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Eu mal notei as duas últimas semanas passarem. O Festival já parece tão distante de ter acontecido. Tudo foi muito rápido para mim. Daya pegou uma gripe horrível e eu tive que dobrar meus turnos. Do trabalho para casa, de casa para o trabalho. Eu pensava, via e cheirava café quase o tempo todo. Confesso que sobravam algumas horas para um filme com Stacey, na casa dela ou jantares com Josh e encontrei, algumas vezes, com Peter à caminho de casa. Nesse meio tempo, ouvi pelo menos umas três vozes femininas no corredor e no resto dos dias... Acho que dormi pesado demais.

Fiquei feliz em ver Daya de volta, hoje, mas isso não me ajudou tanto. É dia de fechamento e contagem do estoque. Nunca fiz isso antes, exceto em algum exercício hipotético da faculdade e pensei que estaria livre disso, mas meu chefe, Mark, disse que todos ficaríamos até tarde, o que significa que ninguém poderia sair até acabar. Quando você começa a trabalhar, geralmente, eles dizem que você vai fazer um trabalho só, mas, na prática, não é bem assim que funciona...

Embalei e desembalei caixas. Contei pacotes, anotei, carreguei coisas. Na loja, somos apenas nós três, então alguém faz ideia de como estou cansada? Mark ofereceu uma carona, para nós duas e eu agradeci até com um abraço, porque eu não conseguiria chegar andando em casa.

Já está escuro quando saímos. Uau! Eu nunca saí tão tarde. Deve passar das oito e faz um pouco de frio, aqui fora. Entro no carro e vou assistindo as ruas cobertas de pessoas bem vestidas indo jantar em algum lugar. Geralmente, quando eu saio, há tantas pessoas de uniforme ou ternos, que eu pareço estar em outra parte da cidade, agora. Sorrio, sem perceber, ao ver a animação das pessoas lá fora. Tenho certeza que Josh me chamaria para jantar, se ele estivesse na cidade...

Josh! Nós estamos bem. Aconteceram "coisas" a mais entre nós. Posso dizer que avançamos muito desde então e estamos tecnicamente namorando. Não existiu bem um pedido, mas quando existe algo, você sabe. Já faz uns dias que ele precisou viajar para a Grécia, para trazer coisas específicas para o restaurante e usou sua viagem para se aprofundar em uma espécie de filme que precisa fazer para o seu trabalho de conclusão da faculdade. Ele me chamou para ir com ele. Posso me imaginar na Grécia... O mar, o clima tão mais quente, as casas brancas com flores em volta. Um sonho! Mas eu não podia pensar em abandonar meu trabalho esses dias.

Suspiro e vejo aquela entrada tão comum para mim, meu 310. Saio do carro, aceno, agradeço e entro. Bob não tem uma cara boa. Olho em volta e nada parece fora do lugar, então assumo que seja o elevador e caminho para a escada, quando ele me impede.

— Menina, há quantos dias você não pega suas correspondências? — Parece pensativo e isso me faz retornar à sua mesa.

— Eu não me lembro da última vez. — Faço careta. — O que houve, Bob?

— Vieram cortar a sua luz...

— O quê? — Arregalo os olhos e levo a mão para o cabelo. — Como assim?

— Disseram que tem quase 30 dias de vencimento e...

— Não! Digo... Sim! — Andei de um lado para o outro, até que paro. — Vieram cortar agora?

— Faz algumas horas.

— Eu não posso ficar sem luz, Bob. Eu tenho medo de escuro!

•••

— Moça, eu não posso passar a noite sem energia elétrica! Não tem alguma política sobre isso na Companhia de vocês? — Me sentei na escada e estou com a mão no cabelo, quase arrancando-o.

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— Senhorita Reed, eu chequei sobre isso e se puder fazer um pagamento programado por débito, essa noite e me passar o número da transação, religaremos em duas horas.

— Eu não tenho dinheiro no banco, espera. — Coloco a mão por cima do celular. — Bob, você tem o valor da conta que te falei no seu banco? — Ele nega com a cabeça e murmura algo sobre a poupança de Bruce. Volto à ligação. — Eu não posso fazer o pagamento na primeira hora de amanhã?

— Não é possível fazer o religamento sem o número da transação. Eu sinto muito.

— Tudo bem... — Fechei os olhos. Perdi a luta.

— Mais alguma coisa em que posso ajudá-la?

— Não, obrigada. Boa noite.

— Tenha uma boa noite, Senhorita Reed.

Desliguei e olhei Bob, sem esperanças e dei de ombros. Seu olhar era o mesmo que o meu e palavras faltavam, então apenas acenei e fui até o elevador, me arrastando para dentro dele, com um sentimento ruim de impotência. Era a minha primeira conta de luz e eu esqueci de pagar. Como? Eu me lembro de estar com ela em casa.

