A Oitava Cullen

Capitulo 41


Segundo dia

Embry pov

Ao acordar percebi que ela não estava ao meu lado, será que tinha sido um sonho? Outro sonho dela ao meu lado? Quando levantei notei que a noite anterior foi real, tinha um pedaço de papel ao meu lado, escrito por ela.

“ Encontro de hoje ainda de pé”.

Sorri feito um bobo ela tinha aceitado passar o dia comigo, teria a chance de mostrar pra ela que ela não precisa viver assim, que poderíamos sim ficar juntos, fui para dentro da casa e o cheiro do café era forte, sorri ao ver Nessie e Jacob conversando animadamente na cozinha.

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— Bom dia - disse entrando e cumprimentando todos.

—E ai Embry? - Jacob disse tomando um gole de café.

— Café? - Nessie disse me servindo, peguei a xícara e tomei, afinal estava frio e eu era humano.

— Onde está Jackie? – Disse tomando um gole do café.

— Está com Emmett e Jasper no quintal - Nessie disse apontando.

Olhei pra janela onde dava pra ver eles, e notei que estavam treinando, será que ela esqueceu que ia passar o dia comigo? Mas o que irei fazer? Ela está diferente, é um gelo em pessoa. Tenho que fazer algo para ela não querer voltar mais, tenho que reconquista-la e convence-la de ficar, de recuperar o tempo perdido, olhei pra Nessie e dei meu melhor sorriso, só ela poderia me ajudar.

— Eu conheço essa sua cara Embry, quer me ajuda de novo? Com ela? - Nessie disse sorrindo e apontando pra onde a Jackie estava.

— A convenci de passar o dia comigo, só não sei o que fazer - disse deixando a xícara na mesa puxando uma cadeira e sentando. - Estou nervoso Nessie – admiti.

— Conseguiu? Por isso que está nevando tanto assim - Jacob zombou pegando um pedaço de pão.

— Não sei se ela disse por dizer, mas ela concordou – disse jogando os ombros, ignorando Jacob.

— Então vamos fazer a operação " Jackie e Embry o retorno " - Nessie disse animada e fechando os punhos fazendo eu bater neles. – Sempre amei ver vocês dois juntos.

— Obrigado Nessie, mas você não está em lua de mel? Irei atrapalhar – disse o mais sincero possível.

— Jacob não irá se importar, afinal é a felicidade de minha tia e do seu melhor amigo que está em jogo – ela disse rindo – eu não viajei para ajudar a fazer aquela teimosa ser o que era, e esse é o momento.

— Logico que me importo, não quero você chegando nem perto daquela maluca – Jacob disse duro.

— Aquela maluca é minha tia, já conversamos sobre isso, não é? – Nessie disse tocando na mão de Jacob – iremos ficar e ajudar, não adianta você ficar de birra por ai.

— Olha eu só irei concordar com a palhaçada de vocês dois se me prometerem algo - Jacob disse sério.

— O que? - Dissemos juntos.

— Essa será a última vez que nós iremos tentar juntar vocês dois, aquela coisa lá fora não é aquela Jackie de anos atrás, essa ai é perigosa, perde o controle rapidamente e em um estalo de dedo pode lhe matar Embry ou machucar você Nessie, não irrite ela, se ela falar que não, desistam entenderam? – Ele disse apontando a colher para nós dois.

— Eu sei que ela não é a mesma, mas tenho certeza que ainda tem um pouco daquela humana ali – disse olhando pra janela.

— Embry? Não tem, olhe pela janela observe o que ela está fazendo, ela não é a mesma e nem tem um pouco de humana nela.

Caminhei até a janela e a observei, Emmett estava a segurando por trás, e Jasper vinha para lhe dar um murro, quando o Jasper ia lhe acerta ela da um pulo ficando nas costas de Emmett, em seguida da um chute nele o fazendo cair em cima de Jasper, nesse momento ela sorri e ataca os irmãos sem piedade, da vários dois socos no Jasper e dois chutes no Emmett, pegou o Emmett e girou com ele o soltando, fazendo ele bater as costas com todas as forças na arvore, em seguida o Jasper tenta lhe pegar de surpresa, mas ela da uma voadora nele o acertando em cheio no peito, quando ele cai no chão ela da uma tremenda gargalhada e os provoca os chamando com uma mão e colocando a outra atrás das costas, notei naquele momento seu olhar, o prazer que ela tinha em lutar, em machucar as pessoas...

