Capitulo 36:

Procura

Edward não entendia o que Bella estaria fazendo em frente á casa dele e realmente ela havia chegado no pior momento, bem na hora que Liza o beijou. Nem parecia real a sua falta de sorte, provavelmente ela entendeu tudo errado e deve estar pensando o pior dele.

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Edward tinha que se explicar e tinha que ser agora, decidido a fazer isso, ele entrou na mansão e foi até seu quarto, pegou a chave do carro e saiu, ao passar pela sala de estar ele encontrou Liza, ela o olhou com um sorriso sarcástico e ele simplesmente ignorou, saiu da mansão rapidamente antes que seu pai visse e perguntasse para onde ele iria.

Ele pegou o carro, pisou fundo no acelerador e seguiu em alta velocidade em direção da casa de Bella, ao chegar á frente da casa da garota, ele não encontrou a caminhonete dela. O garoto bateu as duas mãos no volante e resmungou um: “droga”.

Ele pegou o celular e discou o número do celular da garota, o telefone chamou, chamou e chamou até cair na caixa postal. Ele suspirou, desceu do seu carro e foi até a porta da casa dela, tocou a campainha e foi então recebido por Charlie. Ele perguntou de Bella, porém só confirmou que a garota havia saído e ainda não havia voltado.

— Você quer esperar? – Charlie perguntou, ao ver a expressão de preocupação no rosto do garoto.

— Não, eu volto mais tarde! – ele respondeu, afinal, se ficasse ali na espera dela só ficaria ainda mais aflito.

Ele despediu-se de Charlie e voltou para o carro, começou a seguir em direção a sua casa, porém não queria retornar sabendo que George e Liza ainda poderiam estar lá, ele parou o carro em frente á mansão, mas não saiu de dentro do carro, tentou novamente ligar para Bella, porém ela novamente não o atendeu. Ele suspirou e então fez a única coisa que restara, escreveu uma mensagem de texto para a garota: “Bella, eu preciso falar com você houve um mal entendido e eu preciso me explicar, por favor, me liga”.

E então ficou mais algum tempo dentro do carro, até então ver George e Liza despedindo-se de Carlisle e entrando no carro deles, era o Volvo do ano e somente quando eles foram embora que Edward desceu e voltou para dentro da mansão.

— Edward... Edward... – ele escutou Carlisle chamar, ele estava na sala de estar sentado no sofá. Em companhia de Esme, Eugene, Alice e Emmett.

Edward virou-se para ele, com a cabeça erguida e o rosto levemente vermelho, encarou o pai com uma expressão séria.

— Por que você saiu assim? Fiquei procurando você, eu queria que você se despedisse de George e Liza, foi uma desfeita muito grande a sua! – Carlisle o repreendeu, levantando-se do sofá.

— Desfeita? – Edward perguntou, arqueando as sobrancelhas. – Eu concordo que o senhor tem que estar envergonhado, mas não por eu ter saído e sim por esse almoço ridículo, é Liza para lá, é Liza para cá! – Edward discordou com a cabeça e aumentou seu tom de voz. – O senhor já se perguntou se eu quero namorar essa garota? O senhor se lembra por acaso que eu já tenho uma namorada?

— Aquela garota que você trouxe na festa? Ah sim eu me lembro muito bem Edward, vocês estão namorando a pouco tempo, você nem sabe se isso vai tá certo, agora a Liza...

— Por que eu daria certo com a Liza? Por que ela quer ir para Harvard? Por que ela é rica e filha do seu sócio? Por que quer cursar direito e o senhor acha que por isso ela terá um futuro brilhante? – Edward o interrompeu, Carlisle bufou de raiva, o seu rosto já estava todo vermelho e Edward sabia o porque, ele odiava ser contrariado

Esme estava perplexa, Emmett e Alice boquiabertos, somente Eugene que sorria em ver Edward discutindo com o pai.

— Esme, por favor, fale com seu filho... – Carlisle disse, virando de costas e respirando fundo, para manter a calma.

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— Edward, não discuta com seu pai, por favor! – Esme pediu, levantando-se do sofá também.

— Por que ele não pode discutir? Ele tá falando do futuro dele, ele quer namorar essa Isabella, então o deixa namorar a garota... – Eugene disse.

Carlisle discordou com a cabeça, inconformado.

— Eu vou para o meu quarto, por favor, Esme me leve um remédio para dor de cabeça... – foi á única coisa que Carlisle disse, ele se virou e então seguiu para seu quarto, sem nem voltar a olhar para Edward.

— Mas que homem teimoso! – resmungou Eugene. – Como você o aguenta Esme? Você merecia receber um troféu!

— Mãe... Por favor, Carlisle só está preocupado com o futuro do filho! – Esme o defendeu.

— Ele tá preocupado com minha felicidade? Não mãe, eu acho que não, ele só está preocupado com a fortuna dos Cullens! – Edward disse, completamente decepcionado, depois virou-se e seguiu para o seu quarto, entrou, bateu a porta com força e jogou-se em sua cama, ele colocou o celular em seu criado mudo e então soltou um longo suspiro.