Droga! Penso no meu pai e em como ele faz todo esse procedimento sem esquecer nada. Tudo no débito, sem atrasos, sem cobradores atrás dele... Nada. Parece que meu subconsciente ainda se sente um bebê ou que eu acredito que a luz se acende quando anoitece e se apaga sozinha quando amanhece. Tudo normal! Ninguém paga por isso! E eu me sinto mais criança ainda quando sigo pensando em ligar para ele, esperando que ele dê um jeito nisso. Não posso voltar atrás, tão rápido. Não posso desistir de primeira.

Vejo os números no elevador e não sei bem porque subi, já que me conheço e não vou entrar lá. Preciso dar meu jeito, então saio e toco na porta de Stacey. Ela provavelmente vai rir de mim até não poder mais, mas eu preciso da ajuda! Ok. Eu sou uma mulher com medo de escuro, posso aceitar isso, mas abra essa porta. Toco a campainha algumas vezes e bato na porta em outras, mas ninguém sai. Agora eu estou com medo. Isso deve ser um pesadelo ou um filme de terror. Olho em volta e ninguém está com um machado para me matar. Menos mal.

Suspiro e bato mais uma vez, sendo interrompida por uma voz conhecida.

— Stacey saiu, já faz uma meia hora. — Era Peter.

— Você é o zelador do nosso andar? — Apontei em volta e dei um sorrisinho. Talvez Peter tenha um machado. Talvez ele seja o vilão do filme! Não ri agora, Rachel. Não ri! Tarde demais.

— Não, eu estava tentando dormir, senhora engraçadinha, mas achei que tinha morrido alguém aqui fora, pela quantidade de batidas aí. — Apontou a porta.

— Desculpa. Escuta... Você tem algumas velas?

— Depende. Encontro romântico?

— Cortaram minha luz.

— O que?

— Eu esqueci de pagar, tudo bem? — Abri os braços. — Você tem ou não as velas?

Ele não respondeu, apenas me analisou de cima à baixo, como sempre faz e se encostou à sua porta, abrindo-a e acenando com a cabeça, para que eu pudesse entrar.

Certo, finalmente conheci a casa de Peter. A sala deve ter o tamanho da minha, mas é impossível distinguir, com uma poltrona gigante quase tomando metade do lugar. Homens gostam dessas coisas para verem futebol, é um clichê. Há um sofá também, grande, óbvio, ele ia comprar algo que o coubesse deitado. Nós, mulheres, gostamos de comprar coisas que fiquem adequadas ao local ou que o deixe mais amplo, enquanto eles colocam qualquer coisa que caiba e que eles possam deitar. Isso é tudo sobre eles.

Seu apartamento tem a maioria das paredes em um azul que varia para o verde. É bem legal e diferente. Há alguns quadros e uma bandeira dos Patriots pendurada. Ele tem um amontoado de coisas sobre uma mesa com gavetas, no canto da sala, mas não consigo decifrar, agora. Quem deixa uma mesa assim na sala? Ah, claro: um homem solteiro, sem noção.

O legal dessa casa é que não saem mulheres pelos cantos, diferente de como eu pensei. Somos apenas ele, eu e... Um cachorro! Ele é preto e tem os pelos como de um poodle, mas eu acho que ele não tem raça. Late para mim e eu ajoelho, para brincar com ele. Ouço Peter mexer em algumas gavetas, na cozinha, mas não o vejo, apenas o ouço voltar para onde estamos.

— Vejo que conheceu Doc...

— Doc? Por que o nome do cachorro é Doc? — Fiz careta e ri.

— Lembra do Doctor Emmett Brown, de De Volta Para o Futuro e o cabelo dele? Quando encontrei Doc, os pelos dele estavam daquele jeito. — Sorriu e o apontou, mostrando as mãos vazias.

— Eu amo esse filme! Peter Clark resgatou um cão? Acho que depois dessa podemos deixar esse nome, é muito para assimilar. — Acariciei Doc e levantei. — E as velas?

— Sem chance, Rach... Lembrei que usei a última para derreter e consertar o cano do chuveiro. — Torceu os lábios. E eu não entendi bem a explicação, mas quis chorar.

— Tudo bem. Obrigada, vou descer e comprar algumas.

— Nem pensar. Você vai ficar aqui. — Fez uma cara de indignação.

— O que? — O que ele quer dizer com isso?

— Vai dormir aqui comigo, digo, na minha casa. O que um par de velas ia mudar para você e seu medo? Eu não me sentiria bem concordando com isso.

— Ok, você tem razão, não mudaria muita coisa. Sendo assim, acho que vou esperar Stacey voltar e dormir na casa dela.

