Eu estava flutuando no limbo, tentando em vão acordar. Meu cérebro ordenava que meus olhos se abrissem, mas estes pareciam possuir vida própria e se recusavam a obedecer. Foi quando eu ouvi uma voz serena e meu corpo todo relaxou. Era Joaquim que falava com a Vitoria.

--Como ela esta? – ele quis saber preocupado.

--No momento dormindo por conta do calmante, a pressão estava muito alta, pelo que vi ela discutia com a tia.

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--Com a tia? Mas elas parecem se gostarem tanto.

--Eu também não entendi, quando vi a tia estava gritando com ela e logo em seguida ela desmaiou.

--A mãe sabe disso?

--Ainda não, o medico me disse que ela pergunto sobre a demora da filha mas ele acho melhor não fala, para ela não se preocupar. E a proposito parabéns!

--Parabens pelo que?

Finalmente meus olhos me obedeceram e resolveram abrir.

--O que aconteceu?

--Finalmente Alice, você desmaiou.

--Joaquim o que faz aqui?

--A Vitoria me ligou pedindo para mim vim.

--Entendi, cade a Clarrisse?

--Sua tia? Quando você desmaiou ela resolveu ir embora com o filho.

--Era de se esperar, depois de tudo que me disse...

--O que ela te disse querida?

--A mascara dela caiu, Vitoria teria como você não deixar ela e nem o Eduardo verem minha mãe?

--Claro que sim, mas por que?

--Ela não é a santa que pensávamos, mas deixa isso pra la, posso sair daqui? – perguntei me sentando.

--So vou chamar o medico, espera um pouco.

--Você está bem?

--Sim, so estou um pouco enjoada.

--Isso era de se esperar! No seu estado é completamente normal. – disse o medico entrando.

--Que estado doutor?

--Vai me dizer que não sabe?

--eu não sei não doutor.

--A Vitoria me disse outra coisa..., mas não me importa a senhorita está gravida!

--Gravida!? – perguntou o Joaquim incrédulo.

--Não pode ser...

--Alice, para de mentir já desconfiávamos disso. – falou a vitória quando entrou me contrariando.

--Então era por isso que você faltava as aulas?

--Depois conversamos, doutor já posso sair?

--Pode sim, so peço que venha semana que vem para uma consulta.

--Pode deixar doutor, agora vou ver minha mãe.

Fui em disparate para o quarto dela, no momento não estava afim de dar explicações.

--Filha, por que veio correndo?

--Nada não, é que percebi que já fazia tempo que sai daqui estava com saudades.

--Essa desculpa não foi boa, mas tudo bem. Por que demoro tanto?

--Estava falando com o Joaquim, e acabei perdendo a hora.

--Te entendo querida, aquela mulher foi embora?

--Sim mãe, e quer um conselho? Não de muito importância a ela.

--Mas você disse que ela e minha irmã.

--Sim mãe e é verdade, mas ela não é do bem, so fica perto de você por interesse.

--Acho que entendi.

--Licença? – disse o joaquim entrando.

--Esse que é o seu namorado né?

--Sim sou eu, senhora.

--Não precisa de tanta formalidade.

Ele se aproximou de mim e sussurrou:

--Não pense que espancou – simplesmente concordei com a cabeça.

--Filha, quando poderei sair daqui?

--Eu não sei, mas imagino como deve estar sendo chato para você ficar na cama.

--Você nem imagina.