Prólogo

Senti a mesma sensação de estar sento observada,
o arrepio subiu até minha nuca. Levantei minha cabeça e funguei. Não existia cheiro algum. Mas mesmo assim eu podia sentir alguém.Me coloquei de pé em um salto, olhei para todos os lados forçando minha visão para captar cada detalhe no meio daquela escuridão densa e vi. Seus olhos brilhavam no meio da escuridão, um brilho incomum. Seus olhos eram amendoados com a borda de sua ires era avermelhada,dei um passo atrás e um rosnado rasgou meu peito. Ele não se mexeu nem um pouco, pesei por um momento que poderia ser somente um animal qualquer, mas essa idéia fugiu de minha cabeça assim que mais três pares de olhos apareceram ao seu lado. O pavor me consumiu por completo, minhas mãos fechadas em punho, meus dentes batendo furiosamente, meus músculos contraídos de tensão, meu coração batendo em um ritmo que não parecia correto. E então ele emergiu das sombras.