Ele só queria resolver as coisas, ele só queria que todos aceitassem a Bella assim como aceitaram a Tanya, ele não queria ter que discutir com Carlisle, por que tinha que ser assim? Por que ele simplesmente não poderia ter uma família normal? Que não ficasse se metendo com quem ele fica ou deixa de ficar.

Ás vezes ele não queria ter nascido rico, ele talvez tivesse sido mais feliz se tivesse um pai que nem o da Bella.

— Uau... Eu adorei o espetáculo! – ele escutou Emmett falar, provavelmente estava encostado na porta.

— Ah vai se ferrar Emmett! – Edward resmungou, colocando o travesseiro em sua cabeça.

— É Emmett não amola ele, para! – Alice disse, puxando Emmett pelo braço.

— Cara, não fica assim não, nosso pai uma hora vai parar de encher o saco quando vê que não vai adiantar ficar te jogando para Liza! – Emmett disse, tentando levantar o astral de Edward.

— Essa garota é muito chata... Metida a perfeita! – Alice disse, revirando os olhos.

Edward suspirou, tirou o travesseiro de seu rosto e depois se remexeu na cama, agora sentando-se nela.

— Eu não entendo... A Bella ainda mentiu disse que era rica e mesmo assim meu pai não gostou dela, só fica obcecado nessa Liza... – Edward reclamou.

— Bella está fingindo que é rica? Vocês estão loucos, quando nosso pai descobrir isso as coisas só vão piorar Edward! – Alice o repreendeu.

— É mano, você já tinha que abrir logo o jogo, já brigou com ele mesmo, já conta logo á verdade e espera para ver o que dar... – Emmett o aconselhou.

— Hoje não, primeiro preciso conversar com a Bella... – Edward disse voltando a se deitar e parando seus olhos no teto do quarto.

*.*.*.*.* Dez razões para ser como Edward Cullen *.*.*.*.*

Já havia anoitecido, Edward estava do lado de fora da mansão, sentado em um degrau da escada, o seu celular estava na sua mão e até agora ele estava na espera dela ligar. Bella ainda não havia entrado em contato, e Edward já estava se perguntando se ela já teria voltado para casa,

Foi quando a porta da mansão se abriu e Eugene saiu da mansão, ela aproximou-se do garoto e se sentou no degrau, ao lado dele.

Eles ficaram em silencio por alguns segundos, até Edward puxar a conversa:

— Eu sinto falta do meu avô... – Edward disse, olhando para o céu, estava bem estrelado. – Fiquei um bom tempo olhando para o céu, procurando os olhos dele, minha mãe me dizia que os olhos dele era a estrela mais brilhante... – ele lembrou-se.

Eugene deu uma risada de leve.

— É, fui eu que ensinei isso para ela, quando ela era criança e morreu a minha mãe... Ela era muito apegada a ela, ela e eu procurávamos a estrela toda noite! – disse Eugene, Edward então a olhou. – Você lembra muito ele sabia? Ainda mais discutindo com o Carlisle, teu avô fazia o mesmo com o teu bisavô...

— Por que? O meu bisavô também era assim com os filhos? – Edward perguntou.

— OOh... – disse Eugene dando risada. – Mas naquela época era normal os pais serem tão controladores, mas agora eu não sei qual é o problema do Carlisle, não sei quem ele puxou para ser tão chato, ele sim parece filho do teu bisavô... – ela disse, colocando a mão no ombro de Edward. Ela sorriu. – Fico feliz que você não seja como a Esme, ela sempre foi de aceitar tudo, você é diferente, tem a personalidade forte, pouco a pouco você vai aprender a se impor...

Edward olhou para seus pés, enquanto pensava nas palavras de Eugene.

— Não foi sempre que eu fui assim vó, eu era que nem a minha mãe, uma pessoa que me fez ver que eu não estava sendo eu mesmo, na verdade nem eu mesmo sabia quem eu era de verdade... – Edward respondeu.

— E essa garota é a garota que você tá esperando ligar? – ela perguntou, desviando o olhar para o celular.

— É ela mudou minha vida... – Edward disse, sorrindo de leve.

— E por que você está esperando? – ela perguntou. – Pessoas importantes a gente não espera aparecer, a gente corre atrás dela e não a deixa escapar! – ela disse sorrindo para ele, Edward sorriu de volta. – Vai garoto, vai lá e não a deixa fugir! – ela disse e depois se levantou do degrau, Edward a observou voltar para mansão e então logo depois se levantou do degrau e parou o olhar no seu carro, ele ainda estava estacionado em frente á mansão.

Eugene tinha toda razão... Ele não tem que esperar Bella querer ouvir o que ele tem a dizer, ele tem que dizer de qualquer jeito, ela querendo ouvir ou não.

Decidido ele voltou para o seu carro, ligou ele e pisou no acelerador, ele então seguiu em alta velocidade para casa de Isabella Swan.

Continua...