Opostos

Prólogo


– Até quando você vai continuar com isso Clary? Não acha que já está na hora de contar a sua mãe? - Izzy me indagou pelo telefone, enquanto eu optava por usar um vestido cor-de-rosa. Não que isso importasse, é claro.
Todos os meus vestidos - escolhidos pela minha mãe, é claro - eram rosas. Rosa claro, rosa escuro, rosa pink, rosa salmão, rosa creme, e mais mil tipos de cor de Rosa desconhecidos por mim. Mas muito conhecido pela minha mãe.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– A claro, - zombei (uma voz que só usava com ela e Maia) - O que você acha disso? - fiz uma voz irônica - Mamãe, e se eu te contasse que depois da escola, sempre minto pra você dizendo que vou a algum lugar, quando, na verdade, eu estou em um galpão abandonado ensaiando com a minha banda que você nem sabia da existência, porque, você despreza qualquer música que não é ópera clássica, você faria o que? Acorda Izzy, na melhor das hipóteses ela vai me mandar pra um internato da Suíça!

– Clary, - ouso Izzy suspirar do outro lado da linha - você não acha que está exagerando um pouco não?

– Eu exagerando Izzy? Ela nem me trata como mãe! Alguma vez você já ouviu ela me chamando de filha? Ou eu a chamando de mãe? - dou um suspiro cansado. - Tenho que desligar Izzy. Jocelyn está me chamando. - minto - Tchau. - desligo sem deixar ela responder.

Coloco meus sapatos também cor-de-rosa e me preparo para descer para um jantar comunitário. De novo. Mais fazer o que, ser uma patricinha definitivamente não estava nos meus planos. Só nos de Jocelyn.