Não. -Ele respondeu sem olhar para ela.–Me certifiquei que isto não acontecesse.

Emma se surpreendeu.

—Eu agradeço.

O rei Leônidas chegou. —Emma, não é?

Ela curvou a cabeça em sinal de respeito.

—Sim. Rei Leônidas.

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—Por que fugiu da Pérsia?

—Eu fugi de Xerxes, meu senhor.

—Por quê?

—Ele... queria que eu fosse sua rainha. Queria me forçar. Não tive escolha, Esparta é a cidade mais segura da Grécia, eu não pretendia que a água acabasse no meio do caminho, mas é tão longe e eu já pressentia a morte caminhando ao meu lado.

—Sabe que todos acham que você é uma amaldiçoada.

—Estão errados.

—Toda a sua família tem essa característica?

—Não tenho família, senhor. Apenas uma irmã, e não, ela não foi beijada pelo fogo.

—Como conseguiu isto?- O rei estendeu o saco de moedas persas.

—Eu morava no palácio, minha irmã ocupa um cargo significante lá. Então não foi difícil.

—E o que pretende fazer agora?

—O senhor acredita em mim?

—Pretende ficar em Esparta?

—Se... o senhor me autorizar a ficar aqui, eu gostaria. Mas se não, eu seguirei viagem para Atenas.

—O que acha? O rei dirigiu a pergunta a Dilios.

Finalmente ele olhou para a moça. Possuía qualquer característica imaginável, mas lhe faltava sordidez para a mentira.

—Deixe-a ficar, meu rei. Está sendo sincera.

Emma virou-se para olhar para ele.

Dilios agora mantinha o olhar firme no rei.

—Venha. -Disse Leônidas.

Ele a levou diante de todos os Espartanos, mulheres e crianças, ficando constrangida com tantas pessoas a olhando, puxou seu manto para frente, cobrindo apenas seu cabelo.

—Esta jovem ficará entre nós. É uma refugiada de Xerxes.

A rainha Margo foi para o lado do rei.

Fandral se aproximou de Emma, que foi parado por Dilios, se colocando a frente dela.

Ele olhou com ódio para Dilios.

—Entretanto- disse o rei, chamando a atenção de Emma.

—Ela se estabelecerá na casa de Dilios, enquanto se acostuma com sua nova terra, também até que conquiste nossa confiança.Não saia de Esparta até que eu ordene-O rei se dirigiu á ela, num tom mais sério.

—Meu rei? Dilios não poderia estar mais surpreso.

—Por que o Dilios? Fandral perguntou.

—Porque esta é minha decisão, espartano. E também porque ele não possui esposa, não tem com o que se preocupar.

—Eu também não.

—Não quero que ela seja tocada por ninguém, ela veio em busca de refúgio, e é o que terá. Exijo respeito. -Disse o rei para Dilios.

—Sim, meu rei.

Leônidas estendeu o saco com as moedas e entregou a Fandral.

—O que devo fazer?

—Queime. Derreta completamente essas moedas imundas.

Emma manteve o olhar baixo.

O rei estendeu um saco maior para Alina.

Ela estendeu a mão e o pegou. Eram moedas da Grécia.

Emma sorriu em êxtase.

—Obrigada, meu senhor.

—Mostre-a onde fica sua casa,Dilios.

Ele conduziu Emma pelo braço, e mostrou o caminho.

Ela ficou aliviada de sair do foco de tantas pessoas, e não trocou uma palavra sequer com o soldado no meio do caminho.

—Entre.

Emma entrou naquela casa com o olhar sério. Para falar a verdade, o pânico a tomava naquele momento. Percebendo que a moça já tremia, Dilios a tranquilizou.

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—Não precisa se preocupar. Não vou tocar em você.

Ela suspirou de alívio.

—Eu não... disse nada. -Emma falou tentando disfarçar.

Dilios sorriu.

Emma percebeu o quanto seu sorriso era bonito. Assim como ele...

—Pode dormir aqui. Ele apontou para um lugar relativamente grande. Com uma cama armada, uma tina cheia de água, uma bandeja com frutas, e além disto 2 cortinas finas de cor vermelha separavam o quarto que agora era dela, do resto da casa. Parecia perfeito, ou talvez pelo fato de estar tão cansada e não se importar com luxo nenhum.

—Não tenho palavras para agradecer.

—E não é necessário.-Ao falar isto, Dilios a deixou no quarto e foi embora.

Emma tomou um pouco de água, comeu algumas framboesas e se deitou imediatamente na cama, partindo em busca de um sono profundo.