Eu não Amo Chuck Bass

Última Chance


http://www.youtube.com/watch?v=pGOMP8DMl0M|| When I look at You - Miley Cyrus

Blair Waldorf

“- Você não pertence ao Nate. Nunca pertenceu, nunca pertencerá. – Ele disse me puxando para mais perto.

- Você não pertence a ninguém...”.

Pare de pensar nele, Blair. Pare de pensar nele!

“- Você tem certeza disso? – Eu tinha. Eu nunca estive tão certa de algo durante toda a minha vida.”

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Lá estava eu, sentada no aeroporto olhando para as próprias mãos esperando que meu avião finalmente partisse. Eu não podia guardar essas lembranças. Eu estava esperando um vôo para Paris e já tinha aceitado a idéia de construir uma nova vida. E Chuck Bass definitivamente não estava nela.

“- O jogo só acaba quando eu disser. – O tom que ele falava me assustou.

- Então se divirta jogando sozinho. – eu parti. Mas não sabia o que estava por vir.

“- Na verdade, você não tem a mim.

- Basta. – lutei contra meus próprios olhos que começavam a marejar.
- Tentarei ser mais claro. Você fascinava, quando estava bonita, delicada.. e intacta. Mas agora você está tipo uma das árabes que meu pai costumava possuir. Que usava e depois jogava fora. Eu não te quero mais, e eu não imagino o porquê de alguém querer. – ele disse com frieza. Eu decidi: a partir desse dia, Chuck Bass não faz mais parte da minha vida.”

“- Você gosta de mim? – Quem diria. Chuck apaixonado... ou não.

- Defina gostar. “

Meu celular tocou. Hm.. era a Serena. Sim, eu tinha avisado ela sobre a viagem, e depois de ameaçar me prender em um hospício, arrancar o trem de pouso do avião e várias outras coisas bizarras, ela finalmente entendeu que o melhor para mim era ir para ficar um tempo com o meu pai. Quem me assustou foi a Dorota. Ela simplesmente disse que eu ia cometer o maior erro da minha vida fugindo. Eu não ia “fugir”. Era só uma temporada inofensiva na França! Passando na frente da Torre Eiffel, comendo macaroons, passando pelo arco do triunfo e vendo a catedral de Notre-dame. Ia fazer bem para mim passar mais de um mês sem ver o Chuck. Atendi o celular torcendo para que a S. não tivesse mudado de idéia.

- Alô? – ouvi um suspiro aliviado vindo do outro lado da linha.

- Alô? Blair, você não desistiu dessa idéia maluca, desistiu? - ri calmamente da esperança na voz da S.

- Não Serena, e não tem nada de maluca. Vai ser bom e você sabe disso. – ouvi um suspiro. Dessa vez, parecia um suspiro triste.

- Ok, b. Me ligue quando chegar. Eu te amo. – Desligamos. Eu tinha que mandar as lembranças para longe.

ENQUANTO ISSO...

http://www.youtube.com/watch?v=y_FdpK2KGTU || Apologize - Justin Timbaland

Chuck Bass

Olhei no relógio. Eu tinha exatamente 27 minutos. Meu motorista me chamou de maluco e ainda está murmurando alguma coisa. Quais eram minha chances de cruzar NY em 27 minutos? E achar a Blair em um dos maiores aeroportos da América? Mas deixar ela fugir de mim de novo estava fora de cogitação.

- 7 letras. 3 palavras. Diga, e eu sou sua. – se fosse preciso para ela ficar, eu falaria.

- Eu... eu... – Vamos fale!

- Obrigado, era tudo que eu precisava ouvir. – E ela saiu, sem olhar para mim.”

- A pior coisa que você já fez, o pensamento mais sombrio que você já teve. Eu estarei ao seu lado para qualquer coisa.

- E por que você faria isso? – eu perguntei.

- Porque... eu te amo. – Ela disse. Mas eu não estava pronto para responder.

- Bom, isso é uma pena...

Olhei no relógio de novo. Estávamos passando pela ponte do Brooklin. Talvez desse tempo. Talvez eu ainda tivesse alguma esperança.

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– Olha, eu sei que fiz coisas horríveis, até mesmo para mim. – Eu tinha noção das coisas que tinha feito.

