Amor Improvável

Capítulo 17 - A Lua-de-Mel: Parte 02


Palavras lhe sumiram naquele momento, Mac estava ali a sua frente nu da cintura pra cima, os olhos dela correram por todo seu tronco e fixaram em uma cicatriz próximo ao coração, era grande e bem feia parecia uma severa queimadura. Ela logo se perguntou o que teria sido aquilo?

Stella se pegou vendo Mac gesticular com as mãos na sua frente querendo lhe chamar atenção.

— Tudo bem? – O olhar curioso dele a fitava.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Está, está. – repetiu, mas para si do que pra ele.

— Que língua era aquele que você estava falando?

— Ah, sim. Era grego, falo quando estou irritada, muito irritada.

Mac arcou a sobrancelha buscando saber o que a deixou tão irritada, até que viu sobre a cama a mala cheia de peças intimas muito sexy e sensual. Stella logo corou e fechou imediatamente.

— Você não ia tomar banho? – cruzou os braços.

—Sim. É que esqueci a loção pós-barba antialérgica. – Se dirigiu até uma mala de mão abrindo onde continha vários itens masculinos.

Mac pegou o vidro e seguiu novamente rumo ao banho.

Stella suspirou aliviada e voltou a abrir a mala caçou e caçou onde achou algo descente para vestir, um conjunto preto de rendas, e um short e uma blusinha básica. Como estava um verão intenso aquilo iria ajudá-la a não ter uma insolação ou morrer de tanto calor.

Exatamente quarenta minutos depois Mac saiu do banho, a toalha em volta da cintura, e gotículas de água descendo por seu peito e abdômen como Stella sentiu inveja daquela água escorrendo pelo seu corpo forte e viril. Os cabelos molhados, a barba feita e olhos azuis cobalto predominavam naquele momento. Como ele fazia aquilo, seus olhos mudavam de tons drasticamente.

— Que lugar quente viu. – Secou os cabelos com outra toalha enquanto seguia até sua mala.

— Uh... Eu... Eu vou para o banho, se me der licença. – Saiu quase correndo para o banheiro.

Ela entrou no banheiro e fechou a porta rapidamente, o peito arfando, o coração quase saindo pela boca e as pernas trêmulas. Aquilo ia ser mais difícil do que pensava, aquele homem mexia com seu interior, fazia seu corpo ter reações diversas a ponto de querer agarrá-lo ali mesmo e fazê-lo a tomar para si em seus braços. Mas isso era errado aquilo tudo não passava de mentira, mentira e mentira.

A mente dela gritava.

Ela caminhou em direção ao imenso espelho embaçado pelo banho de Mac e passou as mãos onde pode ver melhor seu rosto cansado, espalmou as mãos no rosto e respirou pesado.

Ela segurou o vestido e tentou abrir o zíper, mas suas mãos não o alcançavam, ela fechou os olhos e não acreditava que teria que pedir ajuda a ele, ah não, a ele não.

Se xingando, ela saiu do banheiro e logo o viu já de calças pronto para vestir a blusa branca de algodão.

— Será que você poderia me ajudar aqui? E que eu não alcanço. – Sentiu o rosto aquecer.

Mac lançou um sorriso imediato.

— Claro. – caminhou rumo à ela.

Stella virou de costas para ele segurando na parte da frente, Mac afastou um pouco seus cabelo e suas mãos roçaram o tecido. Ele segurou o pequeno zíper e foi descendo até sua lombar, ele segurou sua cintura e tentou controlar o corpo que desejava beijá-la mais e mais.

— Era só isso?

— Sim, obrigada. – caminhou de volta ao banheiro.

Soltando o vestido que escorreu até os pés, ela sentiu-se livre. Estava o apertando e sufocando já. Tirou as peças intimas e foi para um longo banho enquanto cantarolava algo em grego.

Mac fez um esforço descomunal para não adentrar ao banheiro e a possuir, mas ele não era um monstro e nem louco para abusar de uma mulher. Ele a queria receptiva e ciente do que iria acontecer entre ambos.

Quando Stella saiu do banho, ele já estava impecável com seu terno francês, os cabelos para um lado bem modelado e o maldito cheiro de colônia masculina que mexe automaticamente com o sexo frágil. E um belo Rolex no pulso esquerdo estava mais que perfeito.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

—Eu preciso ir para uma reunião agora, não sei que horas volto. Mas qualquer coisa me ligue. – Explicou pegando o celular e umas pastas. – Tudo bem, para você?