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— Está vendo? Aquele ali nunca será a antiga Jackie. – Jacob fez eu olhar pra ele.

— Parece com isso Jake, aquela ali é minha tia e eu acredito sim que ainda tenha algo humano nela – Nessie disse séria.

— Algo humano? Ela quase mata vocês dois, ela matou metade do nosso clã, ela quase matou a família que criou ela, ela é um perigo, vocês não percebem isso? – Jacob indagou – Estou muito preocupado com ela aqui, viu o que ela fez ontem no jogo?

— Se ela fosse um perigo, meu avô não permitiria que ela ficasse aqui. – Nessie resmungou.

— Quem eu não permitiria? – Carlisle disse assim que entrou na cozinha, beijando a cabeça de Nessie, num gesto carinhoso.

— Jacob está implicando com a Jackie vô, ele disse que ela não é confiável – Sorri nesse momento, Nessie era tão mimada que nem a Jackie foi.

— E não é mesmo, ela mata por prazer, ela é um monstro. – Jacob disse irritado.

—Eu sou um monstro? Por qual motivo? - Olhei pra direção da voz de Jackie e ela estava com um sorriso sarcástico, estava com uma toalha envolta do pescoço e olhava intensamente pro Jacob. Ela estava segurando as pontas da toalha, num gesto descontraído, porem eu conhecia aquele olhar, esse olhar deixava todo mundo preocupado. Um olhar de quem vai atacar sua presa há qualquer momento, vi ela tirando a toalha do pescoço e enxugando o rosto, caminhou lentamente em nossa direção como um predador que irá atacar sua presa, nesse momento Jacob fica em pé e coloca Nessie atrás dele e Carlisle fica entre os dois.

— Jackie - Carlisle recriminou.

— É disso que estou falando, ela não é confiável – Jacob disse irritado.

— Já chega Jacob. – Disse irritado.

Meus olhos não saiam de Jackie, se ela fosse atacar Jacob, seria uma briga feia, mas vi que não ligou muito para nossa conversa, eu já estava pronto para o bote dela quando ela nos surpreendeu, sinceramente não esperava isso, esperava qualquer coisa menos que ela na metade do caminho muda e vem em minha direção, para na minha frente envolve a toalha no meu pescoço e me puxa para um beijo delicado, me deixando completamente sem ação.

— Irei tomar um banho já volto pro nosso encontro - Ela disse suavemente e sobe pro quarto dela, mas na metade da escadas ela olha pro Jacob e da um sorriso sarcástico.

— Sou um monstro mesmo, então cuidado quando for dormir, eu não preciso – ela disse piscando pro pai e subiu sem olhar pra trás. Olhei para todos e ambos estavam como eu, com uma enorme interrogação na cara.

— O que foi isso? - Nessie conseguiu falar algo.

— Não faço a mínima ideia - disse sincero.

— Eu pensei que ela fosse me atacar - Jacob disse sentando novamente – sentir até o calor do murro dela – Ele sorri pra mim meio que sem jeito.

— Mas ela não atacou, isso já é um bom começo, Embry, vamos combinar logo o que você irá fazer, ela costuma não demorar no banho. - Nessie disse animada.

—Sim vamos...

----***----

Depois que combinar tudo com Nessie e a familia dela. Estávamos num hotel cinco estrelas, já era fim do dia quando entramos na piscina de água quente, ela estava na beira olhando as montanhas, passamos praticamente o dia inteiro andando pelos pontos turísticos de Victoria no Canada e por incrível que pareça Jackie não reclamou de nada, curtiu cada momento comigo e ate trocou alguns carinhos em publico. Eu sei que tem algo errado com ela, tentei puxar isso o dia inteiro, mas ela não se abria comigo, parecia que ela estava num conflito interno e não queria falar sobre isso. Depois de dar umas 5 voltas na piscina, percebi que ela estava distante mesmo estando ao meu lado, nadei até onde ela estava e fiz um leve carinho no rosto dela.

