Palavras Perdidas

Crianças



Dentre quatro paredes escrevo
Mesmo ao olhar para céu
O pulsar do passado vem ao meu peito

Agora sei, agora vejo
Tal obsessão não podia ser amor
Era como uma doença pelo o que ficou guardado
Resquícios de uma paixão

Me vejo dentre quatro paredes azuis
Todo dia mesma rotina
Nada de novo
Mas sempre ao acordar uma esperança

Agora estou longe
Agora o passado já não é mais um pesadelo
Mas um sonho por onde passo
Sempre que o presente me decepciona

Passado que jamais voltará
Rostos que jamais verei novamente
Triste, mas assim segue a humanidade
Ainda pergunto se um dia cairá
A ficha que perdemos nossa humildades

Pouco a pouco morre um pedaço nosso
Pouco a pouco crianças somem
Somem de nossa alma
Nos tornamos maturo porém infelizes

Caí no esquecimento o que é sorrir por nada
O que há de ser a imaginação
Ser feliz sem se importar com o que aconteceu
Ou chorar quando se entristece, não guardando quaisquer rancor

Perdemos a arte de sermos honestos
Não com o mundo ou com as pessoas que amamos
Mas sim perdemos a vontade de sermos honestos com nossa própria existência, negando sempre... enlouquecendo por causas tão fúteis e aceitando que os outros digam o que você é

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