Together By Chance 1ª Temporada

Apenas Um Dia “Talvez” Normal


P.O.V Castiel Salvatore

Depois do sinal tocar, ando pelas ruas tediosas do bairro Limoeiro, mas algo faz com que eu pare subitamente. A loirinha com temperamento difícil, sai de dentro de uma casa e vai em direção a um carro preto tipo de playboy com vidros igualmente pretos estacionado, não dá de ver quem está lá dentro por causa dos vidros. Ela parecia com ódio e irritada, e assim que seus olhos encontraram os meus, ela estremeceu e corou, logo desvia o olhar e entra no carro.

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Continuo andando assim que o carro saí, algo está errado, a reação dela foi como se não quisesse que alguém a tivesse visto, o que ela está aprontando? Isto é, se é ela que está aprontando.

P.O.V Magali Lima

— Você não faz nada direito, Cebola. – Grita Mônica.

— Se você não errasse o tempo da música, talvez eu acertasse. – Rebate Cebola.

— Querem se acalmar. – Digo e eles me ignoram voltando a discutir, não adianta, estamos a quase uma hora ensaiando e parece que não tem mais aquela química de antes, ninguém mais encaixa na sua própria posição, a nossa apresentação será nesse sábado e já é umas oito horas e nem uma única musica tocamos certo.

— Chega. – Grita Do Contra, que pela primeira vez fala algo, os dois o olharam. – Será que podemos voltar a ensaiar? Foda-se quem está errado, é só vocês se concentrarem e amanhã damos um jeito.

— O que deu no Dc? – Perguntou o Cas para mim e eu dei de ombros.

— Sei lá, mas agora podemos ensaiar. – Digo e logo voltamos ao ensaio e graças ao Dc sem brigas, mesmo com alguns erros estava muito mais organizado que antes.

P.O.V Mônica Souza

Depois de encerrar o ensaio começamos a arrumar a garagem do Dc.

— Acho que precisamos de outro guitarrista. – Sugere Dc e Cebola parece que vai matá-lo a qualquer momento. – Temos um baterista, uma cantora, uma tecladista, um baixista, e só um guitarrista, precisamos de outro, é isso que não está dando certo. – Explica e logo Cebola volta ao normal, acho que ele e todo mundo achou que ele estava sugerindo tirar o Cebola da banda, o que no caso pareceu, mas o que eu ia pensar, é o Dc, nunca é o que ele parece dizer.

— Mesmo que precisássemos de um segundo guitarrista onde iremos encontrar? – Pergunta Maga, tirando as palavras da minha boca.

— Não precisamos de outro guitarrista. – Rebate Cebola, tenho uma leve pressão de que se fosse outra pessoa sugerindo ele ia concordar com a idéia.

— Não sei onde encontrar, apenas falei que precisamos. – Dá de ombros Do Contra e juro que o matava se não fosse meu namorado, é serio? Sugere sem saber onde achar o que sugeriu.

— Ótimo. – Ironizo sussurrando para ninguém escutar.

— Vamos deixar isso para manhã, ou sei lá quando, preciso ir para casa. – Diz Cascão que estava esparramado no sofá da garagem.

— Para dormir? – Pergunta Maga brincando e ele sorri bobamente.

— Vai me disser que você não quer ir logo para a sua casa devorar a geladeira? – Rebate ainda sorrindo e ela ri, olho para a Maga maliciosamente e ela cora.

— Okay, estamos liberados. – Digo rindo e Maga me dá um tapinha de leve no braço.

— Eba. – Grita Cascão pulando do sofá para o chão. – Tchau Maga, Mô, Careca, Dc.

— Tchau Cas. – Diz Maga e um segundo depois ele já havia sumido da garagem.

— Eita. – Digo e a Maga ri. – Então, o Cas melhorou? – Perguntei a ela e ela corou.

— Claro. – Diz com um sorriso disfarçado.

— Algo me diz que não aconteceu só sua ajuda. – Insinuo e ela cora mais ainda.

— Ei meninas. – Chama Cebola e Maga suspira aliviada.

— Escapou agora, mas depois não vai. – Digo e ela revira os olhos.

— O que foi Cê? – Pergunta Maga, assim que vamos até o Cebola que no caso só estava ele.

— Ué, onde foi o Dc? – Perguntei e percebo Cebola disfarçar seu sorriso.

— Disse que foi ver umas coisas com o Toni, ele não quis interromper o momento amigas, então vazou. – Diz simplesmente, agora entendi o sorriso disfarçado.

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— Droga, não quis interromper. – Digo irônica. – Dá para acreditar Maga? – Pergunto e ela me dá um olhar amigo. – Quer saber, vou para casa, estou cansada de estresse. – Digo por fim.

— Okay amiga, até. – Diz Maga e me abraça. – Se precisar de mim é só chamar.

— Está bem, obrigada Maga. – Digo e se afastamos do abraço. – Tchau Maga, bye Cê.

— Tchau Mô. – Diz Cebola me olhando estranho, eu ein.

P.O.V Jessica Fernandes

Eu não acredito nisso, como me matou?— Pergunta Cebola e eu rio.

Estava tão fácil de te ver. — Confesso, era a nona vez que ele tenta me matar de surpresa no PB e não consegue.

