Far Away

Capítulo 22


Era um grande dia para Theo, final de um pequeno campeonato esportivo, com cerca de 20 partidas, além do time está na final, o garoto concorria na categoria melhor quarterback, o menino que em menos de um ano havia deixado o basquete e entrado para o futebol americano, havia evoluído de forma incrível, no pouco tempo. Surpreendeu os pais, quando pediu para trocar de esporte, mas recebeu total apoio, Aaron foi em busca de lugares para que o filho pudesse treinar, com a ajuda de David, escolheu a que parecia mais adequada, logo após começar os treinos o garoto se destacou e rapidamente se integrou a equipe. E depois de uma série de jogos, estava preste a entrar no jogo da final, no entanto, o garoto não parecia animado.

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E realmente não estava, a mãe não pode ir ao jogo, Emily estava com quase 7 meses e devido as muitas complicações da gravidez tinha que ficar de repouso total, precisava evitar qualquer tipo de estresse físico e psicológico, na última consulta a médica havia dito que o corpo de Emily estava se esgotando, e sendo positiva a gravidez chegaria no máximo a segunda semana do sétimo mês, mas isso se ela seguisse todas as recomendações a risca, assim ela fez, sabia os riscos de um parto prematuro, com menos de 31 semanas, eram maiores, precisava proteger Anna por máximo de tempo possível, por isso teria que ficar em casa, enquanto Theo jogava sua primeira final de futebol americano.

O menino que estava se aquecendo, quando a equipe chega, Henry e Lucy saíram correndo em direção ao jogador da família, ao vê-los Theo vai até eles, depois se aproxima dos tios e do pai. É abraçado por todos, quem tentam passar o máximo de animação e alegria, sabiam que Emily não está ali o afetava, sabiam também que para o primogênito, o que mais pesava não era só o fato dela não está presente, mas por está em um estado delicado, o garoto que sempre foi extremamente preocupado, pensava na fragilidade da gestação da mãe, e se algo acontecesse em quanto estavam todos ali, e ela estava em casa.

—Como está o nervosismo?

—Estou tranquilo pai- Theo garante.

—Está preparado para se tornar um grande campeão?- Penélope pergunta animada.

—Tia é só um campeonato de bairro!- O garoto fala como se não fosse grande coisa.

—Mas é assim que a maioria dos atletas começam- Spencer Garante.

—De campeonato em campeonato, você chega ao estadual, nacional e as competições nacionais, ouça o que eu digo, era boa nisso.- JJ sorri para o garoto.

—Talvez você tenha puxado o gene esportivo da JJ.- Brinca David.

—Isso quer dizer que vou deixar o esporte e me tornar um agente do FBI, isso parece legal.- Theo sorri.

—Ou talvez possa se tornar um grande jogador, como Tom Brady.- Sugere Morgan.

—Ai você vai aparece na televisão todo mundo.- Lucy fala animada.

—Hey pessoal, vamos com calma, não deixem nosso atleta ansioso.- Uma voz é ouvida, mas de uma pessoal que não está presente.

—Supresa!- Penélope sorrri animada mostrando a tela de um tablet, com a imagem de Emily,

—Mãe!- O sorrido no rosto de Theo aumenta.

—Quem disse que eu perderia seu jogo, não tem uma Penélope como nós temo.

—Vocês duas são incríveis- abraça a analista.- Vai ver o jogo todo?

—Sim, torcerei em cada lance.- Sorri amorosamente para o filho.

—Querido seu time está te chamando, chegou sua hora.- JJ sorri.

—Pode ser um grande jogador, um agente do FBI ou um mágico, nós amamos você!- Emily diz fazendo todos sorrirem.- Agora vá e dê o seu melhor.

—Pode deixa, amo vocês, todos vocês.- Ele sai em direção ao campo.

—Fizeram um ótimo trabalho, olhando para Penélope e Emily – no tablet.

—Só fazemos ótimos trabalhos Morgan.- Prentiss sorri.

Os primeiros 30 minutos de jogo foram intensos, ambos os times estavam bem, as equipes de defesa estavam a todo vapor, as equipes de ataque achavam pouco espaço e não conseguiam completar quase nenhuma jogada, no final dos do jogo estava 19 a 16, para o time adversário, Theo parecia um pouco tenso, ele era competitivo, detestava perder, além de como os pais, fazer sempre o melhor trabalho que podia, detestava sentir que não estava dando o seu máximo, era extremamente exigente consigo mesmo. Ele sai de campo um tanto irritado e se afasta do seu time e não vai até a equipe da BAU.

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—Ele não está bem.- Emily diz um tanto preocupada, quando Aaron ia saindo em direção ao filho, quando é impedido por David.

—Falo com ele, padrinho tem que entra em ação.- Sorri fraco e vai na direção que o menino seguiu.

Theo estava sentado em um banco, sem ninguém em volta, quando Rossi senta ao seu lado.

