Unidos por um laço do destino

Desconfiança ou intuição?


Vartann adorou ver o ciúme queimando em meus doces olhos como uma chama ardente, para ele poderia ser um progresso, mas para mim era uma ousadia:

- Eu bem que poderia já que você me disse para não mantermos mais contato!. – Ta, eu errei, mais aquela mulher era uma piruá, sou mais eu.

- Eu... você não acha que aquela mulher é muito areia para seu caminhãozinho?

- Catherine, aquela é Suzanne Marshall. Minha ex-mulher!.- Como assim ex-mulher? Ele já foi casado e com aquela mulherzinha?

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- Eu não sabia que você já foi casado!

- Está com ciúmes!. - Disse ele soltando um sorriso convencido.

- Eu não...

Meu estomago começou a embrulhou, todos os três sanduíches e o copo de Milke-Shake estavam voltando, eu não pude aguentar e pus tudo pra fora em cima de Lou, sujando totalmente seu terno:

- Droga Cath!. - Disse ele se levantando rapidamente, estando completamente encharcado por vomito de uma grávida.

- Lou me desculpa eu não fiz de propósito!

- E agora, como vou fazer para pegar um taxi e voltar para o Departamento? Motorista nenhum vai querer parar para um homem coberto por vomito.

- Eu acho que posso te emprestar algumas roupas de meu falecido marido, mais acho que vão ficar um pouco largas!. - Ed era mais cheio que ele, e Vartann era muito mais alto.

- Falecido é?. - Perguntou ele com receio. – Tudo... tudo bem.

- Já sabe onde fica o banheiro.

Em alguns minutos Vartann desceu as escadas com algumas roupas que estavam bem frouxas em seu corpo, eu não me aguentou e cai na gargalhada:

- Para Cath.

- Me desculpe, eu não pude evitar.

- Certo, agora vamos falar de um assunto mais serio. - Disse ele me puxando pelo a mão e se sentando ao meu lado no sofá.

- Qual?

- O que está acontecendo com você! Você já foi ao medico saber o que está provocando essas tonturas e esses vômitos?

- Não, porque eu sei que isso é só um resfriado.

- Mas você não apresenta sinais de quem está resfriada.

- E você agora é medico?. - Perguntei com arrogância. - Olha Lou, eu não vou a medico algum por que eu sei que isso não passa de uma bobagem.

- Está bem, você quem sabe, não posso obrigá-la a fazer algo que não quer.

- Isso mesmo você não pode!

- Bem, agora eu preciso ir, devolvo depois as roupas de seu marido. - Vartann não podia mesmo me obrigar a nada, mais sabia de alguém que podia, ele não seguiu para o Departamento mais sim para o laboratório para procurar Gil.

- Hey Vartann, o defunto era maior? Onde arranjou essas roupas caras?

- Muito engraçado Brass, mas onde está o Grissom?

- Eu acho que está na sala dele. - Louis foi em direção a sala do amigo, quando o encontrou, Gil olhou assustado para as roupas que ele vestia.

- Grissom, preciso falar com você!

- Claro Louis, sente-se. O que ouve?

- Grissom, você tem que convencer Catherine a ir ao medico. Estou muito preocupado com ela. – Confesso que isso foi muito gentil da parte dele.

- E o que ela tem?

- Está sentindo tonturas e vomitando.

- Ah é verdade, ela me disse que era apenas um resfriando.

- E eu suspeito que não seja isso. Quando foi que ela começou a apresentar esses sinais?

- Acho que há um mês atrás.

- Grissom, um resfriado não dura por um mês, por favor, convença-a de ir ao medico, ela é muito teimosa e não me escuta, talvez escute você.

- É por isso que está usando essas roupas com uma numeração maior do que a sua largura e menor também do que a sua altura?. - Perguntou Gil olhando para as calças pescando nas pernas do amigo.

- Sim é, ela colocou tudo que havia comido para fora e em cima de mim.

- Está certo, eu tentarei convencê-la.

- Obrigada, agora eu preciso voltar para o Distrito e pegar meu terno de reserva no armário.