Amanhece o dia, Astrid estava dormindo na cama de Soluço. Pois, ele tinha emprestado o seu quarto para ela enquanto dormia junto com Rhuan. Aos poucos, ela acorda e se levantar calmamente antes de ir tomar um banho. Soluço emprestou algumas roupas também.

Assim que toma um banho e vestir a roupa, ela vai até o local da caverna que era a cozinha e encontra o Rhuan tomando café, mas não encontrava o Soluço.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Bom dia, Rhuan! – ela sorrir.

— Bom dia, Astrid! Senta-se e come! – disse ele enquanto comia uma maçã.

— Onde está...

— Meu pai? Ele saiu um pouco cedo, mas não vai demorar! – Astrid assente – Astrid, você joga batebolada?

— Jogava quando eu era criança – diz ela tomando o seu café – Por que?

— Queria saber, se você joga comigo... – ele fica vermelho e Astrid achou muito fofo aquilo.

— Claro, por que não? – ele sorrir e a mesma retribuo.

— Legal! Vou pega a minha bola! – ele sai correndo e enquanto Astrid ria suavemente.

— Igual o pai... – murmura ela sorrindo fraco.

Enquanto isso...

Soluço estava em uma ilha, perto do penhasco, pois estava esperando alguém e não demora muito para essa pessoa chegar.

— Achei que não ia vim! – diz ele olhando o mar, a pessoa não responde e senta no seu lado – O que aconteceu? – perguntou sem olha-la.

— Desculpe, foi difícil de sair do local sem perceberem – fala olhando para o mar – O que quer fala comigo?

— Você sabe...

— Não sei se estou pronta pra isso! – ela abaixa a cabeça.

— Você tem que está, pois cedo ou tarde ele saberá! – diz ele a encarando.

— Como ele está? – pergunta e o mesmo sorrir.

— Bem, muito saudável, inteligente, brincalhão, alegre e...

— Lindo? – ela sorrir.

— Isso também, mas ele está muito curioso – ela rir.

— Estou com saudades dele.

— Na próxima vez, trago ele aqui.

— Obrigada, Soluço! – ela o abraça e o mesmo retribuo.

— De nada, mas quero saber se você sabe sobre esse tal de Drago? – pergunta ele se separando do abraço.

— Drago? Não, nunca ouvi falar dele. Por que?

— Nada, só queria saber.

— Sei, mas Soluço tenho notícias!

— Notícias?!

— O Dagur que estava preso por acharem que ele ficou louco de vez...

— Achei que ele já era um louco...

— Pois é, ele fugiu e está se preparando para vingar daquele que fez isso com ele...

— Que nesse caso sou eu – diz ele e a mesma assente.

— E estou preocupada com que ele pode fazer com você ou com Rhuan, eu...

— Calma, não é a primeira vez que alguém quer se vingar de mim e não se preocupe ninguém encostará um dedo no Rhuan – ele fala com a voz firme.

— E ainda tem mais, o Alvin está vivo!

“O Alvin está vivo!!! ”— rosnou Banguela – “Como aquele...”— Soluço interrompe.

“Calma, Banguela! ”— ele tenta acalmar o dragão – Como assim vivo?! Eu achei que estivesse morrido!

— Mas não, ele está vivo e furioso com humano que tem olhos de dragão – disse ela ficando cada vez mais preocupada – Soluço, eu não quero que nada aconteça com você e o Rhuan, por favor!

— Vai ficar tudo bem, ok? – ela assente.

— Eu preciso ir antes que eles descubram que sumi – ela se levanta e vai até o seu dragão.

— Tudo bem, também preciso ir – ele vai até o Banguela – Toma cuidado!

— Você também! – ela monta em seu dragão – Nos vermos na próxima! Até mais! – decola indo para o céu.

— Até! – diz ele e decola indo para outra direção.

Muitas dúvidas e informações tinha em sua mente, ele não sabia o que fazer a seguir. Enquanto ele pensava, Banguela olhava ao redor e a vista algo.

“Soluço, olha isso! ”— disse ele chamando a atenção de seu amigo.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Soluço olha para baixo, ele ver um navio sendo atacado por outro e tinha duas pessoas nesse navio que pareciam familiares para ele.

