Sem Rumo

Hand-holding


As ruas eram quietas demais.

Rei respirou fundo, sentindo o ar frio encher seus pulmões. O som das ondas, apesar de distante, trazia certa tranquilidade a ele.

A paisagem destruída já não era tão estranha. Os prédios abandonados, cheios de janelas quebradas, já não o assustavam tanto assim, na verdade, era dentro deles que ele se sentia mais seguro.

Rei colocou a espingarda no chão, apoiada na parede de fora do prédio, e esfregou uma mão na outra. Ele não sabia se aquela arma estava funcionando, mas ela era muito boa para intimidar qualquer um que pensasse em atacá-lo.

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Sua vida mudara tão radicalmente, era difícil acreditar que há pouco mais de um ano sua maior preocupação era com as notas da escola. O clube de natação parecia ser apenas um sonho distante.

Ele pensou em seus pais e em seu irmão mais velho, os quais ele não via há semanas. Pensou em Makoto e Haruka, que estavam em Tóquio quando tudo começou, e em Rin, que estava na Austrália. Pensou em Gou e nos rapazes da Samezuka, que deveriam estar espalhados pela região. Eles estavam bem? Estavam vivos, pelo menos? Não dava para saber.

— Rei-chan, estou pronto! — Ele ouviu a voz de Nagisa, e sentiu uma mão quentinha segurando a sua. — Vamos?

Rei pegou sua espingarda, e entrelaçou seus dedos com os de Nagisa.

— Vamos.