Até Que Eu Morra - Dramione

Capítulo Extra - Minerva McGonagall


— Houve mais um ataque, Alvo – disse Minerva McGonagall ao entrar em seu escritório.

Não só o olhar de Alvo Dumbledore recaiu sobre ela, mas como o de todos os antigos diretores de Hogwarts. Os quadros ficaram momentaneamente silenciosos antes de começarem a falar todos juntos.

— Quem foi dessa vez? – perguntou Dumbledore por cima do vozerio.

A mulher suspirou tristemente.

— Foi um quintanista da Sonserina, ele se encontra no mesmo estado que a garota da Corvinal. Os pais do garoto irão levá-lo ainda hoje – os lábios de McGonagall se comprimiram em uma linha fina.

— Entendo sua preocupação, Minerva – comentou Alvo – Contudo ainda não lhe tenho uma resposta.

Uma risada sarcástica foi ouvida e todos se calaram.

— Ora Alvo, não se faça de desentendido! Sabes muito bem o que está acontecendo – disse um dos quadros.

— Orphilius, por favor, não sabemos se é mesmo isso, não podemos nos precipitar – respondeu Dumbledore.

— Não podemos nos precipitar! – Orphilius riu novamente – Um aluno de minha casa foi morto hoje, vai esperar quantos outros até ter certeza? Aquela criatura é terrível, sabe disso.

— A criatura em questão está praticamente extinta e segundo pesquisas vive muito longe daqui – disse Dumbledore calmamente – Além disso é necessário um bruxo com grande poder para controlá-la corretamente e é impossível um bruxo desses adentrar Hogwarts sem ser percebido.

— Se é um bruxo poderoso ele não precisa entrar em Hogwarts para controlar a criatura, e a escola já não é mais segura como era no meu tempo de diretor, o castelo e seus arredores já foram invadidos várias vezes nos últimos anos! Enxergue os sinais Alvo, não é possível que após sua morte você tenha virado um velho patético.

Os olhos azuis brilharam perigosamente por trás dos óculos meia-lua.

Minerva observava a conversa em silêncio, alguns quadros concordavam com Orphilius e embora ela não soubesse qual era a tal criatura, concordava também. Ela precisava acabar com os ataques, precisava trazer segurança aos seus alunos novamente e para isso ela precisava saber de qualquer suspeita que Alvo poderia ter.

— Do que Orphilius está falando, Alvo? – ela perguntou quando os homens se calaram.

— Conte para ela – incentivou um dos quadros.

Dumbledore suspirou de forma cansada.

— Precisa ter em mente que não temos certeza se isso é realmente verdade, Minerva – começou o homem.

A atual Diretora assentiu rapidamente.

— Pois bem, teremos uma conversa um pouco longa, que tal se sentar?

~o~

Minerva estava sentada ereta em sua cadeira, sua mente encontrava-se entre um turbilhão de pensamentos, seus lábios estavam o mais apertado possível e já tinham adquirido uma coloração esbranquiçada.

Seu coração se enchia de pavor e dor, talvez alguns sentimentos mais, porém era difícil distingui-los. Um pensamento se fixou em sua mente:

Quanto aquelas pobres crianças haviam sofrido para enfim alcançar a morte?

Os olhos de todos os antigos diretores estavam presos nela, somente esperando sua fala.

— Não s-sei como não pude perceber isso antes – sua voz falhou ao proferir tais palavras.

— Compreendo sua surpresa, srta. McGonagall – disse um homem de cabelos negros – Eu mesmo não fui capaz de fazer as ligações, Alvo e Orphilius foram muito sagazes.

— Não se trata de sagacidade, Vindicto – retorquiu Orphilius com desprezo – Trata-se do meu comprometimento para com a escola e como tal é meu dever protegê-la e continuarei o fazendo mesmo quando os problemas não forem fáceis.

Vindicto fechou a cara para seu companheiro de parede.

— Não sei o que fazer – confessou Minerva – O modo como os corpos foram encontrados bate com a forma de matar da criatura, mas essa é a única semelhança ou pista encontrada até agora e se alguém estiver fazendo isso para nos confundir?

— Como eu já lhe disse antes, não há certeza sobre isso, embora Orphilius teime em afirmar essa história – exclamou Dumbledore.

— Não me subestime Alvo, sou mais velho que você, já vi muitas coisas e posso afirmar com toda certeza de que sei do que estou falando.

— Acho que Orphilius tem razão desta vez Alvo – pronunciou-se Vindicto novamente.

— Vou me comunicar com Kingsley, é hora do Ministro saber o que se passa no castelo e se possível intervir, Hogwarts não está segura como achávamos que estaria depois da morte de Tom – falou Minerva – Os Aurores são necessários.

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