“Vamos chega mais perto e com cuidado”— fala Soluço para o Banguela e o mesmo obedece.

Eles se aproximam do navio, que logo era conhecido por Soluço. Era o navio do comerciante Johann que estava sendo atacado por...

— Piratas! – sussurra Soluço, mas logo se surpreende vendo uma pessoa que nunca mais a viu – Mãe?! O que ela está fazendo aqui?!

“Quem? ” — pergunta Banguela confuso.

“Minha mãe! ” — disse Soluço, não sabia se sorria, ou com raiva, ou preocupado – “Vamos temos que ajuda-los! ” — Banguela assente e se preparam para atacar.

Valka lutava com um dos piratas enquanto Johann “tentava” defender o navio até que eles ouvem um assobio que parecia a ser...

— Fúria da Noite! Abaixa-se! – grito um dos piratas enquanto Banguela dispara, acertando no navio deles.

Valka nunca viu um Fúria da Noite antes, ela observou como o dragão atirava no navio do inimigo, era fascinante. Um pirata aproveitou da distração da mulher, correu em sua direção e antes que ela percebesse, o mesmo dá um golpe em sua cabeça fazendo ela cair tonta e quando estava preste a matá-la, Soluço apareceu em sua frente e enfia a sua espada com tudo no pirata, que fica com os olhos arregalados e deixando a espada cair.

— Não toque na minha mãe! – Soluço fala friamente e tira a sua espada na barriga do pirata que cai no chão e que logo é levado por outros piratas, que rapidamente saíram de lá.

Banguela ficou observando caso que eles resolvessem voltar. Valka ainda estava tonta com a visão embaraçada, não conseguindo ver direito as coisas. Soluço se aproxima dela, verificando o seu estado, ela estava com ferimento na cabeça. Ele não podia fica desesperado.

— Mãe, você vai fica bem – ele sussurra enquanto a tocava no rosto dela.

Valka ainda estava tonta, mas ela conseguia ouvi claramente a voz de seu filho.

— So-Soluço? – ela tenta força a visão, mas acaba desmaiando.

Algumas horas depois...

POV. VALKA

Acordo com uma dor de cabeça e ao abrir os meus olhos, vejo que estou em uma... caverna?! Como vi para aqui?! Me levanto, ainda confusa não me lembro direito do que aconteceu estava no navio do Johann e agora estou aqui!

Ouço passos se aproximando do local e não sabia o que fazer. Vejo uma moça de cabelos loiros e olhos azuis, mas espera aí essa é a...

— Astrid?!

— Valka, você acordou! – diz ela alegremente – Como está se sentindo?

— Um pouco melhor – digo – Mas, aonde estou?! O que aconteceu com você?! Seus pais estão preocupados com você!

— Calma, logo você saberá... – fala Astrid enquanto me ajuda a se levantar – Vamos acho que você gostaria de vê-lo, não é?

Ver quem? A única coisa que eu queria era... não! Olho para ela, que a mesma sorrir.

— Ele... ele... está... – não conseguia dizer quase nada.

— Mas, senhora Valka sugiro que fique calma quando for vê-lo – disse ela cautelosamente.

Não entendi aquilo, mas assente e fomos andando calmamente até a entrada da caverna. Aos poucos fui me costumando com a claridade da luz, olho ao meu redor e vejo muitos dragões naquele local. Fico encantada com aquilo até que reparo em rapaz virado de costas e parecia estar conversando com o dragão. Pedi para Astrid me solta e a mesma obedece, fui me aproximando vagarosamente até ele e o mesmo não percebe.

— Soluço? – vejo que ele parecia meio nervoso, mas ouço ele suspirar e vira para me encarar. Assim que ele me olha, eu arregalo os olhos.

POV. SOLUÇO

Não sabia o que fazer, como agir ou sei lá! Estou muito nervoso, ansioso, com medo, alegre, ou seja, está tudo misturado. Faz tempo que não a vejo e agora estou em frente à frente com ela, não sei o que fazer.

— O-o que a-aconteceu com você? – pergunta ela com olhos marejados e levando as mãos até a boca.

