[Abby]

As aulas finalmente acabaram. Já não era sem tempo.

Estou em pulgas por sair com o Georg. Chego ao portão da escola, seguida dos gémeos, e é então que o avisto encostado a um carro preto à minha espera com um sorriso deveras encantador.

Antes de me dirigir a ele viro-me para trás e olho o Tom e o Bill, que me olham com um ar intrigado.

Eu – Vão andando. – acabei por dizer. – E não esperem por mim para jantar. – dito isto virei costas e dirigi-me ao Georg.

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Consegui sentir o olhar do Bill cravado em mim à medida que eu me ia afastando. Mas não me atrevi a olhar para trás. Apressando cada vez mais o passo.

Cheguei perto dele e lancei-lhe um sorriso rasgado.

Georg – Olá outra vez. – sorriu ainda mais.

Eu – Olá. – disse um pouco timidamente.

Georg – E então. Vamos?

Apenas acenei com a cabeça afirmativamente. Ele abriu a porta do carro convidando-me a entrar, ao que eu aceitei com prazer.

De seguida contornou pela parte da frente e veio se sentar no lugar do condutor.

Georg – Então ainda queres ir ao tal café?

Eu – Não sei. – olhei-o. – O que é que o professor tem em mente? – perguntei.

Georg – Primeiro de tudo quero que me trates apenas por Georg. Fora da escola podemos ser apenas amigos. – riu-se.

Eu – Tudo bem. Georg. – um arrepio percorreu-me a espinha. Fora a primeira vez que tinha colocado o ‘professor’ de lado.

Georg – E depois, estava a pensar em ir a uma praia aqui próxima. - sugeriu ligando o carro. – O que achas? – perguntou assim que arrancamos.

Eu – Parece-me bem. – assenti sorrindo.

Chegamos à praia finalmente. Saímos do carro e caminhamos até à areia.

Georg – E que tal uma corrida até à água? – perguntou rindo-se.

Eu – Claro. – assim que proferi esta palavra desatei a correr até à água.

Sinceramente naquele momento a criança que há em mim soltou-se xD

Ele correu atrás de mim e assim que chegamos ele, sem mais nem menos, pegou-me ao colo e colocou-me sobre a areia.

Georg – Fizeste batota. – riu-se e começou a fazer-me cócegas.

As minhas gargalhadas eram bastante audíveis, tão audíveis que as pessoas que passavam por ali paravam e olhavam com cara de parvas. Mas isso em nada nos interessava.

Depois de algum tempo comigo a suplicar para que ele parasse ele lá decide acabar com as cócegas.

Eu – Ias-me matando! – disse enquanto tentava recuperar o folgo.

Georg – Oh, não era essa a minha intenção. – gozou.

Eu – Que parvo. – ri-me, dando-lhe uma leve palmada no braço.

Ele riu-se de igual modo ainda a gozar comigo.

Georg – Nunca pensei que me pudesse divertir tanto com uma rapariga 10 anos mais velha que eu. – admirou o mar à nossa frente.

Eu – Há pois é! – gozei. – Eu sou uma rapariga especial. Toda agente se diverte comigo. Até os velhinhos xD

Georg – Convencida.

Eu – Convencida não, meu querido, realista.

Georg – Pois sim. E que tal irmos jantar a um restaurante? Eu depois levo-te a casa.

Eu – Agrada-me. – sorri.

Levantamo-nos da areia e dirigimo-nos de novo ao carro dele.

Entramos e ele arranca logo.

Durante o caminho não consigo evitar trocar olhares e sorrisos com ele. Ele sorri de uma maneira tão tentadora que até me causa arrepios na espinha.

Ai, se ele soubesse…

Mas é melhor esperar mais um tempo. Senão seria muito precipitado da parte de ambos.

Finalmente chegamos ao restaurante…

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Continua…