O País das Maravilhas

Introdução- Celine e Maria Paula


POV’S Celine

Celine tinha cabelos ruivos um pouco abaixo dos ombros, olhos cinzentos, 16 anos e morava em Brighton. Tinha 4 irmãs: Pietra, Beatriz, Maria Paula e Fernanda, que havia morrido há alguns meses. Celine possui uma habilidade especial, que era a luta. Era muito temperamental e sempre saia por aí atirando facas ou praticando esgrima. Ela também tinha uma mira muito boa.

Ela acordou numa manhã de segunda feira com o clima frio da Inglaterra, e nada disposta a ir para a aula. Ela mora com a tia e com a irmã adotiva, Renata. Beatriz morava em York. Pietra em Roma, porém havia feito um intercâmbio de 2 anos em Londres. Ela comprou uma xícara “rara”como ela diz, que é o grande tesouro dela. Já Maria Paula , morava em Paris. Ela era um pouco emotiva demais, e se apaixonava muito facilmente também. Elas moraram juntas com os pais até os 9 anos, que foi quando eles morreram.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Voltando a mente para sua vida, Celine pensava em como iria se encontrar novamente com as irmãs. Seu pensamento parou em Fernanda, e ela sentiu o nariz ardendo e lágrimas brotando em seus olhos. Antes que começasse a chorar, Renata invadiu seu quarto, gritando para que Celine acordasse, pois queria chegar o mais cedo possível na escola para paquerar o novo professor de história. Ela apenas revirou os olhos e começou a se vestir.

POV’S Maria Paula

Maria Paula, ou apenas Maria, tem cabelos encaracolados na altura da cintura, olhos castanhos meio esverdeados e grandes óculos, que escondiam seu rosto de criança. Ela sempre tenta bancar o cupido, e, incrivelmente sempre funciona. Todos dizem que ela tinha o dom de fazer as pessoas se apaixonarem. Quem sabe não tinha mesmo?

Ela morava em Paris, todas as vezes que via suas irmãs, elas brincavam com o sotaque francês de Maria. Ela havia ganhado uma caixinha de música com uma pequena bailarina da mãe, pouco antes da morte dela.

Por incrível que pareça, mesmo que ela tenha 18 anos e morava em Paris desde os dez anos de idade, nunca tinha visitado a Torre Eiffel, e pretendia fazer aquilo naquele dia mesmo. Sempre olhava os casais se beijando e curtindo a vida ali, juntinhos. Por mais que sempre fosse a “cupido”, nunca conseguiu arranjar um namorado para ela, e tinha esperanças de que se fosse até lá, arranjasse um.

E acredita que ela encontrou um mesmo?

O nome dele era Pedro, ela o conheceu muito por acaso. Trombou com ele, suas coisas que estavam na bolsa espalharam-se por todo lado. E eles trocaram sem querer os celulares. Ele, muito gentil, foi atrás dela para devolve-lo. Eles conversaram e ficaram amigos. Ele a chamou para ir ao cinema. Ela percebeu ele a olhava com olhos “diferentes”, e começaram a namorar. Ela descreve seu primeiro beijo com ele como “mágico”. Eles estavam tomando um café no starbucks, e quando estavam saindo, ele se virou de frente para ela, mirou sua boca. Maria fez o mesmo. Ele segurava sua cintura forte, como se a impedisse de fugir, e pressionava suavemente seus lábios, e ela fazia o mesmo, abraçando as costas dele e passando a mão em seus cabelos. Mas logo começaram os ciúmes e as brigas. Maria sempre ficava muito magoada, mas todos sabiam que os dois se amavam. Eles romperam, pois ele teria que se mudar para o Brasil. Ela ficou chorando por dias, mas logo após, mais ou menos uma semana, ela viu uma foto dele com uma outra menina. Se beijando. Na boca. Ela quase deixou de acreditar no amor. Mas alguma força a impediu. Uma voz em sua consciência a dizia que existia, que bastava procura-lo.