Do outro lado da linha

Atendimento #106: Busca e prisão


Atendimento #106: Busca e prisão

Durante meia hora todas as chamadas que foram recebidas naquela central foram ignoradas. Mas tão logo a convocação imediata de Catherine se encerrou, os operadores retornaram a seus postos como se nada tivesse acontecido, a eles fora dito que aquilo foi um exercício de incêndio.

— Senhora me perdõe por gentileza, estava buscando informações sobre seu caso. — Ezequiel retomou a ligação com a cliente.

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— Não se preocupe, está tudo bem. — Mas o que ela queria realmente dizer era outra coisa...— Seu trocador de patilha de freio do cacete! Tá achando que eu sou idiota por acaso é? Se eu não dependesse de você eu juro, mas eu juro que pegaria uma mastro com a bandeira do brasil enterraria ela no seu orifício e cantaria o hino nacional para o seu cadáver.

— Eu sei que eu demorei, e sim, eu sei o que a senhora pensou em fazer comigo. — Ezequiel pigarreou. — o seu caso é um pouco complicado de se resolver senhora, então peço que, aconteça o que acontecer, permaneça em linha.

— Mas o que de mais pode acontecer?

Ao longe, no hall dos elevadores, barulhos de cães raivosos começaram a ficar mais altos. As saídas de emergência eram sutilmente guardadas pelos seguranças do prédio. A mafiosa se levantou para observar a operação que se iniciaria, Igor saiu de sua mesa e foi até o banheiro.

Quem observava pela janela podia perceber que um helicóptero da policia civil se aproximava do prédio.

— A...nada não senhora, só espere enquanto eu registro seus dados está bem?

Ezequiel não colocou no mudo, fazia questão que sua cliente soubesse o que estava para acontecer.

Os atendentes continuavam em suas chamadas normalmente, muitos nem se quer se importavam com o imenso contingente de policiais que apareceram na entrada da empresa. Alguns do setor de Ezequiel observaram preocupados, mas dois deles em particular apresentavam um nervosismo diferente.

— Fica de cabeça baixa, não sabemos o que pode acontecer. — Amanda sussurrava próximo a Ezequiel. — Esperamos que isso acabe logo.

— Ezequiel? O que está acontecendo?

— Calma senhora, nada está acontecendo.

A recepcionista apontou de longe onde ficava o setor de nosso herói, assim que o fêz o grupo de policiais começaram uma marcha em ritmada.

— Droga. — Falou Fabiana se levantando.

A garota arrancou o headset da cabeça levantou-se da cadeira em um salto e tentou flanquear o grupo e escapulir pela sala de elevadores. Alguns oficiais a seguiram de armas em punho. Desesperada e ofegante ela saltou por cima de um cachorro e atingiu o passadiço de saída, porém, antes que o elevador chegasse Fabiana foi atingida por um tiro de uma arma de choque.

Eu grito de dor reverberou como nos filmes de terror trash.

— Meu deus do céu estão matando alguém aí?

— Que? Isso ? — A garota gritava devido ao choque.— Não senhora, não foi nada, é que têm um amigo meu aqui que tava vendo a noite dos mortos vivos no celular e o grito que a senhora o ouviu…

— Mentira senhora, — Amanda tentava contar a cliente o que acontecia de verdade na central. Ezequiel tapava sua boca com a mãos, ela, em contra ataque lambia sua mão o que causava-lhe cócegas. Nosso herói liberou a boca de sua esposa que continuou. — Seu produto foi roubado por um de nossos colegas, Ezequiel e nossos superiores chamaram a policia e agora eles estão aqui. O grito que a senhora ouviu foi um deles que tentou fugir.

— Sua matraca. — Ezequiel meneou a cabeça em negativa.— Ela tá mentindo senhora, não tá rolando nada disso por aqui.

Naquele instante o setor de Ezequiel fora totalmente cercado.

— Mão na cabeça. — O policial anunciou a todos os operadores.

Nosso herói se levantou com a mão na altura das genitálias, Amanda pelvandou os braços do rapaz.

— A outra cabeça seu idiota.

Os policiais foram passando e vistoriando cada um dos funcionários, porem relutaram a revistar Amanda, pois a reconheceram como ex militar e a mafiosa Catherine, por que ela era a AlCatherione.

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— Você tá preso. — Anunciou o soldado ao algemar Antônio.— Você está sendo acusado de desvio de produtos, por consequência furto dos mesmos. Você e sua comparsa vão para o DP.

No telefone a mulher proprietária do produto escutava tudo sem acreditar.

— E é por que não está acontecendo nada imagina se estivesse.— A mulher largou o telefone e foi até a cozinha preparar pipoca. — Tenho que ser rápida, isso aqui é melhor que cidade alerta.