— Rachel, não! Aqui.

Nos olhamos por um bom tempo, até que cansei de lutar, bufei e me sentei no sofá. Peter que não pense que eu não vi o sorriso de vitória no canto dos seus lábios quando ele foi rumo ao quarto. Doc o seguiu e eu fiquei, no canto do sofá, encarando o que vai ser minha cama pelas próximas horas. Eu tento me focar nas minhas próprias teorias de que um homem mantem coisas porque são confortáveis e não bonitas. Aquele sofá verde musgo não é nada bonito, mesmo, mas macio.

Estou movendo o traseiro para um lado e para o outro, quando Peter aparece na sala, me fazendo arregalar os olhos e dar um pulinho. Ele ver as minhas dancinhas e manias ridículas vão se tornar um hábito?

— O que você está fazendo? — Sorriu, como se contivesse um riso e jogou dois travesseiros, juntos de um edredom, no sofá.

— Testando minha cama. — Sorri também e me movi, outra vez. Ele já viu, mesmo.

— É boa?

— Sim... E eu só preciso de um travesseiro para dormir, mas obrigada.

— E eu preciso de dois. Sua cama não é essa, você vai dormir no meu quarto. — Apontou-o com a cabeça.

— Não é justo eu chegar e tirar sua comodidade por um medo bobo. Isso não vai acontecer. — Franzi o cenho.

— Não é justo eu deixar uma garota no sofá e você vai acordar em algumas horas para trabalhar. — Torci os lábios olhando para ele, visivelmente contrariada pela sua ideia e então ele continuou. — Sem discussões, Rach, anda logo, vá ficar confortável. Pegue uma roupa minha, prometo não perturbar você.

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Suspirei. Estou cansada demais para discutir com alguém. Esgotada, derrotada. Não gosto de depender das pessoas e isso foi o que mais fiz desde que cheguei. É como se eu não tivesse saído de casa e isso me dá um nó na garganta. Me esforço para não dar lugar ao choro que deseja atravessar meus olhos, enquanto me arrasto para o quarto e escuto Peter arrumar seus travesseiros, para então se deitar. Ele liga a televisão e eu entro, mas antes de fechar a porta, checo a sala. O sofá está de costas para mim e ele parece despreocupado. Eu tento fazer o mesmo.

Doc entra e eu desisto de fechar totalmente a porta, para que ele fique livre e mexo nas roupas de Peter. Será que alguma garota já vestiu suas roupas antes, sem ter ido para a cama com ele? Será que aquelas que vieram aqui, possuem essa liberdade de escolher algo direto do seu guarda-roupa? Há um sentimento vencedor em mim, porque imagino a resposta. Não sei porque me sinto assim, mas dedilho cada uma de suas camisetas até escolher uma camisa social, bem ao fim da lista. Ele não deve usar isso e me cabe como um vestido. Provo-a sobre meu corpo e parece ótima, rodo pelo quarto e dou uma risadinha, enquanto vou ao banheiro, me livrar daquele cheiro permanente de café que eu sou, durante a semana.

Banho tomado, devidamente vestida, me sinto outra! Deito, cautelosamente, naquela cama que não é minha, mas foi de muitas... Preciso confessar, esse sentimento aperta meu peito, mas se desfaz aos poucos, enquanto abraço o travesseiro e apenas sinto o cheiro dele. É doce, é intenso, é dele. Fecho os olhos e minha mente me trai, imaginando que é essa a sensação de estar deitada em seu peito. Que pensamento é esse? Sorte é que ele não dura, pois eu caio no sono rapidinho.

•••

São seis da manhã, quando meu celular apita. Eu não acordo essa hora, então percebo que Josh se perdeu no fuso horário e me acordou bem antes do que eu deveria. Mandou mensagem dizendo que sente minha falta e nada é igual sem mim em seus braços. Isso não é perfeito? Estou sorrindo para o celular, enquanto o desejo um dia ótimo e que ele volte logo, com alguns emojis finais de coração. Decido não contar à ele sobre o que me aconteceu, porque sei que ele ficaria chateado, por não poder me ajudar, então vou deixar essa história para depois.

Doc está dormindo ao meu lado e fico brincando com ele, tentando enrolar um pouco mais, antes de levantar da cama e noto que a porta está mais aberta do que eu deixei de costume, bem mais até e decido ir até a sala. O sofá já está arrumado e o barulho de chuveiro se faz presente. Certo, Peter madrugou ou saiu depois que eu dormi e chegou agora. Enfim, eu não tenho nada a ver com a vida dele, não é? Ele apenas me prestou um favor... Que eu vou retribuir, fazendo o café da manhã.

