Mesmo depois de um ano ? - Hayffie

Capítulo 11- Uma dose de amor por favor garçom.


Pov. Haymitch
~ Puta merda, que dor. Alguém me mata ~
Luto contra meu corpo para conseguir abrir os olhos parecendo que a cada esforço a claridade do dia me cega. Me sento dando um gemido de dor nas costas e passo a mão por minha nuca.
— Sofá idiota.. Poderia ter comprado um melhor.
— O sofá não seria tão idiota se alguém tivesse subido e ido dormir na própria cama. - Diz uma voz fina com sotaque descendo as escadas com uma camisa jeans e calça preta de sapatilhas descendo as escadas rindo.
— Xiiiuuu... Silêncio.. Seu sotaque vai estourar meus tímpanos- digo lavando meu dedo indicador até minha boca monstrando um sinal de silêncio e fecho os olhos pela dor de cabeça mas ela só ri mais.
— Tenho dó de vocês que bebem. Como conseguem ? Se entopem de litros de álcool e acordam nesse estado deplorável no outro dia. Pra que ? Pra nada. - Ela diz caminhando até a cozinha passando reto por mim e não sei porque motivo me levanto indo atrás dela.
— Docinho, você não sabe o que está perdendo, essa belezinha aqui faz você esquecer de tudo.
Ela para a minha frente com um olhar de reprovação.
— Não Haymitch. Ela faz você esquecer na hora mas de manhã volta tudo de novo e ainda vem uma ressaca de bônus.

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Pov. Effie
Havia acordado bem naquela manhã, me vesti de maneira confortável pois não sabia o que fazer, resolvi descer e ver se tinha algo para comer pois os barulhos do meu estômago já estavam maiores do que os do meu despertador. Encontro Haymitch acordando e começo a rir pois ele teria um dia de ressaca, não é tão engraçado quando você se lembra que quem terá que cuidar dele é você. Mas mesmo assim ri e segui em uma discussão sobre bebida com ele. Assim como as 817327 vezes que já havia discutido com ele sobre isso, porém o idiota que antes estava morrendo de dor de cabeça está rindo para mim naquele exato momento e diz na maior cara de pau:
— Você reclama mas eu não me lembro de ter pegado no sono com uma coberta que não tiro do meu guarda-roupa faz séculos.- Ele dá um sorriso do tipo " agora eu te peguei " o que me faz ficar vermelha como um morango.
— Aah.. Sobre isso.. Achei que estivesse com frio já que o inverno iniciou.. E.. - ele não me deixou terminar de falar e colocou seu dedo indicador sobre meus lábios o que me faz ficar trêmula.
— Xiu docinho, eu sei que se preocupa comigo, e, mesmo neste estado "deplorável " como diz certo alguém da capital que eu conheço, agradeço. -E assim ele se estica e me dá um beijo na testa.
— E Certa noite um certo alguém do distrito 12 disse que um beijo na bochecha não era suficiente e agora foi me dar um testa. Vai entender.. - Xeque Mate !! Me viro rindo vitoriosa e vou até a geladeira. Abro a mesma vendo que não havia praticamente nada, somente alguns ovos. Opto por fazer um omelete e quando me viro vejo que Haymitch está olhando para minha Bunda.
— perdeu algo aqui Abernathy ? - digo raivosa.
— Se eu te dissesse o que eu gostaria de perder aí... - Ele na maior cara de pau se vira caminhando até a sala gargalhando me deixando de boca aberta com os ovos na mão.
— Haymith Colemman Abernathy !!!!
Só consigo escutar mais risadas e irritada acabo derrubando um dos ovos no chão. Deixo ele ali pensando
~ quem vai limpar essa porcaria vai ser ele ~
Após alguns minutos e 5 ovos gastados faço um omelete, corto o pão em pedaços e coloco sobre a mesa junto de duas xícaras de achocolatado.
— Haymitch, vem comer logo.
Ele aparece na porta da cozinha com o sorrisão mais faceiro já visto E diz na voz mais fina e bons possível:
— que bonitinho ! A Barbie sabe cozinhar e.. Por que tem um ovo jogado no chão ?
— Isso vai ser seu trabalho pra depois do café da manhã. Limpar o chão.
— Só me diz uma coisa boneca, por que eu limparia SUA sujeira ?
— Você é o motivo deu ter causado ela boneca.
— Ah claro. Entendi, tudo bem.- Ele caminha sorrindo misterioso até mim enquanto eu, dou passos para trás mas acabo trombando no armário que agora se encontrava atrás de mim.
Pov. Haymitch
~Ela acha que eu vou limpar aquele chão de ovo podre porque eu fiz uma brincadeirinha com ela ? Faça me o favor.. Ela quer brincar com fogo ? Ok, ela pediu pra se queimar. ~
Caminho até ela fazendo suspense em meus passos, a vejo trombar na prateleira e aos poucos estou quase grudado a ela. Aproximo meu rosto do seu e ela fecha os olhos tremendo. Acho Effie a coisa mais fofa que Deus criou, ela tem medo até de uma formiga se for possível e era nítido seus olhos falhando ao fecha-los e seus lábios trêmulos:
— Hay-haymitch-ch. O que-que vo-você tá fa-fazendo..? - rapidamente, lutando para não rir, taco o pouco de farinha que havia alcançado do armário atrás dela.
A cara dela foi a melhor, eu não conseguia parar de rir com seu rosto e o chão brancos.
— VOCÉ É IDIOTA OU JÁ NASCEU ASSIM ? - Ela grita olhando em volta com os olhos pulando de raiva.
— Ahn.. Então, você me fez fazer isso, como alguém disse, vai ter que limpar.
— Ok, Haymitch Abernathy aprendeu a usar psicologia reversa, já é um bom começo criança ! - Ela diz andando até mim com um punhado de farinha na mão e aos poucos vou andando para trás, porém no momento em que ela joga a farinha em mim eu deslizo rápido demais e acabo escorregando no ovo fazendo com que eu caia rapidamente igual uma criança no " escorrega sabão" , no mesmo momento agarro o braço dela com um pouco de força eu diria e ela cai junto porém em cima de mim.
A cozinha entra em total silêncio e só conseguimos olhar um para o outro com expressões sem representações de sentimentos ou emoções que em poucos segundos começam a se tornar sorrisos. Eu ria como nunca ri em anos e digo o mesmo dela. Nunca havia visto Effie tão risonha e brincalhona como naquela manhã.
— para alguém de ressaca, uma deslizada dessa não deve ser nada legal.
— Depende da companhia, se não tivesse uma linda e irritante loira em cima de cima com certeza eu estaria chingando até o coitado do gato do Peeta. - E mais uma vez caímos na gargalhada porém ela, vermelha de vergonha.
— Você não presta Abernathy ! - ela pega um pouco de farinha do chão passando um pouco pelo meu rosto.
— faltou um pouco de farinha aqui. - ela diz ainda rindo, entretanto sou mais ágil e inclino minha cabeça.
— acho que tem excesso de farinha aqui ó. - e a beijo calmamente, ela se assusta um pouco fazendo com que eu prolongue o beijo até se acostumar e se render. Me sento agora com ela em meu colo, em um carinho enorme que só Effie possui ela pousa sua nuca sobre a minha passando seus delicados e gélidos dedos sobre minha barba e foi assim que tudo aquilo ocorrido fez eu esquecer do passado. Effie estava certa, uma dose de bebida não me faria esquecer, mas sim, uma dose de amor e carinho.

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Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.