— Da uma chance pra nós Jackie, por favor – disse aos sussurros, massageando seus ombros.

— Éramos felizes Embry? – Ela disse sem me olhar, me pegando de surpresa.

— Muito – Respondi beijando o pescoço dela. – foi a melhor época da minha vida.

— Por que lhe deixei? Eu não lembro – ela disse tremendo com meus beijos.

— Você não me deixou, íamos nos casar, mas então, bom, você sabe o que aconteceu – continuei massageando ela – mas agora está de volta, e está mais linda que nunca, só precisa deixar eu entrar novamente na sua vida.

— Eu não sei – escutei ela suspirar – está tudo maluco em minha cabeça, eu amo você, mas não posso, não devo, lembro de algumas coisas, mas não lembro de como é ficar com você, de como fui feliz com você.

— Então, da mais uma chance para nosso amor – continuei massageando ela - e vamos fazer novas lembranças.

— Não posso...

— Por que não? – Disse virando ela pra mim e olhando intensamente em seus olhos. – Por que não devemos? Se você me convencer, juro que saio da sua vida.

— Eu não sei – ela disse frustrada – estou confusa.

— Confusa? Com o que? – disse olhando pra ela.

— Com nós, com tudo, droga Embry, não olhe assim pra mim – ela disse empurrando meu peito.

— Porque não? Não resiste é? – Segurei ela e apertei contra meu peito, peguei a mão dela e coloquei no meu peito – Sente? Sente o quanto bate? Ele só bate assim quando estou com você!

— Embry, para ta? – ela disse fechando os olhos – pare, não podemos, é errado.

— Quem disse que não podemos? Quem ditou essas regras? Somos dois apaixonados, não importa quem es, não importa quem sou, o que importa que você me ama e eu amo você – disse segurando os braços firme, impedindo que ela saia.

— Me solte Embry, não quero quebrar seu braço – ela disse firme, mas não obedeci, puxei ela mais para perto e a beijei, não me importei com o soco que ia levar, ou com a joelhada que ela iria dar, só queria mostrar pra aquela teimosa que ainda a amo e que sei que ela me ama ainda. Eu não sei em qual momento, mas ela retribuiu o beijo, colocou os braços dela ao redor do meu pescoço e me beijava intensamente, nossas línguas brigavam entre si, minha respiração ficou acelerada e só tirei minha boca dela, para recuperar o ar.

— Droga Embry, você me deixa louca – ela disse me puxando novamente para um beijo.

— Vamos para o quarto – disse me separando ela e a puxando para fora da piscina. Sorri quando ela deu um grito ao perceber que eu a coloquei nos ombros.

— Está parecendo um homem da caverna, você é um sarnento e não um homem das cavernas – ela disse divertida.

— Vou lhe mostrar quem é o homem das cavernas – disse entrando no quarto e a deixando no chão.

Começo a beija-la novamente, estava com saudades daquela boca, estava com saudades daquele corpo, e parecia que nossos corpos estavam com saudades de um do outro, porque eles reagiam a cada beijo nosso, a cada toque, então eu a carrego lentamente ate a cama e a deito, me sustento sobre o corpo de Jackie, coloco uma das mãos ao lado da cabeça dela para me segurar firme no lugar. Minha outra mão levanta a mão dela e a traz para a minha boca, e beijo suavemente cada dedo.

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Ela ergue os braços sem dizer nada, quando tiro sua camisa. Baixo os olhos para sua silhueta e admiro a beleza de seu corpo. É simplesmente perfeito. Suave nas curvas, tonificado em todos os músculos, pele branquinha em todos os lugares, mesmo cheio de cicatrizes por causa das várias batalhas que teve, mas perfeita mesmo assim.

