The Marauders

Tenho outra escolha?


— O que está acontecendo, almofadinhas? – questionou James, após recobrir seus sentidos, que só foram restaurados por completo depois de ter sido arrastado por metade do caminho.

— Não tenho tempo de explicar agora – manifestou-se Sirius ainda em alta velocidade.

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— McGonagall está atrás de você novamente?

— Pior.

— Pior que uma McGonagall furiosa? – perguntou James indignado – É o que então? Um exército? – indagou, olhando para trás desesperadamente.

— Quase – respondeu Sirius. E antes que James pudesse dizer mais alguma coisa eles estavam em frente ao quadro da mulher gorda, que permitiu a entrada na sala comunal da Grifinória.

Sirius observa depressa e avista Alice, Lílian e Pedro conversando. Corre em direção a eles e diz:

— Chamem os outros, rápido! – ordenou ele e pelo tom autoritário e decidido que eles nunca haviam escutado da boca de Sirius, sentiram que o assunto era sério, então não houve objeções à ordem.

Em poucos minutos, todos estavam reunidos na sala comunal que se encontrava praticamente vazia, porque um grande contingente de alunos haviam se encaminhado para o jantar no salão principal.

— Está bem Sirius, você tem nossa atenção – disse Lílian ao chegar do dormitório feminino seguida das outras garotas – O que aconteceu?

— Acredite ruiva, estou fazendo essa mesma pergunta há muito tempo – falou James.

— Eu estava transfigurado em minha forma animal – começou Sirius, ignorando a manifestação de James sobre a pergunta. – pretendia assustar Filch, só por brincadeira sabe – então ele para subitamente de narrar o ocorrido, porque Lílian o encarava em completa desaprovação – eu sei que isso é errado monitora chefe, você pode me dar quantas detenções idiotas quiser, mas o que vou dizer é importante, será que posso continuar?

— Esqueça ela e fale logo – disse Remo impaciente.

— Então comecei a escutar uma conversa estranha entre dois aurores. Me aproximei e parece que comensais estão envolvidos nisso, talvez eles mesmo sejam dois deles. Conversavam sobre uma espécie de plano para incendiar uma sede, presumi que seria a sede da Ordem da Fênix...

— Temos que detê-los e fazer com que parem com isso – gritou James socando a mesa e impedindo que Sirius continuasse a falar.

— Que ideia de jerico é essa, James?! Não sabemos quantos são, nem quão poderosos e perigosos. Como pode dizer algo assim? - indignou-se Lílian, pois pensava que o garoto era mais esperto que isso. Todavia, a Lílian de onze anos de idade que pensava em James como um completo imbecil, parecia muito mais sensata após aquela fala do menino.

— Podemos pegá-los, somos fortes. Então só vai dar a gente na primeira página do Profeta Diário - Lily permanece com uma cara de perfeita indignação e descaso. Mesmo que James fosse genial e encorajador às vezes ele tinha ideias que seriam mais bem elaboradas por uma criança de cinco anos.

— Melhor falarmos o que sabemos ao Dumbledore – sugestionou Remo.

— Realmente – concordou Alan.

— Sirius? – implorou James esperando que ao menos ele ficasse ao seu lado.

— Escute amigo, eu te apoiaria em tudo, mas o que Remo disse parece o mais sensato, não vale à pena arriscar nossas vidas assim - todos concordam com Sirius fazendo sinais afirmativos com as cabeças.

— Então fizemos tudo aquilo ano passado por nada? Vamos deixar que outros fiquem com a parte mais legal? Isso não é justo. - E James cai de bruços na mesa a sua frente, não querendo olhar pra mais nenhum de seus amigos.

— A vida é injusta às vezes – diz Dorcas bagunçando o cabelo de James, como faria em um irmãozinho teimoso.

— É bom fazer o certo, mesmo às escondidas de vezes em quando – Alice tentou animá-lo.

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— Seria muito legal fazer o bem, sem que seja pelo reconhecimento – falou Frank esperando que James melhorasse com isso.

Então este vira sua cabeça ainda encostado à mesa e diz:

— Continuem ai me enrolando seus idiotas – manifestou-se James emburrado. Lílian desviou o olhar com medo de enrubescer, apesar de toda besteira que ele disse desde que chegou naquela sala, aquele olhar de cachorrinho ainda palpitava seu coração de uma forma que ela esperava que não acontecesse novamente.

— Além do mais nem sabemos aonde é a Ordem da Fênix, e eles também não devem ter absoluta certeza, afinal Dumbledore não deixaria a sede da ordem exposta para que qualquer um pudesse entrar nela, aposto minha vida que deve ter vários feitiços de proteção como o feitiço fidelius. – disse Lilian.

— É claro – concordou Remo – E iremos agora mesmo contar tudo o que sabemos ao Dumbledore, e então não faremos mais nada. Certo James?

— Tenho outra escolha?

Após todo aquele transtorno, o grupo achou melhor que apenas dois deles fossem falar com Dumbledore, porque não havia necessidade de encher a sala dele se a maioria ficaria em silêncio.

Depois do jantar, enquanto os outros caminhavam para o dormitório, Remo e Sirius se dirigiam para a sala do diretor.

Lilian, já muito sonolenta chegou, ao dormitório feminino, andou em direção a sua cama cambaleando e quase se deitou na cama de Dorcas por engano. Quando encontrou a sua, se deitou e cobriu se até o pescoço, satisfeita de que a situação fosse resolvida sem danos. Então se lembrou das caras de insatisfação de James sobre a resolução do assunto e ponderou “Ele não faria isso...” depois se recordou em quem estava pensando, o impulsivo e irresponsável James Potter. Sem pestanejar Lilian joga o cobertor para os pés e corre.