Primeiro dia de aula na nova escola.

Os dias se passaram rápido eu nem sai da minha casa para conhecer absolutamente nada.

Acordei cedo para arrumar minha roupa para ir para a escola. Coloquei minha calça jeans de sempre, clara, uma blusa de mangas cumpridas azul escura, meu tênis All-Star. Peguei todos os livros e fui para a cozinha. Meu irmão estava de pé também, arrumado. Nós dois ainda estudamos, na verdade ele terminará primeiro que eu a escola, já que ainda tenho 17 anos de idade e estou no segunda ano do ensino médio.

— Pronta perguntou ele? Se levantando com as chaves do seu Opala.

— Pronta? Perguntei olhando para as chaves.

— Sim, eu levarei você todos os dias, considere uma carona. Brincou ele.

— Claro. Sorri.

Sentei sobre a cadeira e comecei a tomar meu café da manhã. Minha irmã acordou toda arrumada.

— Onde vai assim? Perguntou Johnny.

— Estou indo trabalhar. Disse ela pegando uma maçã.

— Trabalhar, onde arrumou tempo para procurar emprego por aqui?

— Na verdade não é aqui, em La Push, é um Forks, e arrumei antes de virmos para cá. Sorriu para ele. - Eu não estudo mais, lembra?

— Claro. Disse ele. - Vai querer carona.

— não, papai vai me levar. Disse ela olhando para o nosso pai entrando na cozinha. - Não é pai, ou melhor, novo Xerife de Forks.

Engasguei com o suco.

— Xerife? Perguntei em meio ao engasgo.

— Sim, Charlie o antigo xerife pediu aposentadoria e eu fui transferido para ocupar o seu lugar. Sorri.

— Esse era o motivo de virmos para cá? Perguntei.

— Um deles. Sorriu olhando para Johnny. - Vamos filha? Perguntou para Jessie.

— Claro. Sorriu ela. - Tenham um ótimo dia de aula crianças. Disse nos provocando.

Ela beijou minha cabeça e mostrou a língua para Johnny que fez o mesmo.

Dez vez em quando ela é muito legal com a gente. mais outras vezes... parece uma leoa.

me despedi da minha mãe após escovar os dentes e sair do banheiro. Entrei no carro do Johnny e fomos para a escola da reserva. Quando cheguei todos ficaram olhando em direção ao carro do meu irmão. Não sei se é por causa que ele é bonito, ou se é por causa do ronco.

Saímos do carro.

A meninas pareciam que estavam entrando no cio, só de vê-lo. Sei que meu irmão é lindo e tudo mais. Só que não precisa disso tudo.

Ele se sentiu o máximo com os olhares femininos.

Os meninos também me olhavam, mais eu sempre estava de cara fechada. Não estou aqui para me atracar com nenhum deles, e sim para estudar. Entrei dentro da escola e fui ao meu armário.

O pior não foi isso, foi depois. O professor de Química fez o favor de nos apresentar para a sala inteiro. Depois que me deu instruções ele me indicou um lugar vazio ao lado de um garoto.

Forte, de cabelos escuros combinando com os olhos, uma face muito seria e uma pele avermelhada. Aliais todos aqui tem essa pele, só eu que sou a branquela.

— Veio do Canadá? Perguntou ele.

Sua voz era intimidadora mais ao mesmo tempo suave.

— Não, de Neah Bay. Sorri.

— Estranho, pela cor da pele achei que viesse de lá, ou até mesmo de Forks. Franziu o cenho. - Mais tudo bem. Estendeu sua mão. - Sou, Christian Wayne, mais pode me chamar de Chris, ou Christian mesmo. Sorriu.

Apertei sua mão por segundos.

— Sou Amanda Daley, mais pode me chamar de Nanda. Sorriu. - É como todos me chamam.

— Claro, Nanda. Disse brincando.

Passamos a aula de Química inteira vendo células de todo o tipo de planta. Confesso que estava gostando daquela aula com ele.

Christian é muito legal e inteligente. Estamos nos dando muito bem nessa parte de inteligência.

O sinal tocou e saímos da sala. Olhei no papel e iria ter aula de Educação Física.

— Edu? Perguntou ele ao meu lado me assustando.

— O que? Perguntei assustada.

— Educação Física. Disse ele.

— Assim, onde fica a quadra?

— Vou lhe mostrar. Disse ele dando passagem para mim.

— Obrigada. Agradeci sorridente.

Ele me levou até o ginasiano onde já havia alunos.

— Divirta-se. Disse sarcastico.

