Pov Jace.

Tem uma semana que Clary falou com Jocelyn e estava trancada no quarto com Magnus o dia inteiro só sair no para ver as crianças. Quase nunca falava com ninguém. Nem comigo, o marido dela. Eu sempre soube que a Clary era forte mas eu não queria que ela enfrentasse isso sozinha. Eu estava na biblioteca, Izzy saiu com Simon e as crianças para dar uma volta. Eu ouvi Clary gritar, isso para mim foi a gota. Deixei i livro cair no chão e corri até o quarto.
– Clary! Clary!
– Jace! JACE!
– Irmãozinho você está aí?
Eu me afastei da porta.
– Sebastian.
Eu chutei a porta com tanta força e ela quebrou. Eu encontrei Clary sangrando no chão e Sebastian olhando um vidrinho com sangue.
– Você não se cansa de perder não é falso irmão?
– O que faz aqui?
– Bom, visitinhas matinais. Todos os dias eu venho e fico com Clary. Ela nunca gritou nem ficou aterrorizada. Mas hoje em especia ela meio que se assustou com meu mandado.
– Clary jamais gostaria de estar ao seu lado. Ela jamais...
– Irmão acho bom tomar cuidado talvez Clary não goste tanto assim de você.
– Isso é mentira.
– Ah é? Clarissa se levante.
Clary se levantou graciosamente. Seus olhos estavam escuros. Ela estava possuída.
– O que você fez com ela?
– A mesma coisa que diz com você irmão. Só que não juntei ela comigo. Não quero ter TPM tão cedo assim.
– Você não faz ideia do que fez.
– Na verdade sei. Clarissa bata no Jace.
Clary se movimentou mas pude ver que estava lutando para ir contra ela mesma então ela tirou uma faca da sua cintura e cortou seu próprio pulso.
– O que você está fazendo Sua idiota?!
– Eu... Não... Pertenço... à você! EU SOU LIVRE PARA SER QUEM EU QUERO SER.
Clary entrou em uma bola de fogo celestial senti a nossa ligação ficar mais intensa do que nunca. O demônio que a possuiu foi queimado e Sebastian tacado para longe com o impacto. Clary então caiu de joelhos e de olhos fechados, eu corri e vi que nada tinha sobrado de demônio e sim só tinha a minha Clary ali.
– Clary. Você está bem?
– Sim eu... sinto muito.
Ela estava se debulhando em lágrimas.
– Amor, não precisa de desculpas. Nossa relação é baseada em distância e amor. Eu entendo mas vamos diminuir a distância, não aguento ficar longe de você.
– Nem eu. Eu juro que não fiquei com Sebastian. Ele fez uma coisa terrível que eu não...
– O que ele fez?
Ela olhou pro lado.
– Ai meu Deus Maryse vai me matar.
Ela ajeitou a blusa de manga comprida.
– Ajeitamos isso depois. Deve estar com fome né?
– Faminta.
Eu percebi que ela não estava pronta para falar sobre o que aconteceu. Não vou forçar ela a falar uma coisa que não está pronta para isso.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Pov Clary.

Estar possuída é como ter alguém dominando você é sentindo- se maior. Sorte que eu sempre tenho Jace. Eu olhava do balcão da cozinha do Instituto ele cozinhando e algumas vezes nas marcas vermelhas, roxas e algumas até pretas que Sebastian deixou em mim. Eu eatava com medo do Jace descobrir e falar que iria se separar e que ia acabar com a nossa relação pois alguns homens não gostam de ter outros ficando com sua mulheres. É estranho mas sinto que é isso que ele acha.
– Clary? Vai comer?
– Claro.
Eu aceitei de novo minha blusa era daquela de manga comprida que quase não esticam então tive que apertar as marcas que doíam muito para comer sem que Jace visse.
– Gostoso?
– Sim muito.
– Clary eu queria...
– Não quero mais. Estou satisfeita vou tomar um banho já volto.
– Espera!
– Oi?
– Me evitando ainda? Olha podemos resolver isso podemos dar um jeito...
– Jace eu te amo é só nisso que tem que se concentrar.
– Eu também te amo. E te quero junto a mim.
Ele estava desconfiando. Eu o beijei mas um beijo sedento e controlado.
– Senti saudade.
– Eu também.
– Vou tomar banho.
– Te espero em casa.
– Okay.