Soluço: O Príncipe dos Dragões

Bem-vindo a Ilha dos Exilados!


Soluço acorda lentamente, ele se sentia horrível, seus membros palpitavam inutilmente. Memorias dos eventos não mais do que minutos atrás eram incoerentes além da crença. Tudo tinha acontecido tão rapidamente e a parte do menino questionando se era tudo realidade. Um momento ele estava no dragão junto com Rhuan, e no próximo ele caiu para fora dos céus.

Onde ele estava? Quem realmente atirou neles? Mas, o importante era onde estará Banguela e seu filho?

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– Banguela?! – disse ele se sentando com dificuldade – Onde estão vocês?

Soluço tossiu alto, o sabor enjoativo de sangue fresco em seus lábios e latejante dor de cabeça. Ele olhou em volta, estava sentado no chão. Estava em um tipo de quarto com uma porta e uma pequena janela. Ele ainda não tinha ideia onde estava, seus olhos se perguntou até a porta. Ele poderia abri-la? E se ela estiver trancada?

Ele se levantou com muita dificuldade, foi se aproximando da porta e de fato estava trancada.

– Ótimo, parece que estou preso aqui – resmunga ele, mas logo se preocupou – Onde está o Banguela? Rhuan! Onde está Rhuan??? – ele quase gritou, chicoteando a cabeça, ignorando a dor que viajou para baixo de seu pescoço.

Ele queria saber o que tinha acontecido, enquanto estava inconsciente. Soluço rosnou silenciosamente para si mesmo, chocado com a sua própria estupidez. Ele começou a temer o pior para o bebê, e se as pessoas que os derrubou machuca-lo? E se eles o deixou para trás? E se ele estiver morto?!

Soluço balança a cabeça, tentando afasta esses pensamentos, até ouvi a porta sendo aberta e rapidamente colocou o capuz na cabeça.

– Olha só, quem acabou de acorda? – diz um homem sorrindo – O chefe vai adora de te ver! - o garoto rosnava.

– Onde eu estou? E quem é você? – ele estava furioso e o homem rir.

– Logo, logo saberá moleque! – disse o homem e logo vieram dois vikings – Amarre-o e vamos apresenta-lo ao chefe.

Os homens avançaram, amarra-o e cobriram a cabeça dele com um saco. O fedor dos vikings perto dele, era ruim mesmo para padrões de vikings. Soluço tentava manter a calma e serena, ele sabia que estes homens poderiam tortura-lo para obter detalhes sobre os dragões e é claro acabariam descobrindo o seu segredo.

– Vamos, o chefe não gosta de espera! – disse o mesmo homem.

Assim que terminaram, começaram a empurra-lo. Como ele caminhava a cegas, a ansiedade da inevitável dor só aumentou. Ele sabia que a sua tortura faria mal (possivelmente mais do que qualquer coisa em sua vida), mas o que ele sabia era que a dor não seria nada em comparação em ceder.

Não demorou muito, para saber que estava em outro terreno, junto com cheiro e sons ao redor. O cheiro tinha ido de ar frio do inverno com um toque de lenha para um fedor carne cozida demais e talvez o pior odor de corpo que já tinha experimentado.

E, por último, que pode agora ouvir foram os rugidos enfurecidos dos dragões, que estão presos. Sua convivência com os dragões deu-lhe uma imensa vantagem nesse tipo de situação, mesmo com saco na cabeça e de algumas centenas de distância Soluço poderia distinguir o eco distante o eco distante dos dragões só a partir dos sons que eles faz.

Um grito alto reverberou passando em seus ouvidos e imediatamente ele percebeu que era um Nadder enfurecido. Outro som era mais calmo, mas não, silvos e gritos menores irritados arrojados entrou em erupção de um local desconhecido perto dele. Soluço pressiona um pequeno sorriso, pois eram um grupo de Terrores Terríveis que perseguiam um viking. E depois um silvo vicioso, que ecoava as estruturas desconhecidas perto dele. Ele enviou calafrios por seu corpo, ouvindo um dragão com tanta raiva, especialmente um tão raro.

– vocês... vocês capturam um Sussurro da Morte? – Soluço perguntou em voz alta, momentos antes de sentir uma dor aguda na parte de trás de sua cabeça – Ai!!! – ele fez uma careta.

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– mantenha boca fechada ou vou caverna no seu crânio – um dos homens atrás dele rosnou.

– Aqui estamos e é melhor você se comporta, pois Alvin não gosta de mal-educados – disse o viking.

Alvin?! Alvin o Traiçoeiro.

Soluço sentiu um poço de medo em seu estomago, que cresce muito maior na menção do nome. Alvin tinha sido exilado da ilha de Berk por muitos anos e sua reputação de ladrão mesquinho banido tinha explodido a um dos vikings mais cruéis do arquipélago. Os sons em torno de Soluço pareciam ecoar mais intensamente e como a luz pareceu mais e mais fraca, ele só poderia supor que estava sendo levado pelo túnel.

Ele nunca tinha visto o Alvin antes, que considerava uma bênção. Apenas rumores de brutalidades do homem existia antes desta situação, mas que por si só era suficiente para assusta-lo.

– Senta aí! – uma voz rouca rosnou.

Soluço sentiu alguém bater na parte de trás de seus joelhos, e eles se dobraram sobre o seu próprio peso. Reprimindo um grito de choque, ele caiu sobre uma cadeira e antes que ele pudesse pensar linha reta, ele sentiu está encadeado.

– Agora, vamos ver quem ou que temos aqui, rapazes! – a voz zombou.

Com um puxão forte, o saco foi arrancado de sua cabeça. Por vários segundos dolorosos, Soluço piscou a mudança da luz e chegou a um acordo com seu entorno. Ele estava no salão principal, onde todos os vikings, ou seja, exilados estavam reunidos ali. Alguns grandes vikings o cercavam, Soluço fez uma suposição segura que mais alto dos quatros vikings na frente dele era Alvin, seu rosto dilacerado entre uma carranca e um sorriso. O rosto de Alvin era uma bagunça que tinha cicatrizes, adornada por uma barba negra como carvão que envolvia a sua cabeça como juba de leão. Seu nariz também estava torto violentamente, dando a impressão ao Soluço que este homem poderia ter prejuízos, assim como ele poderia dar-lhe.

Soluço sentiu um segundo puxão em seu capuz, e antes que ele saiba que seu capuz foi arrancado, expondo seu rosto e revelando seus olhos draconianos.

– Ora, ora, ora e aqui eu estava esperando que você fosse um mostro ou um demônio, mas na verdade são dois ao mesmo tempo – disse Alvin.

– O que você quer de mim? – Soluço respondeu secamente com os olhos fixos no chão, aos pés de Alvin.

– Eu vou começar com as apresentações – disse Alvin, estendendo a mão e agarrando o cabelo longo de Soluço. Com um puxão forte e com gemido de dor, o rosto do garoto foi levantado fazendo olha para ele, olho no olho – Sou Alvin o Traiçoeiro, Chefe dos Exilados!

– Prazer.

– E esse é o Selvagem, meu segundo em comando – Alvin apontou para um mais curto, mas não menos temível viking ao seu lado – E se você não fizer exatamente o que digo... – ele sorrir maleficamente – E antes que eu me esqueça... – ele solta o cabelo de Soluço com força – Bem-vindo a Ilha dos Exilados!!!