— Claro. Disse desanimada. O observei ir embora. Olhei para a arquibancada e vi uma menina lendo um livro quieta. Subi os lances de escadas da arquibancada e me aproximei dela. - Posso me sentar ao seu lado? Perguntei.

Ela me olhou.

Seus cabelos eram ruivos e seus olhos azuis e roupas pretas.

— Claro. Sorriu ela toda animada. Retirou suas coisas onde eu ia me sentar.

— Obrigada. Sorri.

— De nada, geralmente as pessoas não sentam ao meu lado, e quando sentam não gostam. Disse triste.

— Mais por que? Perguntei confusa.

— Por que estranha. Disse ela.

— Estranha?

— Sim, tenho cabelos ruivos, uso roupas preta e um comportamento muito quieto o que é basicamente chamado de estranho. Sorriu.

— Bobagem. Disse me encostando no outra lance de escada atrás de mim. - Você é mais interessante que qualquer um por aqui, acredite. Sorri.

— Obrigada, e... quer se juntar a mim no inverta-lo?

— Claro.

Ela sorriu muito feliz.

— Como se chama? Perguntou.

— Amanda, mais pode me chamar de Nanda, e você?

— Melissa, mais pode me chamar de Lisa. Sorriu.

Ela está tão animada comigo ao seu lado, que não consegue esconder o sorriso.

Retiro o que disse sobre não gostar daqui, e se não disse provavelmente pensei, retiro esse pensamento também.

— Menina nova? Uma voz chata e insuportável me chamou.

— Sim? Olhei para ela.

Loura de olhos azuis bem claros e roupas muito escandalosas.

— Quer jogar conosco? Disse ela olhando para Lisa a enojando.

— Não muito obrigada, prefiro ficar com a minha nova amiga.

— Tem outra meninas melhores para ser sua amiga.

— Eu sei mais prefiro e Lisa. Sorri.

Ela sorriu sarcasticamente e saiu.

Menina chata. Lisa é bem melhor que ela.

— Pode ir, eu fico aqui. Disse Lisa triste.

— Não, eu prefiro ficar aqui. Sorri.

Ficamos a aula toda vendo e lendo o seu livro juntas.

Posso dizer que fiz nova amiga.

No intervalo já com a bandeja de comida sobre a mesa nós duas conversamos tranquilamente.

Quando o meu irmão chegou olhando feio para Lisa.

— Quer se sentar comigo mana? Perguntou enojando Lisa com os olhos.

— Não, estou bem aqui com a minha nova amiga, Lisa. Sorri. - Lisa, esse é meu irmão Johnny e Johnny essa é minha amiga Lisa.

Ele deu de ombros e sorriu.

— Tá. Disse ele. - Prazer em conhece-la. Sorriu. - Se precisarem de algo, estou na mesa dos jogadores de basquete, me juntei a eles.

—Imagine se não. Zombei dele.

Johnny mostrou a língua e se virou para ir a sua mesa.

— Achei que ele não ia me cumprimentar. Disse Lisa.

— Também achei, mais meu irmão é mais que uma carinha bonita e um corpo sarado.

Rimos.

Ela olhou para frente e sorriu.

— Christian. Disse Lisa.

Meu coração disparou com aquele nome.

Eu o olhei com sua bandeja em mãos.

— Posso me juntar a vocês? Perguntou ele.

— Claro. Respondi.

— Por que está aqui? Perguntou Lisa. - por que não esta com a Jessica?

— Terminei com ela a pouco, Jessica é muito chata e insuportável com aquela voz dela. Ele tampou o nariz com os dedos, igual prendedor em roupas. - Christian, fica comigo. Sua voz saiu horrível.

Nós duas rimos.

Percebi de uma mesa não muito distante que uma menina de roupas curtas e de cabelos pretos me olhava raivosamente, por eu estar conversando com Christian.

Minha ultima aula foi bem legal. Lisa e Christian estavam na mesma sala que eu. E Jessica também, que não parava de me olhar feio.

Quando cheguei em casa contei tudo o que houve na escola para o meu pai, minha mãe e a Jessie, contei inclusive do Christian da Lisa e da " Jessica". Minha irmã disse que se a Jessica mexer comigo vai dar umas boas surras na cara dela.

Após jantar e tomar banho fiquei deitada no meu quarto de barriga para cima. Um pouco pensando no meu primeiro dia de aula na escola de La Push mais outro pensamento invadiu minha cabeça. Christian.

Seus olhos, sua boca sorridente, sua face seria, sua musculosidade e sua cor me encantaram de uma maneira repentina de difícil de tira-la de mim.

Acabei dormindo pensando nos seus olhos lindo.