Você está é de hack.— Fala brincando e eu rio.

Não achei que fosse tão noob.— Rebato também brincando.

Toma.— Grita assim que me mata.

Aleluia.— Falo fazendo drama o que o faz rir mais.

Mas então, por que não estava namorando com ninguém na outra cidade? — Perguntou e bem quando eu ia responder minha mãe aparece.

— Jessica, preciso que se arrume agora para o jantar, ou vamos nos atrasar. – Diz minha mãe seria.

— Está bem mãe. – Digo e logo ela sai.

Jessica? — Me chama Cebola.

Desculpa minha mãe me chamou, preciso ir, tchau.— Falo e levo um head shot e logo acaba a partida.

Pronto, agora te libero.— Diz brincando e eu rio. – Até a próxima, e vê se para de usar hacker baby.

Está bem Sir. Noobão, bye.— Digo ele logo desligo tudo e começo a me arrumar para o jantar dos meus pais.

P.O.V Maria Fernanda

Estava conhecendo o bairro, até que paro no parque do Limoeiro e resolvo ficar andando por lá, o que eu não esperava é que a Mônica e o namorado dela estavam brigando nesse exato momento e nesse exato lugar.

— Serio? Não vou dar tchau para ela porque ela está conversando com a melhor dela. – Grita Mônica ironizando e imitando ele, aquilo era engraçado, mas também tenso.

— Claro, quer que eu chegue lá e fale, desculpe incomodar o momento fofoca de vocês, mas tchau Mô. Menos né. – Diz ele revirando os olhos, nunca vi ele tão irritado.

— Fofoca? Quer saber, esquece, idiota. – Grita ela indignada e sai pisando duro dali, já ele chuta uma pedra para “tentar” acalmar os nervos.

— Droga. – Murmura irritado, caminho lentamente até ele.

— Está tudo bem? – Digo e me arrependo de ter perguntado isso. – Quer disser, é claro que não ta você brigou com a Mônica. – Comecei a falar, mas ele riu.

— Você é engraça. – Diz e eu levanto uma sobrancelha.

— What? – Digo indignada. – Se eu tivesse feito graça não iria achar estranho falar isso, mas eu não fiz nada para você rir. – Confesso e ele dá de ombros.

— Sei lá, você é engraçada, não tenho como explicar. – Fala olhando para uma árvore enorme e cruzando os braços, ele estava apoiado em uma outra árvore o que fez parecer atraente aquela posição.

— Experimenta me explicar. – Digo e ele ri novamente.

— Viu? Ri de novo, pelo menos você me fez ficar calmo, já ela desde alguns dias só me deixa irritado. – Confessa e solta um suspiro.

— Se está ruim o namoro, por que não termina? – Falo de novo sem pensar. – Quer disser, ninguém deve ficar com uma pessoa que te faz mal, você deve ficar feliz com a pessoa não irritado.

— Eu sei, só que eu a amo entende? – Seus olhos ficam escuros e logo brilham quando encontram os meus.

— Entendo. – Solto um suspiro e encaro a árvore que ele estava encarando antes.

— Às vezes acho que ela ainda está gamada no ex dela. – Confessa e solta um riso sem emoção.

— Isso é chato. – Digo o que acho e ele ri.

— Você não sabe como. – Fala rindo. – Mas ela está comigo, então tem que contar como algo né? Afinal, mesmo nós discutindo ela está comigo, não terminou. – Suspira. – As vezes queria que fosse como no começo do namoro.

— Todo mundo sempre quer como é no começo, raramente alguns casais continuam como no começo, mas pelo que sei, quando muda demais o jeito, termina em rompimento. – Digo e ele fica quieto. – Mas isso é só o que eu acho, não acredite nisso, não quero por pilha. Agora vou ir, bye-bye boy. – Digo e ele ri.

— Está bem, obrigado, e não botou pilha, é bom saber o que uma garota acha sobre isso, se eu perguntasse isso ao Toni, ia ser algo extremamente... – Para de falar e faz uma careta assustadora, o que me faz rir.

— Entendi. – Digo ainda rindo. – Até.

— Até Maria. – Fala com um sorriso enorme, que some assim que o perco de vista.

P.O.V João Santos

Meia noite e não consigo dormir, meus olhos estão me pregando peças ou realmente tem sombras estranhas se mexendo no escuro do meu quarto?

Escuto um barulho de correntes e logo um de vidro se estilhaçando. Acendo a luz e não vejo nada, ando pela minha casa até a cozinha vendo se algum vidro caiu no chão, mas nada.

Nada havia caído em toda a casa, então resolvo voltar para a minha cama e tentar dormir. Uma hora da manhã, acordo com outro barulho de vidro caindo no chão e se estilhaçando. Faço o mesmo caminho e nada, assim que vou subir as escadas para voltar ao meu quarto, a escada estava ensanguentada, mas isso não me impede de subir até o ultimo degrau, e é o que eu faço.

Assim que estou diante ao ultimo degrau no chão a minha frente está escrito com sangue e vidros a seguinte frase: “Esquecer não faz o remorso diminuir”. E logo que levanto meu olhar uma sombra com dentes pula em cima de mim.

Se gritei? Não, apenas acordei, isso tudo foi um sonho? Então por que parece tão real? E tão nostálgico?