Inexistente

As Boas-Vindas de Yomiyama


Era uma manhã ensolarada de sábado. Papai, Aoki e eu nos mudamos logo depois que as aulas em minha antiga escola haviam terminado. O objetivo era começar uma vida nova logo após o trágico acidente que levou a vida de minha mãe e... Meu olho esquerdo que foi substituído por um olho de boneca azul. Papai resolveu então retornar a Yomiyama, cidade onde meus avós pais de mamãe moravam e ela passou toda a sua infância.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Entramos na ponte que dá acesso a cidade. Aoki, meu irmãozinho de sete anos, mexia frenético no tablet jogando provavelmente algum jogo bobo. No rádio tocava uma música Enka qualquer. Eu odeio Enka, mas como o volume estava baixinho dava para aturar. Resolvi então olhar para a janela. O céu estava azulzinho e não tinha nenhuma nuvem no céu. Era um ótimo dia para viajar.

De repente, em meio a toda aquela tranquilidade e as expectativas sobre a nova cidade ouvi o som das rodas de um carro derrapar. Seu pai jogou o carro para o lado e um carro prateado atravessou a pista, levando consigo mais dois carros que quebraram a mureta. Os três caíram no mar. Fiquei branca, amarela, roxa, azul. E essas foram às boas-vindas de Yomiyama.