Espio a cozinha, parece maior que a minha e observando bem, há uma razão para isso: não há muitos objetos aqui. Ele não tem mais de três pratos e o mesmo em talheres. Aliás, ele deixou um prato de cereal com uma colher dentro de uma gaveta! Meu Deus! Estou rindo para a cozinha desajeitada e faço o que posso para arrumá-la, para então começar à preparar algo. Há ingredientes para uma boa panqueca, mas não há um lugar para misturar a massa. Pego a forma da batedeira e coloco todo o necessário dentro. Quando é o aniversário dele? Vou comprar alguns artigos de cozinha.

Esqueci completamente que ele estava no banho, quando comecei a cantar e fui interrompida pela voz grossa vindo do banheiro, chamando meu nome.

— Rach! — Ele está na porta do banheiro, todo molhado, coberto apenas pela toalha em sua cintura e outra, secando seu cabelo.

— Hey! — Tento não olhar aquele corpo, mas falho e vejo que ele faz o mesmo com o meu. Droga, esqueci de me vestir!

— Dormiu bem? — Sorriu e veio, rumo à cozinha.

— Bem e você? O que faz acordado tão cedo? Sua cama estava ruim?

— Eu durmo lá direto, acordei para comprar um café decente para você. Sei que não há nada muito legal por aqui. — Passou o dedo na batedeira. — O que está fazendo?

— Panqueca... — Sorri e mordi o canto da boca. Estou nervosa. Aquele corpo molhado me dá sensações diferentes.

— Adoro panquecas. Precisa de ajuda ou eu posso me vestir?

— A ajuda que você me dá, é parar de colocar o prato de cereal junto com a colher, na gaveta.

— Sobrevivência, Rach! — Riu alto. — Economiza meu tempo. — Beijou minha bochecha. — Já volto.

Estamos sentados, próximos ao balcão, comendo panquecas com mel e um suco de laranja. Nem acredito que consegui fazer essa mágica, mas Peter parece comer rápida e felizmente. Ele está com uma roupa confortável agora, o que penso ser seu pijama, mas ainda não tive tempo de me trocar.

— Ficou bom, Pete?

— É a coisa mais gostosa que comi nos últimos tempos... — Disse, de boca cheia.

— Mentiroso! — Ri.

— É verdade. Eu não como quase nada caseiro, isso foi legal, Rach, obrigado.

— Você foi legal comigo...

— Você merece. — Passou o polegar pela minha bochecha e beijei a ponta de seu dedo.

— Obrigada.

— Você fica linda dormindo, durma aqui mais vezes. — Disse, em voz baixa.

— Então você me espiou? — Arregalei um pouco os olhos.

— Só quis ter certeza de que você estava bem... E que não tinha chorado.

— Fiquei bem, graças à você.

Permanecemos sorrindo e nos olhando, enquanto seu polegar subia e descia pelo meu queixo. Aqueles olhos castanhos estavam tão doces e inocentes, que me atraíam ao lugar mais profundo nele. Peter é um homem bom, apesar do seu jeito misterioso e eu consigo ver que ele não quer me machucar. Eu me sinto tão bem perto dele. Tão única. E é exatamente por isso que pequenas coisas vindas dele, me alegram ou me abalam.

A campainha toca, me desviando do mundo paralelo em que acabei de ir e ele se levanta, indo até a porta. Será que ele esperava alguém? Escondo as pernas atrás do balcão e observo a sala, era Bruce, vindo buscar Doc para passear. Agora faz sentido... Alguém o ajuda à cuidar do cachorro, especialmente porque ele passa mais de 1/3 da vida dormindo. Aceno para o menino e ele parece um pouco surpreso em me ver aqui, mas devolve e sai com um Doc animado e abanando o rabo para ele.

É isso. Parece que é hora de ir. Junto a sujeira que fizemos no balcão e coloco tudo na pia para lavar, antes que os olhos bonitos me distraiam de novo, porém, Peter diz que ele lavará a louça, para eu poder me trocar e ir trabalhar. Direitos iguais, é algo que ele murmura.

É interessante ver um homem cuidando da cozinha, mesmo de um modo um tanto desastrado. James nunca faria isso. E por que pensei nele, agora? Balanço a cabeça e suspiro. Minha cabeça é uma confusão imensa, tal qual meu coração.

Coração é uma coisa difícil, não é? Nesse momento ele bate tão forte, como se eu tivesse experimentando algo que eu realmente quisesse. Como se eu estivesse exatamente no meu lugar. Meu sentimento por Pete cresce cada vez mais e sentir que ele me deixou fazer parte da sua vida por algum momento, é impagável. Eu adoro como nossa relação vai se desenvolvendo.

Eu adoro Peter.