COSMIC LOVE

Capítulo 4 – ENTERPRISE


Frota Estelar – 2260 – 2 anos depois

Agatha já estava na frota há 3 anos exatamente, e muita coisa aconteceu, ela foi uma das sobreviventes ao ataque a Farragut, a nave que frequentava, pelos romulanos em 2258, e a Enterprise, nave de Kirk, antes um cadete rebelde, e agora um capitão responsável, que no ano interior, quase morreu em um confronto com um homem chamado Khan.

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Agatha estava meio depressiva por causa de Spock, pois desde que descobriu que ele mantinha um relacionamento com a tenente Uhura, ficou bem decepcionada com ele, não entendia como, o mesmo garoto que conheceu no passado e que verdadeiramente a amou, poderia a trair dessa maneira, sempre que ela o via com Uhura, isso a torturava.

Enquanto estava na Frota, ela sempre era abordada por alguém que queria seu autógrafo em seus exemplares de O Amor Incompreendido, eram fãs que amavam a história, era linda e apaixonante, não tinha como não gostar, quem não conhecia ainda era Spock, apesar de ser um grande apreciador de livros.

Ela conseguiu autorização para ir para a Enterprise, pois ficaria mais perto de Carol, sua amiga, que há pouco, foi transferida para Enterprise, o que ela não sabia era que Spock também estava lá.

...

– Agatha! Você ta aqui! – Carol estava surpresa.

– Oi Carol!

– Você conseguiu ser transferida?

– Consegui!

– E ai, ainda te enchem o saco atrás de autógrafos?

– É, ainda enchem sim! Fazer o que né, eles adoram a Laura Jones!

– É, eu também adoro ela! E pensar que ela passou por tudo aquilo!

– É! Escuta, onde fica a enfermaria?

– Vem comigo, já tava indo pra lá!

Agatha seguiu Carol até a enfermaria, ela também era blue shirt como a amiga, logo que chegou no local, deu de cara com o insensato dr. Mccoy, o médico chefe que pelo que já sabia, se gabava muito da profissão e vivia inventando metáforas.

– Pelo amor de Deus Jim, eu sou um médico, não um mecânico! Não posso te ajudar a resolver esse problema! – O doutor estava em uma discussão com o capitão a respeito de uma turbina que havia se deslocado na nave.

– Magro, e serio, o Scotty precisa da sua ajuda lá embaixo!

– Ah, não vai dar não Jim!

– Eu não falei que é insuportável! – Carol sussurrou no ouvido de Agatha.

– É! – ela retrucou.

...

– Dr. Mccoy, sou Agatha Lenox!

– Ah tá, deixa eu ver sua ficha! Tá autorisada!

– Obrigado! O senhor precisa de ajuda?

– Claro, mais antes, faça uma coisa! – ele se virou para uma estante.

– Sim, o que quiser!

– Me dá um autógrafo? – e mostrou um exemplar de seu de O Amor Incompreendido – Você pode?

– Ah, claro! Da aqui! – e ela escreveu seu nome numa letra garrafal.

– Valeu hein!

– De nada!

– Agora, você precisa me ajudar com a pena desse homem – ele mostrava – Segura a perna dele pra mim!

– Claro!

– Agora segura isso pra mim! – ele deu um remédio pra ele.

– Sim senhor!

– Me dá! – ele pediu o remédio de volta.

– Claro!

...

– O Dr. Mccoy tava todo bonzinho com você! O que houve?

– Ele queria um autografo!

– Ah! – e ambas riram – Manda isso pro capitão?

– Claro! Que isso?

– É entre mim e ele!

– Wow, você gosta dele?

– Mais ou menos! Acho que ele também! – e ambas riram de novo.

...

– Permissão para entrar na ponte! – ela pede ao capitão.

– Concedida! – e Kirk se vira.

– Senhor, a Dra. Markus lhe mandou esse bilhete! Acho que é confidencial! Ela não me deixou ver!

– Dra. Markus? Ah claro, obrigada doutora ...

– Agatha Lenox! – ela falou.

No momento em que ela falou o nome, Checov, que estava perto, levantou imediatamente, Spock também teve uma surpresa, só que diferente da que Checov teve.

– Agatha Lenox? – ele arregalou os olhos.

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– Sim!

– Você é a escritora de O Amor Incompreendido?

– É!

– Meu Deus! – ele caiu de joelhos – Doutora, sou sua grande fâ! Ah ... onde esta? – ele procurava seu livro – Aqui! A senhora autografa?

– Tá! – ela ri e da o autografo.

– É, pelo visto você é famosa doutora! – afirmou o capitão.

– É sim senhor! É uma história muito bonita! – falou o tenente Monroe – Pena que eu não to com meu livro aqui, porque se não pediria autógrafo também! – diz ele e a moça ri.

– Obrigado! Capitão, preciso voltar! O doutor Mccoy precisa de mim sabe!

– Claro! Pode ir! – o capitão a dispensou e ela saiu.

Quem a observava de longe era Spock, ele ficou olhando ela ali, num vestido azul, ela tinha o cabelo preto com a ponta avermelhada e uma franja, mas não era parecida com a dele, ainda era uma menina linda, agora, uma mulher. Mas seria ela mesmo aquela menina doce que conheceu ainda garoto? Poderia ser ela, ou alguém parecida? Era a dúvida.

...

No refeitório, Agatha comia uma deliciosa lasanha da cantina, ela esperava pela amiga que ainda estava se servindo, mas a fome não a deixava esperar pela comida.

– Nossa, nem esperou eu vim pra comer!

– Desculpa, tava com fome!

– É, deu pra ver!

– Carol, você ainda tá mal pela morte do seu pai?

– To! Fico assustada só de lembrar! Aquele maldito dilacerando o meu pai!

– Deve ter sido horrível! Aquele cara ...

– O Khan?

– O Khan! Ele te machucou?

– Nem me fale amiga! Praticamente quebrou minha perna!

– Que miserável!

– E ele se passou por uma boa pessoa quando tava aqui!

– O lobo disfarçado de ovelha!

– É! Vou ali, já volto tá!

– Tá!

Quando a amiga saiu, Agatha pode notar que Spock estava por perto, pois também estava no refeitório, ela ficou o observando por um tempo, ele quase não comia nada, devia estar sem fome, foi o que pensou.

Não demorou muito para o olhar dele encontrar o dela, e quando isso aconteceu, ele não se desprendeu desses olhares, ela sorriu para ele, foi um sorriso lindo, mas Spock não pode retribuir, pois também era vulcano, e era impossibilitado disso.