Once Upon a Time

Segredo Revelado.


Ela estava cantarolando uma musica. Isso era estranho vindo do momento em que a própria estava cantando. Muito esquisito... Sai de meus pensamentos e perguntei:

—Que loucura é essa? Vocês estão ouvindo?

—Sim estou ouvindo! E sinceramente eu não estou crendo!-respondeu o Cebola. Eu sinceramente, tinha esperança de ser apenas fruto de minha imaginação. Mais não era.

POV.Denise.

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Quando tirei eles do escritório do North,eu sabia o que estava fazendo. Mas eu fiz para salvar os guardiões. Sem se importa com o que os outros vão pensar de mim. Porque eu sempre guardei esse segredo. Esse segredo que agora estava prestes a ser revelado. O segredo de quem eu realmente sou.

Eu apenas pensei em ajudar. Porque escondendo esse segredo deles,eu estava salvando eles. Mas se eles não quiserem se conformar com isso, problema deles. Eu sou Denise Tangled, e não me rendo diante de ofensas. Jamais me renderei a isso.

Sai de meus pensamentos e comecei a fazer oque eu devia. Peguei 4 dos meu colares,e coloquei no pescoço de cada um deles. Eram colares com o simbolo da lua Minguante. Depois que terminei de colocar os colares comecei a cantar:

—Brilha minha lua, teu poder renasceu, traz de volta já o que uma vez foi meu.-Cantei e agora os colares estavam brilhando. Coloquei agora cada um dos símbolos na testa deles, e pressionei, automaticamente os símbolos se grudaram na testa deles. E continuei: -Cura oque se atingiu, sara o que se esqueceu, Traz de volta já oque uma vez, sim foi meu. -dei uma pausa e dessa vez forcei um pouco mais minha voz,para deixá-la mais alta, mais ao mesmo tempo doce. E continuei: -O que uma vez sim foi meu! - Terminei e os símbolos brilharam intensamente, até acabar e se deslocar da testa dos guardiões. E as cordas e mordaças que prendiam eles, se desfizeram.

Nossa, fazia mito tempo que eu não fazia isso. Nem me lembrava de como o brilho é bonito e forte. Era um brilho branco, com uma mistura magica de azul celeste, que brilhava tanto mais tanto que poderia deixar qualquer um que não possui o poder, cego.

sentei no chão e comecei a observar os guardiões que estavam acordando. Coloquei eles encostados na parede, para eles se firmarem melhor, porque deviam estar um pouco tontos.

—O que aconteceu?-perguntou o North.-Nossa! Como dói minha cabeça!- disse ele se queixando de dor.

—Ai! Estamos livres! Finalmente!- disse o Coelho.-A quem devo os agradecimentos?- perguntou ele não conseguindo me enxergar direito. Percebi que estava meio escuro e corri para acender a luz.

—Bem! meio que foi eu!- disse eu tímida.

—Nossa! Como você fez isso Denise? Eu me lembro que foi uma magia muito forte a que jogaram na gente!-disse a Fada.

—Por acaso você é uma feiticeira?- perguntou o Coelho.-Agora entendi o porque não falava nada sobre você!-ele terminou com um tom sarcasmo.

—Calma! Há muitas coisas que vocês não abem sobre mim! E eu não sou uma feiticeira!- eu disse me defendendo.

—Então diga o que esconde por trás desse rosto de menina! Ou melhor o porque esconde tanto segredo!- disse o North.

—Não posso contar! Se eu contar vocês podem sofrer consequências! Quer saber, eu nem sei o porque eu uso meus poderes! Sempre que eu uso as pessoa me veem como um monstro! Nem me agradecem e já vão perguntando as coisas!- eu disse nervosa.- Mais já que querem tanto saber! Eu conto! Meu nome completo é Denise Tangled Moon! E Moon significa lua, que significa que eu sou a menina da lua!-falei apresadamente.- Acho que já falei o bastante! Alias já falei até o que não deveria falar!- Disse e abri a porta, estavam todos esperando do lado de fora. Mas antes que alguém perguntasse alguma coisa, eu disse:- Seus pais estão ai dentro vivos e com muita saudê!-falei e sai correndo. mas senti uma mão me segurar.

—Denise o que aconteceu? Você nos deve explicações!- disse a Mônica agarrada no meu braço.

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—Eu não devo explicações a ninguém! A minha vida não lhe diz respeita!-falei quase gritando.-Me deixa em paz!-Gritei tirando o braço dela do meu. E sai correndo e chorando.

Desci as escadas correndo abri a porta e sai sem rumo algum. Correndo sobre a neve do polo norte, la estava eu mais uma vez fugindo do meu próprio ser. Do meu próprio eu.Assim como acontecera das outras vezes que tentei levar uma vida comum. Me joguei no chão com a neve fofa, e fiquei chorando ali encolhida, e gritando.

—Porque?...Porque?...O que eu fiz para merecer isso?- gritei chorando mais ainda.E comei a correr de novo.Corri, corri muito. Até chegar a beira de um penhasco. Não consegui mais controlar meu corpo,minhas pernas estavam sem equilíbrio, e minha cabeça pesava como uma pedra de mil toneladas. e continuei a chorar.-Porque?-eu disse entre soluços,mais com uma voz mais baixa e sem forças. Minhas pernas perderam o controle totalmente e tudo ficou branco.

E desmaiei, a beira de um precipício.

...