, Hermione finalmente notou a aparência dele: Alto, forte, com a cabeleira ruiva bagunçada, uma camisa social branca com o primeiro botão aberto e as mangas enroladas até a altura de seus cotovelos revelando algumas tatuagens, uma calça e sapatos sociais pretos acompanhavam-no naquele visual quase social.

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Notou que enquanto conversavam um casal havia se aproximado dos dois, e logo todos estavam olhando pra ela que corou instantaneamente e desviou o olhar. Quando teve coragem para olhar naquela direção novamente, viu Cedrico andar na direção dela com uma cara emburrada.

— Deu de cara no chão, foi? — perguntou para o primo já sabendo que ele tinha se dado mal.

— Nem tanto, pois eu estava cinquenta por cento certo.

— Aé? E estava certo sobre o quê então?

— Ele estava realmente olhando pra cá o tempo todo...

— E...? — incentivou-o a continuar.

— E, que não era pra mim que ele estava olhando... Era pra você.