Am I a Nerd?

Capítulo 51 - The Stranger Thing


PDV - Freddie

Fiquei extremamente feliz ao saber que tudo tenha acabado bem. A mãe do Gibby decidiu voltar atrás quanto ao processo de retirar a minha mãe de mim.

Passados os problemas, chamei Sam para o meu apartamento. Queria passar um momento de calmaria com ela, porém, ela queria algo mais quente comigo - mesmo tendo noção de que a minha mãe e o Lewbert estavam no corredor ao lado.

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— Sam... - tentei segurar seus braços, mas era tarde de mais. Eu estava completamente deitado e quieto quando a loira começou a desabotoar o meu short.

Ouço a porta do meu quarto fazer um barulho estanho, como se estivesse sendo aberto.

— Qual é, velha! - disse Sam para minha mãe, que nada disse; apenas me entregou uma caixa de pizza e um bilhete do Spencer. Fiz o máximo de esforço para abotoar meu short.

— Freddie, eu quero essa porta aberta! - minha mãe deixou muito bem claro antes de se retirar do meu quarto e encarar a minha namorada de um jeito estranho.

Mas no final, Sam e eu tivemos o nosso momento de paz. Comemos as várias fatias de pizza e jogamos papo fora até tarde.

— Será que eu posso dormir aqui hoje? - quis saber Sam.

— Não sei... - eu realmente não sabia. - Só com a minha mãe.

A loira revirou os olhos.

— Ah, não iremos fazer nada de mais... - ela garantiu. - Apenas dormir.

Eu sorri, travesso.

— Foi o que você disse minutos antes de desabotoar o meu short. - dei um selinho nela. - De qualquer forma, irei falar com ela.

(***)

Deixei Sam sozinha no meu quarto e fui até a sala de estar, para tentar convencer a minha mãe a deixar Sam passar a noite no nosso apartamento, mas logo notei que a minha mãe não se encontrava na sala de estar - e nem o Lewbert - o que era bem estranho.

— Mãe? - eu a chamei da cozinha. Ela também não estava por lá.

Verifiquei no banheiro, no deposito, no quarto de hóspedes e nada. Decidi então verificar no quarto dela, o único canto que restava. Entrei sem bater. Estava um escuro intenso quando entrei, e quando acendi as luzes tive uma visão terrível... Algo que jamais irei esquecer nessa vida.

— MEU... D...

— FREDDIE! - Minha mãe murmurou para mim.

Meus olhos arderam sem parar e a melhor opção, para o momento, foi apagar as luzes e sair daquele quarto o mais breve possível.

— O que houve, Freddie? - Sam me perguntou quando voltei para o meu quarto. - Eu ouvi os gritos...

Não respondi nenhuma pergunta feita pela loira, pois eu estava traumatizado demais para poder voltar a reproduzir tudo o que foi visto. Fiquei alguns minutos em posição fetal, enquanto a Sam tentava tirar algumas palavras da minha boca.

— Filho! - Ouço a minha mãe bater na porta do meu quarto várias vezes. - Abre essa porta! Precisamos conversar.

— Não ouse abrir, Sam... - eu sussurrei para a loira.

A minha mãe continuou batendo por longos minutos, mas não fiz esforços para deixá-la entrar. Sam aparentava não entender nada e, ao mesmo tempo, medo do meu estado traumático, que chegou a ligar para a Carly:

"Eu não sei o que fazer, amiga. Ele está assim faz horas!"

— Chega, né, Freddie! - disse a minha "doce" namorada. - Levanta logo desse chão e me explica o que aconteceu ou eu te meto a porrada até tu contar.

— Eu vi a minha mãe - contei enquanto me levantava. Sam arregalou os olhos. - Ela estava no quarto com o Lewbert... Bem... Eh...

— Se você for me contar que eles estavam nus - advertiu Sam com cara de nojo -, não vou querer saber do resto.

Depois da advertência dela, fiquei em silêncio, pois a Sam estava certa e eu não iria gostar de contar tudo o que vi.

— Continua! Só estava brincando...

— Sim, eles estavam pelados - continuei. Sam abriu a boca, surpresa, e depois deu gargalhadas. - Mas não estavam transando ou nada do tipo...

Sam fez cara de quem não entendeu e pediu explicações.

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— Justo no momento que acendi a luz - prossegui - notei que a minha mãe estava passando uma pomada na verruga do Lewbert.

Sam fez cara de nojo.

— E não era a verruga do rosto! - exclamei.

— Então ele tem em outro lugar do corpo!? - Sam tampou a boca. Eu confirmei com a cabeça.

Depois desse momento constrangedor, a Puckett não soube o que dizer e eu procurei esquecer a imagem da minha mente. Cheguei até a ligar para o Gibby:

Eu [telefone]: Gibby, será que é tarde mais para a sua mãe voltar com o processo e pegar a minha guarda?

(***)

A manhã seguinte foi extremamente constrangedora. Pensei em pular o café da manhã para não ter que olhar para a minha mãe ou para o Lewbert. Logo perdi o apetite quando vi a minha mãe preparando um suco de laranja, ao contrário da Sam, que se sentou a mesa e colocou uma jarra de cereal.

— Bom dia - disse minha mãe. - Sente-se, Freddie, precisamos conversar.

— Não pode ser depois? Tenho que levar a Sam em casa... - olhei rapidamente para a loira, que tentou me ignorar. - AGORA!

— É o café da manhã, amor! - ela retrucou de boca cheia.

Minha mãe se intrometeu:

— Chega! Ninguém sai até eu mandar! - Ela pôs o suco à mesa. - Sente-se, Freddie. - A obedeci, sentando-me de frente para Lewbert, que se manteve em silêncio.

— Estou ouvindo... - cruzei os braços e fitei o meu mais novo padrasto.

— Filho, lamento o que tenha visto ontem. Você devia ter batido a porta! - Foi meio irônico da parte dela, visto que ela entra no meu quarto sem bater. - Enfim, lamentamos muito! Até liguei para a sua psicóloga.

Sam prendeu o riso.

— Temos uma notícia para lhe dar...

— Ótimo - revirei os olhos. - O que é agora?

— Lewbert e eu iremos passar alguns dias fora. Percebemos que não tivemos Lua de Mel, então aproveitamos para agendar uma coisa mais romântica.

Arregalei os olhos.

— Vocês vão O QUÊ!?

— Só por alguns dias! - garantiu minha mãe. - Sua tia Susan irá tomar conta de você e do apartamento enquanto estivermos fora.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.