—Dia difícil garoto?- O menino apenas balança a cabeça em positivo.- Sabe que não precisa ficar tão chateado por causa desse jogo, haverão outros e poderá...- é interrompido pelo afilhado.

—Mas esse era mais importante.

—Por que é o primeiro?

—Não.

—Por causa da sua mãe.- Theo afirma com a cabeça novamente.- Emily está bem criança, agora ela está cuidando da sua irmã, como sempre fez com você e Lucy.

—Mas ela está triste, como quando se separou do meu pai, minha mãe anda muito preocupada, mas não quer que percebamos, só queria deixá-la mais feliz.

—Emily está feliz, está feliz por ter você e Lucy a ajudando, por está esperando Anna, ela está preocupada não quer dizer que está triste, apenas quer dar o melhor possível para vocês e quer vê-los felizes e bem. E pode ter certeza, te ver jogar hoje, mesmo de longe a deixou muito contente, a cada lance seu o sorriso dela aumentava.

—Mas eu perdi, ela deve ter ficado mais triste.

—Emily não está triste porque perdeu o jogo, nós vimos como você deu o melhor de si e jogo muito bem, estamos todos muito orgulhosos, no entanto, agora ela está preocupada pela forma que deixou o campo.

—Você acha que joguei bem?

—Claro, ajudou muito o seu time, porém o outro time também jogou muito bem, você foi muito bem querido, se continuar jogando assim se tornará um ótimo jogador, se esse for o seu desejo.- Puxa o menino o abraçando.- Agora vamos lá, o pessoal está te esperando e seu time também, ah e claro, não esqueça que ainda está concorrendo como melhor quarterback.- Se levanta estendendo a mão para o garoto, que sorri e vai com o padrinho em direção ao campo.

—Se não é o nosso jogador!- Derek diz vendo Theo e David se aproximar.

—Não fica triste, você jogou muito- disse Lucy o abraçando.

—Foi um jogo entre gigantes.- Garantiu Aaron.

—Estamos orgulhosos de você querido.- Prentiss diz sorrindo.

—Sério?- Todos concordaram.

—Foi incrível- Henry falou fazendo-os sorrir.

—Perder não quer dizer que é mal jogador, apenas que os concorrentes eram igualmente bons.- JJ fala cariosa.

—Vá fala com seu time e os adversários.- Sugere o pai, e assim o menino faz.

Não demora muito e estão entregando o troféu ao time campeão e a premiação as categorias, quando os organizadores anunciam que Theo ganhou como melhor quarterback a equipe vai loucura, começam a gritar animados, deixando o garoto um tanto quanto constrangido, mas extremamente feliz, depois dele pegar um pequeno troféu o time dele ficou em sua volta comemorando, após todas as entregas eles se juntou novamente a família.

—Esse é meu garoto.- Hotch abraçou o menino, seguido de Reid que o suspendeu no ar.

—Parabéns!!!

—Meu irmão é o melhor jogadooooor!- Lucy grita da cacunda de Morgan

—Viu só, você é muito bom- Garantiu Rossi.

—Não podíamos está mais orgulhosos- JJ sorria.

—Temos que arrumar um lugar especial para esse.- Emily se refere ao troféu sorrindo- Parabéns meu amor.

—Olha, temos o melhor jogador, somos pessoas de muita sorte.- Garcia diz sorrindo.

—Isso merece uma comemoração- Prentiss sugere- Podem ir almoçar no Bronk’s.

—Mas você não pode ir- Theo diz sem animação.

—Vocês podem, precisa comemorar isso- sorri carinhosamente- Eu e Anna estaremos comemorando daqui.

—Mas mãe.

—Não fique assim querido, estou tão orgulhosa e feliz, e a vovó acabou de chegar.- Diz ouvindo a voz de Elizabeth conversando com Dulce.

—Theo pense bem, nós almoçamos e é o tempo das Prentiss colocarei o assunto em dia, depois quando chegar em casa terá sua mãe só para sua comemoração.- Morgan diz.

—Se formos agora, o máximo que vai acontecer é ver sua mãe como um adolescente rebelde- Jareau continua.

—Ei, eu ouvi isso- Emily se finge ofendida, fazendo todos sorrirem.- Odeio admitir que está certa, prefiro poupá-los disso, vão comemorar, mas não esqueçam meu sorvete de chocolate com avelã, oj Theo?

—Tá bom mãe, não esqueceremos.

—Tchau pessoal, amo vocês!

—Amamos você.- Ouve um generalizado som e desliga, quando vê a imagem da imponente Prentiss adentrando o seu quarto.- Dulce sempre cuidou bem de mim, não sei porque questiona isso.

—Olá querida, estou ótima e você?

—Bem.

—Você parece ótima, um pouco impaciente e preocupada.

—E eu achava que era perfiladora- é hostil.

—Parece que começamos- sorri sarcástica.

