The Dark Side of Red

The Call, a Hope


POV Damon

—Whitmore . – disse Stefan enquanto eu comia meu café da manhã.

—O que?

—A Bella, esta perto de Whitmore.

—Como você sabe? – ele nada disse apenas ligou a televisão, noticias urgentes passavam e a jornalista falou que foram encontrados três corpos na estrada para Whitmore, culpando animais como sempre.

—É a Bella. – constatou Stefan.

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—Ela não fez isso sozinha.

—Talvez ela não esteja sozinha. – ouvi a voz de Natally descendo as escadas – Bom dia.

—Bom dia princesa – sorri.

—Tem alguém virando uma estripadora por aqui. – disse ela vendo a TV.

—Temos que dar um jeito. – disse Stefan.

—Vai lá Stefan, coloca sua capa de super herói e tenta achar ela. – respondi sem muita paciência.

—E você vai fazer o que?

—Ficar a toa, sei lá, não sei.

—Eu sei o que você vai fazer. – afirmou Natally convicta.

—Você sabe?

—Enquanto Stefan banca o super herói, você vai me acompanhar em um passeio. – ela sorriu – Conheço alguém que pode nos ajudar.

POV Bella

—O que estamos fazendo aqui? Tem planos? – perguntei a Klaus.

—O que você quer fazer?

—Eu vou comer.

—Você deixou uma trilha de corpos no caminho, não acha que esta chamando muita atenção?

—Não. – sorri – Não o suficiente. Podemos sair desse hotel e ir pra sua casa. – ele me encarou – Eu sei que estamos perto dela Klaus e também sei que se estamos aqui, você pretendia me fazer essa proposta.

—Entra no carro amor. – ele sorriu de lado.

POV Damon

—Por que estamos em uma biblioteca?

—Se lembra que eu disse que tinha uma amiga que ajudei e ela me ajudou a achar vocês? Então, ela é uma bruxa e trabalha aqui.

—Sua amiga bruxa é uma bibliotecária?

—Ela é boa confia em mim. – entramos no local, a secretária estava de costas arrumando alguns livros, seu corpo não me era estranho, seus cabelos escuros pareciam estranhamente familiares. O lugar não estava tão cheio, Natally chegou como se fosse a nossa casa, sentando em cima do balcão.

—Você é sempre tão sutil Nat. – disse a secretária, foi quando reconheci a sua voz. Ela então se virou – Damon...? – seu semblante se fechou quando me viu.

—Anna...

— O que... O que esta fazendo aqui? – Anna perguntou em tom incrédulo.

—Não devia estar tão assustada Anna, afinal você deu a minha localização – respondi.

—Isso é mais fácil do que te ver de novo. Não achei que isso fosse acontecer.

—Quando Nat falou de uma amiga nunca imaginei que fosse você... Faz bastante tempo.

—Vocês se conhecem? – Nat nos olhou confusa.

—Já. – respondi – Na verdade não era pra ela estar feliz em me ver.

—Feliz eu não estou, mas você não me incomoda, não sou de guardar mágoa.

—Então acho que não preciso pedir desculpas por ter te iludido, traído e...

—Me largado? – ela riu – Esquece Damon, já passou. Foi mais fácil superar você do que eu pensei.

—Pelo visto vocês são grandes amigos. – Nat riu.

—Já fomos. – Anna corrigiu.

—Amigos com benefícios eu diria. – Anna me deu um cutucão – O que? Você sabe que é verdade. – sorri

—Mas vocês não vieram aqui pra reviver o passado. – Anna concluiu

—Na verdade eu nem sei o que estou fazendo aqui.

—Então... – Natally começou – Precisamos de ajuda, na verdade minha cunhada precisa.

—Não sou uma fabrica que favores Natally.

—Eu sei... Mas precisamos de você, Damon precisa. – ela a olhou por um minuto e respirou fundo.

—Tudo bem, que tal um jantar na minha casa? Podemos conversar, é melhor não falarmos de vampiros em publico.

—Por mim tudo bem. – respondi de imediato.

(...)

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Stefan passou o dia tentando achar a Bella ou ao menos desvendar com quem ela estava, mas nenhum progresso foi feito, à noite já havia caído e lá estava eu na casa de Anna torcendo pra sair dali com um plano decente.

—Então, faz muito tempo Anna... – eu era péssimo em puxar assunto.

—Desde o dia que nos conhecemos ou do dia que você me largou? – ela respondeu servindo a macarronada.

—E depois diz que não guarda magoa.

—E não guardo, estou brincando. – ela sorriu.

—Eu não sabia que era bruxa quando estávamos juntos.

—Bom, esse é um segredo que eu tenho que guardar e também, eu fiquei um bom tempo sem saber que você era um vampiro, então estamos quites. Natally disse que precisa da minha ajuda.

—É, eu ando em uma situação bem complicada...

—O que aconteceu? Você não é de pedir ajuda.

—Na verdade, a ideia foi toda da Nat, minha namorada, Bella, desligou a humanidade por que a vadia da Katherine matou a melhor amiga dela, Caroline, e ela terminou tudo comigo e agora está em algum lugar fazendo um estrago com alguém.

—Não sabe quem é?

—Eu tenho uma ideia.

—Quem?

—Klaus Mikaelson.

—Klaus? Por que acha que é ele? O vampiro mais antigo e sociopata do mundo deve ter coisas mais importantes pra fazer do que correr atrás de uma vampira sem humanidade.

—Por que os dois tem, sei lá, alguma espécie de ligação... Eu odeio admitir isso, mas eles se dão bem, o que é extremamente caótico e estranho.

-E como quer que eu te ajude?

—Caroline é o gatilho de humanidade da Bella, preciso trazer ela de volta e Nat disse que voce é a única bruxa com extensão de poder suficiente pra isso. – nessa hora o rosto dela se fechou.

—É um feitiço bem complicado e difícil Damon, precisa de muito poder e só da pra fazer em um dia a cada dez anos, na lua de sangue.

—Por favor, me diz que essa lua esta perto.

—Parece até piada essa coincidência, mas sim, está perto...

—Então, por favor me ajuda... – ela pensou um tempo em silencio.

—Desculpa Damon, mas eu não posso, eu sinto muito... Não dá. Se me der licença eu vou subir, você conhece a saída – ela disse e se levantou abruptamente saindo da sala de jantar.

POV Bella

Após chegarmos à casa de Klaus ficamos lá por um tempo, saímos e nos alimentamos novamente, mas era só isso. O real problema era que perto dele eu ficava em choque, como se pudesse fazer tudo e nada ao mesmo tempo, mas depois que voltamos, ele ficou na sala de estar observando o fogo queimando na lareira, a noite estava fria e eu incomodada, eu podia ficar observando-o assim a noite inteira, mas forcei o meu corpo a sair daquele lugar fugindo de qualquer vestígio de emoção que podia existir ali, e no meio da rua com um impulso acabei discando um número.

POV Damon

Sai da casa de Anna com inúmeros questionamentos na cabeça, perguntei-me por que de repente ela ficou tão assustada e como faria para convencê-la a me ajudar, também me perguntava que sensação nostálgica era essa que ela me trazia, sensação que me fez topar jantar com ela de imediato. Confusão, era isso que pairava na minha mente. Foi quando meu celular tocou.

—Alo? – ninguém falava nada, mas eu senti algo – Bella?... Bella se for você... Você ficará bem. Eu não vou desistir de você por que você nunca desistiu de mim. Eu te amo, lembre-se disso, nunca se esqueça disso...