A Busca

Acordei bem cedo, tomei os remédios que tinha que tomar, escrevi um bilhete para meus país e sai. Eu estava meio cansada e confusa e não sabia por onde começar, então fui a floresta perto do lago onde eu e Jake íamos quando estávamos afim de sumir um pouco. Quando cheguei respirei fundo e me senti aliviada de estar lá outra vez e sentir o vendo bater no meu rosto, o conforto que aquela paisagem me dava e todo o resto, não só o lugar, mas sim a história que havia lá, uma história de dois amigos. Estava de olhos fechados e respirando fundo quando ouvi a voz de Jake chamando meu nome, fiquei assustada e corri por entre a floresta

- Jake? Eu estou aqui! - gritava sem parar

E finalmente chego ao meio da floresta, e uma casa de madeira que ainda falta ser terminada estava com uma placa com duas letras J.A, Jake sempre dizia que não era só a primeira letra dos nossos nomes, também queria dizer “Jornada da Amizade”, sempre achei estranho ver Jake tentando ser fofo comigo mas na verdade ele sempre foi sem nem mesmo tentar.

- Alice? – papai surge desesperado e gritando

- Oi papai

- Graças a Deus, o que você faz aqui? E sozinha?

- Eu estava procurando Jake

- Mãe dele ligou. Ela disse que se mudou, não está mas na cidade.

- Eu já sabia, fui na casa dela assim que cheguei. Uma senhora me disse que Jake e a mãe saíram de lá a uns dois meses.

- Você sabe pra onde eles foram?

- Não, eu também gostaria de saber.

- Vamos sair daqui. Venha.

- Espere papai. Tem alguma coisa estranha

- Oque?

- Jake quase terminou a casa, olhe

Papai observa com atenção.

- Sim, é verdade está quase concluída Alice.

- E esta revirado, alguém mexeu aqui.

- alguns moleques talvez. Anda vamos Alice

- Tudo bem.

Saímos de lá e voltamos pra casa, fui para meu quarto e liguei para o celular de Oliver mais de cem vezes e caia na caixa postal. Dois dias se passaram e eu estava aflita por não saber o que estava havendo para Oliver e Jake terem sumido, quase não saia do quarto, tomei coragem e fui na casa de Oliver, não ia muito a casa do Oliver, quer dizer, fui apenas uma vez para conhecer os pais dele e não foi nada agradável. Bati na porta e o pai de Oliver apareceu e ficou surpreso em me ver, logo depois ele pediu para eu entrar, eu entrei e fui até a sala, a casa parecia vazia. Ele senta no sofá em minha frente.

- Alice? Como você está se sentindo?

- Estou bem Sr.Bruce

- Você veio procurar por Oliver certo?

- Sim, eu preciso muito falar com ele.

- Ainda não te contaram né?!

- Me contaram oque?

Ele se levanta e vai em direção a geladeira pega um cerveja e se senta de novo

- Minha mulher foi embora, eu não sei o porquê. Ela não liga, nem manda cartas ou algo parecido

- Eu sinto muito

- Não, não sinta. O mais incrível, foi que Oliver, o meu filho! Foi quem a levou.

- Como assim? – pergunto aflita

- Eu não sei Alice, eu sei que não sou um pai muito bom, eu amo minha família. Mas eles foram, um dia antes do seu transplante - ele se levanta

- Sr.Bruce, muito obrigada... eu estou com um pouco de pressa.

- Tudo bem Alice, vá mas não durma de novo!

Sai depressa de lá fui para casa, eu fiquei assustada e confusa, Jake e Oliver não foram os únicos a sumir as mães deles também e tudo ficava mais estranho, eu estava ficando com medo. Já não sabia o que fazer e não sabia onde procurar.