NOBODY CAN SAVE ME NOW

Capítulo 16 - O HOTEL: Parte 2


Londres – quase no fim de 1995 – Restaurante do Hotel Absolut

— Amor, eu to pensando em quando voltar, a gente já ir vendo as coisas do nosso casamento! – Mara se manifestou durante o almoço.

— Claro, com toda a certeza! – ele disse.

— A gente podia ir vendo roupas, convidados, local da festa! Só que eu queria que fosse mais simples, um pouco!

— Como assim?

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— Queria fugir daquela mesmice de todo o casamento! Queria que fosse que nem o da minha mãe com o meu pai! Um casamento meio desajustado!

— Legal! Tipo, estilo havaiano?

— É, mais ou menos! Mais ou menos isso!

— Legal! É uma ideia ótima essa! Porque eu acho que todo mundo segue essa ideia do casamento tradicional, sendo que pode ser feito de outro jeito também!

— Né?

— É! – Khan bebe sua cerveja e vê outro rosto familiar – Aquele cara ali!

— Quem?

— Não é o Patrick Grayson? – ela olha para traz e vê Pat.

— Ah, é ele sim! Ele tá hospedado aqui também!

— Sério?

— É, a gente se viu aqui outro dia!

— Perai, ele tentou alguma coisa pra cima de você de novo?

— Não! – ela falou num tom mais alto – Ele nem pode!

— Sério! porque da ultima vez ele também não podia!

— Ele tá casado agora! E a nova esposa tá grávida!

— Sério? Que legal! Mas ... quem é ela?

— É aquela garota branca de olhos castanhos ali! – Mara apontou para a garota.

— Ah! Achei que fosse aquela jovem negra que ele namorava!

— A tenente Riordan? Não! Eles terminaram!

— Que pena! Pelo menos, é melhor assim né!

— É!

...

Na manha seguinte, Mara teve outra visão, ela viu um robô ou algo parecido atacando ela e Khan dentro do quarto, e eles corriam para algum lugar junto com Pat e Alice, e depois, eles tentavam fugir, mas um grupo de agentes vinha e sequestrava os quatro, todos de uma vez.

Ela fica observando seus desenhos por um tempo e sai da realidade, mas volta quando ouve a porta bater, e abre, quando vê quem é, é Pat sorridente, que olha para os desenhos de Mara impressionado.

— E ai! – ele saúda.

— Beleza! O que tá fazendo aqui?

— Eu queria te pergunta se a gente pode almoçar junto com vocês hoje? Você, o Khan, eu e a Alice!

— Ah, por mim tudo bem! Só vou perguntar pro Khan!

— Tá legal! Mas ... o que é tudo isso? – ele pergunta ao ver os desenhos esquisitos de Mara na parede.

— Ah, são uns desenhos que eu fiz!

— Mas porque?

— Não conta pra ninguém o que eu vou te falar tá!

— O que?

— Eu sou meio que ... uma vidente!

— Vidente?? – ele sorri.

— É! É porque ... lembra daquela experiência do governo que eu participei pra me livrar dos cânceres?

— Sei!

— Então! Eles puseram uma substancia química em mim! A Radiação-Ultra! Isso me transformou em uma mutante, e agora, eu to tendo essas visões!

— Sério?

— Sim! Ela ficam latejando na minha cabeça!

Pat havia deixado a porta do quarto aberta, pois ninguém estava no corredor, mas não perceberam que quem passava a passos silenciosos por ali era Cooper, o homem que Mara e Pat haviam enfrentado há alguns dias.

Cooper entre no quarto e fica ali observando os desenhos dela, mas logo é notado por eles.

— Como você entrou aqui? – Mara pergunta.

— A porta tava aberta! – Pat se da conta.

— Cai fora! – Cooper empurra Pat para fora do quarto com uma força excepcional – Cai fora!

Pat ficou irritadíssimo com a atitude de Cooper, a primeira coisa que fez foi ligar para a polícia, pois provavelmente Cooper tentaria algo como estupra – La, ele pode notar isso no dia em que estavam no jardim do local.

Cooper olha para ela com um olhar desejoso, ele aparentemente tinha intenções más com ela, e ela nenhuma com ele, quando notou que ele encostou a porta do quarto, fechando os dois lá dentro, não pensou em mais nada a não ser em fugir da li.

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— Mara, sempre achei que você fosse diferente! – ele ia falando.

— Cooper, sai daqui!

— A gente sente uma coisa quando tá junto e ai rola! – ele se aproxima dela e a encurrala na parede com seu corpo.

— Por favor sai! Eu tenho noivo! Por favor sai!

— Não! – ele a encurrala contra uma cabeceira e se prende nela – Você é minha agora!

Quem apareceu no local nesse momento inadequado foi Khan, que ao abrir a porta se deparou com a cena, Cooper e Mara se beijando e ele a encurralando contra uma cabeceira.

— Khan?? – ela se surpreende.

— Esse ai é o teu noivo? – pergunta Cooper.

— Ex noivo! – Khan acenou com a cabeça e saiu do quarto.

— Khan espera! Por favor! – ela o chamou e correu em direção dele, mas cai no chão graças a algo puxando sua perna, ela percebe que é uma corda de metal vinda do punho de Cooper, e berra desesperada, Khan, Pat e Alice puderam ouvi – La.

— Mara? – ele volta para o quarto.

Nesse momento, ela chuta o rosto dele e sai uma casca do seu rosto, ele fica com a pele rasgada e uma luz vermelha aparece no lugar do olho dele, junto com uma parte metálica que aparece no lugar da pele do rosto.

Mara ao ver isso, fica chocada e grita alto, é quando Khan entra no quarto e joga uma maleta de metal na direção dele, mas não o acerta, os quatro fogem, Mara leva o presente que os romulanos deram a ela, talvez fosse útil.

Eles correm por todos os corredores do local, correm pelo jardim, até irem ao estacionamento onde estava o carro alugado de Khan, os quatro totalmente apavorados.

Cooper se aproxima do carro onde Khan e os outros três estavam, mas Khan dá a partida e avança com o carro em cima do indivíduo.

— Toma isso desgraçado! – Khan berra.

Ambos saem dirigindo pela cidade, muito assustados com o que viram.

— Meu Deus, nunca vi uma coisa dessas! – Pat ainda estava assustado.

— É! – Mara disse.

— Você tá fazendo o que aqui? – pergunta Khan para Pat.

— Eu to em mudança, eu e ela! – ele aponta para a esposa.

— Já sabia! Tá fazendo o que com a Mara?

— To ajudando, só isso!

— Se não fosse por ele! Já teria morrido nas mãos daquele cara! – Mara disse.

— Cuidado! – Alice berra ao ver um helicóptero voando em direção a eles.

O helicóptero aponta os mísseis na direção do carro e dispara fazendo o carro girar na pista e bater num poste, todos saem do carro mais várias vans aparecem cercando o carro impedindo – os de fugir, ambos os quatro são postos numa van, e Mara revê Goldfrey sorrindo maliciosamente para ela.