- Quer dizer postar na Gossip Girl sobre a nossa vida sexual e me comparar com o adorável cavalo velho do seu pai? – Ela disse, irônica.

- Qual o seu ponto? – Eu pedi.

- Qual o seu?

4 minutos. Era esse o tempo que eu tinha para entrar no aeroporto, achar a Blair e impedir que ela partisse. Nem que para isso eu precisasse roubar as malas dela e seqüestrá-la.

Entrei correndo no aeroporto e vi aquele monte de cabeças na minha frente. Eu não tinha tempo. Fui até um balcão qualquer.

- Qual o portão do vôo... – qual o vôo mesmo? – Para Paris? – Merda, qual o número da porra do vôo!

- Desculpe senhor, só posso lhe dizer se tiver o número do vôo. – Pensei em procurar o comprovante, mas não tinha tempo. 2 minutos.

- Eu sou Chuck Bass, você deve saber o que isso significa, então, diga a porra do portão da porra do vôo.

- Desculpe senhor eu... – ouvi, no meio da milhares de vozes a minha última chance.

Senhores passageiro do vôo 6475, Nova York para Paris, linha aérea Air France, por favor, se dirigam a plataforma de embarque 4 portão A. Obrigado.

Corri sem olhar para trás. Ela não ia me escapar dessa vez. Não mais uma vez.

Blair Waldorf


Ouvi o chamado do aeroporto e me dirigi até o portão 4A. Era como se minha vida estivesse sendo deixada nesse aeroporto. Pensei em recuar. Em voltar para casa, ou talvez procurar o Chuck. Não Blair, siga ao avião. Passei pelos portões do embarque, pelo Raio-x e todas aquelas parafernálias de segurança. Peguei minhas duas malas e segui até o grande pátio onde estava meu avião. Meu novo futuro. Iria levar as malas comigo. Ouvi alguns gritos, provavelmente de parentes se despedindo, e ignorei. Andei mais um pouco. Quando estava subindo as escadas para entrar no avião, percebi que faltava um detalhe. Detalhe, ha. O pequeno detalhe: minhas malas. Desci as escadas na esperança que minha cabeça oca tivesse deixado elas antes de subir as escadas. Não estavam lá. Ouvi mais alguns gritos de saia daí. É claro que esses funcionários são muito insensíveis. Nenhuma chance de deixar meu DVD da Bonequinha de Luxo Especial nesse aeroporto.

- ESPEREM, SÓ ESTOU PROCURANDO MINHAS...

http://www.youtube.com/watch?v=g8z-qP34-1Y || With Me - Sum 41

- Por acaso está procurando isso, Waldorf? – Ai. Meu. Deus. Bela hora para começar a delirar, Blair. Virei lentamente para trás, esperando ver minhas malas. Mas além das minhas malas, vi o que eu mais queria ver agora: Chuck Bass.

- O... O... – PARE DE GAGUEJAR! – O que está fazendo aqui? – ele deu um leve sorriso. Parecia suada... e cansado. Mas estava simplesmente... ok Blair, você ainda tem um avião para pegar(?)

- Além de cruzar NY em menos de 30 minutos, invadir plataformas de embarque, correr de seguranças, roubar malas de senhoritas esquecidas? – Eu ri. Nossa, ele tinha feito... tudo isso, por mim?

- É, além disso. – Ainda não era suficiente. Se ele me dissesse que abriu as águas do mar Morto ainda não seria suficiente. Não para mim, e não agora.

- Vou tentar fazer isso do jeito certo dessa vez. – Ele soltou um suspiro nervoso enquanto se ajoelhava (naquele chão imundo de aeroporto) e tirava algo do bolso. – Eu sei que eu já te causei muita dor. – Verdade. – E eu sei que você jurou nunca mais me perdoar. – Verdade. - E é por isso que eu fiz tudo que eu fiz. Meu motorista ainda quer me matar por ter feito perder alguns pontos na carteira. – Ah, o motorista do Chuck não era uma pessoa muito dócil. Deve ser por isso que eles se dão tão bem. – B., eu estou aqui, ajoelhado no meio de uma plataforma de embarque, impedindo um avião de decolar, para pedir que você não entre nesse avião, e fique aqui, comigo. Comigo. Como minha namorada. – Ele estava seguro. Era como se tivesse pensado em como falar. Era como se... era como se ele realmente tivesse certeza do que queria. Olhei para a nossa volta. Pessoas estavam na janelas do avião. Outras nos grandes vidros do aeroporto. Algumas que ainda não haviam embarcado estavam em nossa volta, alguma chorando. E os seguranças estavam parados, acho que eles não sabiam o que fazer.