— Mãe... aconteceu que eles me ajudaram e agora estou bem – vejo que ela chorava – Mãe... – fico meio receoso se aproximava dela ou não, mas fui surpreendido quando ela me puxou para um abraço.

— Todo esse tempo, eu achei que tinha de perdido – ela fala enquanto chorava – Mas agora que soube que você estava vivo, fiz de tudo para sair de Berk e encontra você.

— Mãe, eu senti tanto a sua falta – falo apertando o abraço – Eu te amo.

— Eu também senti tanto a sua falta – ela se separa do abraço e me encara sorrindo – Eu também te amo, meu filho! – eu sorrir e abracei mais uma vez.

Ficamos assim por um tempo até que alguém me chama.

— Papai! – olho para Rhuan que estava perto de Banguela, faço um gesto para ele se aproximar.

— Papai?! – minha mãe me olhando incrédula e dou ombros sorrindo.

— Mãe, quero que conheça Rhuan – ele fica no meu lado enquanto coloco a minha mão em seu ombro – Meu filho! – eu sorrir – Rhuan essa é a Valhallarama, sua avó!

— Valhalla... o que? – pergunta Rhuan confuso e eu rir.

— Valhallarama, mas pode chama-la de Valka e ela é a sua avó – ele arregala os olhos com um sorriso.

— Vovó?! Eu tenho vovó?! EBA!!! – ele pula alegremente e a abraça – Estou muito feliz!

— Eu tenho um neto?! Eu tenho um neto! Você é muito fofo! – diz ela enchendo de beijos nele, sorrindo e depois olha para mim – E pelo que estou vendo, você tem muita coisa para mim conta.

— É uma história muito longa – falo sorrindo enquanto coçava a minha nuca.

— Então, vamos? – ela estende a sua mão e fomos para caverna, colocar o papo em dia.

É muito bom ter reencontrado com a minha mãe e me aceitado pelo que sou! E isso me deixou muito feliz!

NARRADOR

Um pouco mais tarde, Soluço saiu da forja puxando sua camisa sobre a cabeça, Banguela seguia ao lado dele. Ele parou para ver Astrid assistindo um grupo de Nadders voando. Um sorriso surgiu em seu rosto quando ele se moveu até ela.

— Eu poderia chamar um para baixo, se quiser – ele ofereceu.

Astrid olhou para ele e depois para os dragões.

— Ok! – ela disse em pé. Soluço olhou para o grupo e sorriu.

“Tempestade”— ele chamou.

Astrid sentiu que deveria ter sido mais surpreendida pelos sons de dragão vindo dele, mas ele só parecia fazer sentido. O dragão azul veio e pousou perto dele. Ela olhou para Astrid, que parecia estar colocando onde tinha visto o dragão antes.

— Essa é a Nadder de Berk não é? – ela perguntou.

— Tempestade, sim – Soluço disse atingindo a mão para dar ao dragão – Vamos lá, ela não vai morder.

Astrid lentamente estendeu a mão para as escamas azuis, eles eram lisos. Ela deixou escapar um pequeno bufo de risada quando ela começou a acariciar o focinho do dragão.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Ela é muito bonita... – ela comentou.

— Essa é uma boa maneira de obter no lado bom de um Nadder – disse Soluço – Eles adoram elogios...

— Aposto que você está muito forte – Astrid fala com a Tempestade agora. Soluço tinha retirado sua mão deixando as duas se conectar – Você foi muito graciosa quando eu conheci. Desculpe por toda vez que tentei matá-la... eu não sabia o quão incrível vocês poderiam ser.

— Agora você sabe... – Soluço disse suavemente atrás dela – Não há realmente muito aos dragões. Algumas coisas são as mesmas para todos os dragões e alguns para as diferentes espécies, e ainda outras características de cada indivíduo.

— Você pode me ensinar? – Astrid perguntou.

— Tudo o que você quer saber – Soluço respondeu sorrindo para ela.

Valka observou o par de uma distância.

— Bem, não é que uma imagem bonita? – ela perguntou para Rhuan que estava sentado ao lado dela, desenhando. Ele olhou para cena e concordou com a cabeça – Vamos deixá-los ser – disse ela e o Banguela revira os olhos.