Ela confirmou com a cabeça e ele caminhou até ela ia beijá-la, mas recuou e saiu porta a fora.

Ela seguiu rumo à cama e pegou suas roupas, passou hidratante e um protetor solar, após aderir à pele vestiu suas roupas.

Como Mac ia passar o dia todo fora ela decidiu explorar a cidade, ligou para recepção e pediu um taxi. Pegou uma pequena bolsa um mapa e celular onde logo saiu, queria explorar Madri. Mac nem iria saber que ela havia saído.

Ela pegou a chave e saiu do quarto desceu e o taxi já a esperava na porta do hotel.

Ela cumprimentou o motorista e se acomodou no banco.

— Por favor, me leve até o Museu Thyssen-Bornemisza. – Ela pediu ao motorista do taxi que confirmou com a cabeça.

O motorista ligou o carro moveu ao tráfego.

Ela olhava tudo atentamente queria explorar tudo, já eram nove da manhã e o sol já era bem quente, Stella sempre foi acostumada com o clima ameno de New York, aquilo estava novo pra seu corpo, mas conseguiria se adaptar.

O taxista parou em frente o enorme palácio e, Stella o pagou e desceu onde seus olhos curiosos percorreram o Museu Thyssen-Bornemisza é um museu espanhol. Foi organizado quando da aquisição, pelo governo da Espanha, em julho de 1993, da maior parte da coleção de arte da família Thyssen-Bornemisza. O museu tem a sede em Madrid, no Palácio de Villahermosa.

Stella sorriu olhando tudo detalhadamente estava deslumbrada com tudo, enquanto o guia explicava sobre obras e quadros expostos. Ela saiu do museu e seguiu para o Palácio Real de Madrid, também denominado de Palácio de Oriente e, durante a Segunda República Espanhola, de Palácio Nacional, é a residência oficial do Rei de Espanha.

Após um tour com mais uma dez pessoas ela sentiu o estômago roncar, ainda não tinha comido nada e precisava se alimentar antes que desmaiasse pelas ruas de Madri, já se passava das duas da tarde tinha que comer alguma coisa, ela pegou um taxi e seguiu para o Plaza Maior, é uma praça retangular, rodeada de todos os lados de edifícios de três pisos. Debaixo dos pórticos, nas suas arcadas, estão estabelecidas lojas tradicionais, constituindo um dos pontos turísticos de maior relevo na cidade. Ela escolheu um restaurante aconchegante e fez o pedido, um pene com molho branco e peixe.

Depois de estar alimentada. Stella decidiu que já era hora de retornar para o hotel, antes que Mac sentisse falta dela. Ela pegou outro taxi e pediu para que o motorista a levasse de volta para o Villa Magna. Em poucos minutos ela chegou e seguiu rumo ao quarto, todos que a viam olhavam de forma diferente. Já na porta viu os seguranças de Mac todos conversando e muito burburinho e muito alterados, eles quando a viram olharam com tom de reprovação. Stella não entendeu o motivo daquilo tudo.

Quando estava abrindo a porta se chocou com o corpo forte que ia saindo, erguendo o olhar viu que era Mac. Ele estava com sulcos se formando em sua testa, uma carranca brava, em seus olhos podia ver que ele mataria alguém.

— Onde diabos e que você estava? – A voz dele saiu irritada rouca.

Oh não, ele parecia furioso e bem irritado, e ao julgar por estes cinco armários que aqui estavam, creio que está aqui há muito tempo.

_ Eu... Eu... Fui da uma volta. – Stella gaguejou quando foi arrastada pelo braço para dentro do quarto.

— Foi da uma volta? Você sabe o que fez? Como você sai e não avisa? Como some e não atende a porcaria deste celular, Stella? – Mac urrava enquanto andava de um lado ao outro do quarto.

— Mas aqui não tem ligação alguma. – Stella retirou o celular da bolsa e o viu desligado.

Ela não havia percebido que estava descarregado.

— Droga. Eu... Eu sinto muito. – Ela tentou se explicar em vão.

— Você sabe quantos inimigos eu tenho que adorariam se vingar de mim? Aí você sai por esta cidade igual uma adolescente aventureira e não avisa ninguém Stella? Você quer o que me enlouquecer e isso, droga. – Ele socou a parede irritado.

Stella nem sabia o que lhe dizer apenas ficou em silencio vendo o homem a sua frente quase tendo uma sincope.