- É só isso? – Eu disse com um pouco de indiferença. Quer dizer, com a indiferença que eu consegui colocar na frase.

- Eu te amo. – Sorri. Um dos poucos sorrisos sinceros que eu dei hoje. Não deixei ele me mostrar o que tinha na caixinha. Não era preciso. Agora. O beijei.

Bom, depois de sermos retirados da plataforma de embarque, fomos para minha casa. Eu pedi para ele me mostrar o conteúdo da caixinha, mas ele disse que agora, só iria mostrar na minha casa.

- Mas como você soube da... – Ele me olhou como se fosse alguma coisa obvia. – Dorota. – Eu gargalhei discretamente. Chegamos em casa e a Dorota praticamente pulou em cima de mim. Aquele sotaque polonês que era tão charmoso em certas horas, quando ele ficava nervosa se transformava em um dialeto quase indecifrável.

- Repita Dorota. – Eu disse enquanto era esmagada por ela. – E para de me abraças, está amassando minha roupa. – Ela se afastou, ainda com um sorriso (enorme) nos lábios.

- Eu sabia que o Sr. Chuck conseguiria te impedir. Entrem! Sua mãe ficará feliz em saber que voltou. - Seguimos até a sala onde ela e Cyrus estavam sentados. Ele havia voltado de viagem a pouco.

- Blair! Querida, o que está fazendo aqui? – Ela perguntou emquanto me abraçava. Chuck entrou na sala com um singelo sorriso no rosto.

- Resolvi ficar, mamãe. – Ela olhou para o Chuck, como se entendesse que foi ele que me fez ficar.

- Yupi! – Cyrus disse enquanto se levantava do sofá. – Vamos comemorar fazendo Krupnick.– ele disse indo para a cozinha.

- Esperem. Eu... quero fazer uma coisa antes. – Ele se ajoelhou (novamente) na minha frente a abriu a caixinha. Lá estava um anel, que eu reconhecia como um Jean Schlumberger da Tiffany’s. - Primeiramente, eu quero pedir autorização para namorar a Blair. – Sim, eu estava me sentindo como em um filme da Audrey Hepburn. Eles, obviamente, disseram sim. Cyrus exclamou mais algumas coisas. Provavelmente em judaico, pois não compreendi uma única palavra. – E agora, quero pedir para fazer uma viagem com a Blair. – Oh. My. Effin. God.

- Viagem, para onde? - Eu pedi enquanto ele colocava o anel em um dos meus dedos.

- Uma viagem que estou te devendo há algum tempo. Mas ao invés de Toscana, pensei em um lugar mais exótico. Você conhece Amsterdã? – Ele me pediu enquanto mostrava duas passagens para Amsterdã. Data? Amanhã, as 12:00. – Então, aceita ir? – Eu sorri e continuamos andando. Minha mãe falava com Cyrus, dava alguns pulos, mas preferi ignora-lá.

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- Essa viagem será como uma lua-de-mel, Bass? – Ele me encarou com um sorriso malicioso nos lábio.

- O hotel tem uma ótima cama. – Tapa. – E uma ótima vista para um campo de tulipas. – Sorriso.

- Ei, Amsterdã tem aquelas vitrines de prostitutas, não? – Ele assentiu com a cabeça. – É por isso que você quer ir para lá? – Eu pedi arqueando uma sobrancelha.

- Talvez. – Dei mais um tapa nele e simplesmente me emburrei. - Claro que não. Se eu quisesse ir para lá por causa disso, não levaria você. – O encarei com olhar enfurecido, mas um sorriso involuntário nos meus lábios. É, acho que vou ter que me acostumar com isso. Afinal, ele é Chuck Bass.

- Dizem que lá tem ótimas lojas. – Meus olhos brilharam. É, ele vai ter que se acostumar com isso. Afinal, eu sou Blair Waldorf.

- Isso se nós sairmos do quarto. – Ele me beijou de novo. É, parece que vocês vão ter que se acostumar com isso, afinal, somos Chuck e Blair, e nada pode mudar isso... por enquanto.

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