—Meninas nada disso, se controlem, Anna não pode se estressar!- Dulce diz da porta- se não me quiserem como babá melhor se comportarem.

Ela era a única pessoa conhecida por Emily, que falaria daquela forma com a senhora Prentiss, talvez, por isso fosse umas das poucas amigas da ex-embaixadora, Dulce cuidou de Emily desde a maternidade, e de lá pra cá, ela e Elizabeth haviam se tornado grandes amigas,, quando Emily tinha 12 anos a mulher se casou e voltou para o EUA, onde com a ajuda da Prentiss mais velha Dulce e o marido a construir uma empreiteira, que atualmente ela uma das maiores do país, mesmo que muito não acreditassem, a mulher que cuidava de Theo e Lucy, não o fazia por dinheiro ou necessidade, mas porque eles eram como seus netos, e Emily não confiava em mais ninguém para ficar com eles.

—Não se preocupe Dulce, hoje Emily me deixará agir como mãe?

—Sempre deixo, só acho como filha.

—Rebelde.- Lembra a embaixadora.- Mas hoje, seremos as duas mães.

—Ótimo- A antiga amiga sai, deixando mãe e filha sozinhas.

—Por que Dulce é a única pessoa que confronta você?

—Isso não foi um confronto.

—Esse não, mas outras vezes, é a única pessoa que parece não se dobrar a você.

—Somos amigas, fizemos coisas uma pela outra que ninguém faria, ajudei ela a construir a vida que tem hoje e ela sempre cuidou da minha família, até hoje.- Emily apenas concordou.- Como você está?

—Bem.

—Está muito difícil?

—Mais do que podia imaginar- lamenta a chefe da ATU.

—Sinto muito, mas não pode ficar assim.

—Assim como?

—Achando que não é uma boa mãe ou não está fazendo o suficiente, você está?

—Estou? Anna está aqui, mas realmente está bem, e o Theo e a Lucy- faz uma pausa.

—O que há com eles?

—Não consigo cuidar deles, e estão a todo momento preocupado comigo, não estou presente nas reuniões, hoje o Theo teve um jogo, saíram para comemorar e olhe onde estou.

—O mesmo jogo em que ficou assistindo pelo tablet?

—Como você sabe?- Pergunta surpresa.- Claro, a Dulce.

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—Você é uma boa mãe, mas nesse momento Anna precisa mais de você, Theo e Lucy estão bem, sabem que você se importa, sentem o seu cuidado e amor, isso que importa.

—Depois que fiquei de repouso total, Lucy parece tão carente, sabe toda hora pedindo algo, fazendo coisas para chamar atenção, porque não estou dando atenção.

—Não, porque ela sabe que você se importa, isso acontece por ciúmes, o que é normal nesse período, mas tenho certeza que você e Aaron estão fazendo tudo que podem para que ela saiba que a amam igualmente a que está vindo.

—É tão difícil, não consigo sentir que estou fazendo nada certo, com nenhum dos três, parece que estou falhando a cada estante.- Emily fica com os olhos marejados, Elizabeth se senta ao lado dela na cama, a abraçando.

—Isso é normal, sabe disso, a gente nunca acha que tá fazendo certo, mas o que podemos fazer é dar o melhor que não estejamos agindo tão errado. Você é uma mãe incrível, e eles tem muita sorte por ter você.

—Detesto ficar fragilizada perto de você, mas amo o seu colo.

—Eu sei, e amo isso!- Quando Emily sente um chute.

—Anna parece concordar com você.

—Parece que tenho mais uma aliada.

—É injusto todos eles serem seus aliados, são meus filhos- fala em tom tranquilo.

—Neto é filho duas vezes querida, e não preciso educá-los.- Fazendo Emily sorri.

—Como está a embaixada?

—Como sempre- Emily sabia que aquilo significava cheia de conflitos e sem paz.- Estou voltando para os EUA, não sou mais embaixadora.

—Por quê?- Emily fica surpresa e preocupada.- Você ama o que faz.

—Realmente amo, mas preciso me afastar um pouco, vou assumir a base das Relações Internacionais da empresa da Dulce.

—Sério? Ela não me disse nada.

—Era sigiloso.

—Você está bem com isso?

—Sim, vou continuar trabalhando com o que gosto, posso usar minhas redes de contatos para impulsionar a empresa, além de me afastar um pouco das questões políticas, governos podem ser mais terríveis que empresas privadas.- Se lamenta a ex-embaixadora.

—As crianças vão gostar de tê-la por perto.

—E você também!- Sorri.

—Anna sua vó está carente, isso é preocupante.- E volta olhar para mãe.- Você não está bem.

—É só transição, ficarei ótima.

—Gosto quando me deixa te ver frágil, sempre estarei aqui, mesmo que seja para brigarmos.

—Sei disso, não gosto disso, mas gosta que esteja comigo, te amo.

—Também te amo mãe!