Ela me observa atentamente enquanto eu vou me abaixando devagar, roçando a ponta da língua em cada centímetro do seu corpo, fico louco ao sentir que ela fica rígida ao meu toque e meu corpo reage automaticamente em resposta à reação do corpo dela. A beijo com firmeza, faltando muito pouco para mordê-la, mesmo que o desejo seja grande.

— Embry – Escuto ela sussurrar meu nome com meus toques. Vou mordiscando suavemente de um seio firme ao outro, minha boca toma o outro mamilo que me espera, nesse momento ela geme, e é esse o som que me deixa louco. Uma mistura entre gemido gutural e um ronronar, que me deixava louco quando éramos namorados.

Vejo seu rosto relaxar quando ela fecha os olhos e os entreabre um minuto depois. Alinho nossos corpos, minha cabeça pairando sobre a dela, me posicionando perfeitamente para mergulhar dentro dela. Sinto o calor úmido irradiar dela, e deus! eu podia jurar que estava sentindo o coração dela bater acelerado esperando por mim. Nossos corpos estavam com saudades um do outro e ambos estavam tensos e tremiam. Olhei pros olhos dela, esperando a confirmação que podia prosseguir e vi o desejo neles. Fecho os olhos e me preparo, pairando acima dela. Espero, observo. Meus braços começam a tremer e eu invoco cada restinho de controle dentro de mim e contenho minha necessidade. Seus olhos vermelhos grandes e redondos encontraram os meus quando olho para ela, e os encontro cheios de emoção. O momento me leva sete anos no passado, a um tempo em que eu não confiava em mim mesmo para não machucá-la. Assim como há tantos anos, eu me encontro olhando para os olhos que me assustam mais do que tudo no mundo, olhos que confiam em mim. E eu a quero. Eu preciso disso.

A beijo suavemente nos lábios e sorrio para ela. Jackie envolve os braços no meu corpo e retribui meu sorriso. Juntos, fazemos amor pela primeira vez desde que ela voltou para nossas vidas. Entro lentamente, nosso contato visual nunca se desfaz, mesmo quando estou enterrado profundamente.

Quando recuo, nós dois respiramos fundo quase em uníssono e paramos por um minuto antes de começar a nos mexer novamente. Juntos, encontramos nosso ritmo, entrando e saindo lentamente, sem pressa, cada respiração e cada pressão em perfeita sincronia um com o outro. Nossos olhos nunca se desviam por mais de alguns segundos, apenas por necessidade de roubar um beijo.

Ela se esforça para manter os olhos vidrados abertos quando seu orgasmo começa a pulsar através dela. Juntos nossos corpos tremem e é tomado por espasmos. Sinto cada pulso do nosso orgasmo, sufoco seus gemidos com um beijo. O ruído de seu corpo sufocado por mim é quase demais para suportar e entro no clímax com ela, meu próprio corpo convulsionando incontrolável quando ela geme meu nome em meio ao nosso beijo.

— Eu lhe amo Jackie – disse sussurrando e deitando ao lado dela, puxando-a para deitar a cabeça no meu peito.

— Que droga Embry – ela disse rindo – eu também.

Naquele momento sorri pra mi mesmo, tinha conseguido penetrar naquele coração de pedra, primeira etapa do plano estava concluído, agora só falta duas...

Jackie Pov

Fiquei com Embry até ele desmaiar de sono, cobri ele com o cobertor e levantei, eu só estava aqui dois dias e estava ficando mole, o que realmente estava acontecendo comigo? Aquele cachorro conseguiu mexer comigo mais no que imagina, caminhei até a janela e observei o sol nascendo. Minha mente estava uma bagunça total, memorias iam e vinham, eu precisava dar uma volta, precisava caçar, antes que faça uma besteira, voltei a observar o Embry dormindo, ele aparentava estar tao tranquilo e que merda, eu estava apaixonada por um lobo. Fui ate uma pequena mesa que tinha no quarto peguei um papel e anotei um recardo pra ele, me vestir dei um leve beijo nele e o deixei, precisava pensar.