Nicalysson e Mared

Mariana nos mostra seus limites


- O... Oceanus?- Gaguejei, e olhei para Danny. Me lembrando de que ele não sabia nada sobre os deuses, puxei minha mãe para longe dele e dos monstros.- Isso à torna uma deusa?

- Bem, não necessariamente isso, por exemplo, Quíron não é deus e é filho de Cronos... mas...

- Mas oquê?- Perguntei.

- Sim Aly, isso faz de mim uma deusa.

Eu dei um passo para trás.

- Eu tenho 15 anos mãe, quando você ia me contar!?

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- Eu... eu não podia- disse ela.- Você, hum, nada.

- Diga- disse eu.

- Não é nada- disse ela.

- Mãe! Já basta Mariana, não faça isso comigo também! Droga- murmurei.

- Pode ser Aly- disse ela.- Que você tenha algum poder... hum, estranho...

- Como os de filha de Hades?- Perguntei.

Ela assentiu aflita.

- Quais poderes?- Perguntei.

- A... a água- disse minha mãe mordendo o lábio.

- Água?- Perguntei.

Ela assentiu com a cabeça.

- Que besteira- disse eu.- Eu sou neta de Oceanus, não filha de Poseidon- revirei os olhos.- Mãe- disse eu pensativa.- Você é deusa de quê?

- Sou uma deusa tão, mas tão pequena Aly, que não sou considerada deusa de nada, mas... sendo filha de quem sou, eu posso controlar a água.

- Mas- disse eu.- Filhos de semi-deuses, quer dizer, semi-titãs, não herdam seus poderes?

- Aly- disse mamãe.- Você está me deixando confusa.

- Esqueça- disse eu, dando as costas para ela.

- Ysnik morreu, não foi?- Ela perguntou, o que me fez paralisar na hora.

- Sim- murmurei.- Um ataque de... Cronos.

- Que pena- disse ela.- Era um bom garoto.

Eu me virei para ela séria.

- Mãe- disse eu.- O quê era Ysnik?

- Um cão normal- disse ela.- Bem, um tanto enfeitiçado por mim, admito.

- Deuses não podem interfirir em buscas semideusas- disse eu.- Eu não precisava de sua ajuda!

- Você ia morrer!- Disse ela.

- Me deixe- disse eu me virando e andando até Danny.

- Aly- gritou minha mãe.

Eu cerrei o punho.

- O quê é agora?- Murmurei.

- Danny também é um- disse ela.

Um? Um o quê? pensei, eu pensei até em perguntá-la o quê, mas quando me toquei, Alysson, como você é burra garota.

Fred saiu de sua cabana e a fechou, a transformando de volta em um botão, fez o mesmo com as outras duas, pensei em Percy e Annabeth, mas eles já estavam fora.

- O quê houve?- Perguntou Fred vendo minha mãe andando para longe junto aos monstros.

- Danny irá conosco- murmurei ignorando sua pergunta e colocando a mochila nas costas.

- Com vocês aonde?- Perguntou Danny.

- Apenas venha- disse eu.

Nós nos dirigimos até a rua, estavamos muito longe de nosso destino, nem havíamos saído de Nova York, graças aos deuses, tinhamos Mariana, que iría nos ajudar.

- Mari- disse eu.- Ainda pode fazer aquelas coisas?

- Que coisas?- Perguntou ela.

- Pular, de um lugar para o outro- respondi.

- Ah... sim- ela afirmou.

Continuamos a andar, enquanto a cidade a nossa volta se transformava em Vegas.

- Não podíamos ir direto para Los Angeles?- Perguntou Fred.

- Posso tentar- disse Mariana.- Mas, como Nova York e Vegas já são cidades distintas, é possível que algo ocorra errado e...

- Como você fez isso!!!!?- Perguntou Danny e eu toquei seu ombro.

- Vamos explicar tudo, Mariana, tente- disse eu.

Ela fechou os olhos e tentou, a cidade à nossa volta se tornou cheia de prédios e movimentada, pontes se estendiam à cima das ruas, uma cidade um tanto moderna, eu tinha certeza que não estavamos em Los Angeles.

- Onde estamos?- Perguntei, e Mariana desmaiou, quase caindo, mas Fred a segurou.

- Acabaram suas energias- disse Fred abanando seu rosto com a mão.

Eu concordei com a cabeça.

- Vamos esperar ela acordar- disse Annabeth.- Eu trouxe ambrosía e néctar...

- Certo- disse eu.- Fred, truques na manga?

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Ele sorriu e pegou um botão no bolso, o qual ele arremessou no chão e formou uma barraca um pouco maior que as normais.

- Essa aí tem uma cama dentro- disse ele.

- Por que não deu essa para nós dormirmos!?- Disse Percy.- Eu dormi tããão mal- disse ele olhando para Annabeth e ela revirou os olhos.

- Cala a boca Percy- disse ela e eu ri.

- Vamos ajudar Mariana?- Perguntou Fred.

- Sim- disse eu ajudando-o a colocá-la dentro da barraca e deitá-la na cama, Fred se sentou a seu lado olhando-a.- Lembre-se que eu ainda estou aqui, e Danny também!- Disse eu puxando Danny para perto de mim, me sentando em um sofázinho na barraca com ele.

Fred deu uma risada e passou de leve a mão no cabelo loiro de Mariana.

- Nem que vocês não estivessem aí- disse ele.

- Ei, Aly- disse Danny.

- O quê?- Perguntei.

- Lá fora, quando você perguntou onde estávamos- disse ele.- Eu esqueci de dizer, já estive aqui, estamos em Dallas.

- Dallas!!?- Perguntei.- Texas!?

Ele assentiu com a cabeça.

- Perfeito- disse Fred.- Música country, adoro- ele riu segurando a mão de Mariana, que devia estar fria, porque, até onde eu sei, nós ficamos gélidos quando desmaiamos.

- Queria tanto chegar logo em Los Angeles- disse eu.- Estou sentindo falta de Nico.

- Alysson- disse Danny.- Como chegamos aqui tão rápido?

Eu engoli em seco, minha mãe me disse que ele era um, eu deduzi que fosse um meio-sangue, hesitante, lhe contei tudo sobre os deuses, semideuses, e sobre... Nico.

- Uau- disse ele ao final da história.- Deuses de verdade... e você! Uma filha de Hades, ah, sinto por seu irmão.

Eu virei o rosto, pois uma lágrima escorreu ao lembrar de Nico, Danny pousou o braço em meus ombros.

- Ei- disse ele.- Relaxa, Nico está bem.

Eu sorri para ele, ele era tão novo, mas ainda assim, tão sensível e maduro, vi Pyter nele por um segundo, mas não, Danny superava Pyter em muitos aspéctos.