Am I a Nerd?
Capítulo 27 - The Wanted
PDV - Freddie
Agora que o Spencer voltou, estamos mais calmos, porém, tensos. Não saímos em nenhum momento do hotel para apreciar a Inglaterra, ainda mais agora com o anúncio do meu "sequestro".
Sam está bastante chateada comigo e principalmente com a minha mãe.
— Freddie! - Sam entra mais uma vez sem bater no meu quarto. Dessa vez ela viu o Gibby sem camisa, fazendo aeróbica em frente a TV (era um programa de exercícios físicos), enquanto o Spencer estava no banheiro. - Precisamos conversar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Levantei-me da minha cama, ignorando o Gibby.
— Você ainda está irritada comigo? - perguntei, olhando bem nos olhos dela.
Sam cruzou os braços.
— Claro que estou! - berrou ela, fazendo o Gibby desligar a TV e sair do quarto. Ele parecia bem atordoado quando se retirou. - O problema é que eu acabei de receber uma ligação da polícia da Inglaterra! Eles acham mesmo que eu te sequestrei!
— Ah! - Fitei o teto, meio intrigado. - Como eles conseguiram o seu telefone!?
— Eu não sei... Quem sabe eles tenham usado 'vidência'... Ou bruxaria de Hogwarts! - zombou ela, revirando os olhos. - De qualquer forma não é seguro ficarmos nesse hotel o tempo todo. Enquanto não resolvermos essa questão, não estaremos seguros!
Sam andou de um lado para o outro, talvez pensando na última vez em que foi mandada para o reformatório.
— Você tem alguma ideia? - perguntou ela para mim.
Fiz uma careta, que poderia significar "Óbvio-que-não", e ela bufou, chateada.
— Eu vou matar a sua mãe, Freddie! - ela bufou mais uma vez.
— Calma, Sam - tentei me aproximar da loira raivosa e lhe fazer um carinho. Geralmente esse ato ajudava a acalmar os nervos da Puckett e parecia realmente funcionar. - Vai dar tudo certo, ok?
Abracei-a levemente, depois nos beijamos intensamente e quando fui notar, já estávamos nos deitando na cama.
— Hey! - um simples grito fez com que nos afastássemos bruscamente. Era o Spencer, que acabará de sair do banheiro, trajando um roupão azul. - Ufa! Cheguei numa boa hora...
— Numa péssima! - exclamou a Sam, jogando uma almofada no velho Shay.
(***)
Mais tarde, quando Gibby e Spencer saíram do quarto e foram para a piscina do hotel, decidi bater no quarto das meninas.
— Entra logo! - Carly atendeu a porta e me puxou pra dentro.
Notei que o quarto das duas era mais bagunça que o meu - dos meninos -, mas havia uma razão para tanta roupa jogada. Infelizmente as malas delas foram destruídas por cães furiosos.
— O que vocês estão fazendo? - questionei, olhando para as garotas, que pareciam bastante agitadas.
— Estamos procurando roupas! - respondeu Sam, brava, jogando umas camisetas para o alto. - Não sei se você percebeu, Freddie, mas faz um dia que estamos com a mesma roupa! E nenhuma dessas, que o Spencer salvou, está prestando.
— Eu vou morrer! - dramatizou Carly.
Sam parecia bem entediada com a situação.
— Bom, por mim, eu não tomava banho... - declarou ela, mas logo recebeu os nossos olhares de reprovação. - Lidem com isso! - exclamou ela, após notar a nossa reação.
— Não tem jeito. - disse Carly. - Teremos que sair para fazer compras.
Sam e eu trocamos olhares.
— Então vá sozinha - falei. - Sam e eu não podemos ser vistos por ninguém.
Carly suspirou.
— Vocês vão acabar surtando com essa loucura - disse Carly com as mãos na cintura. - A Inglaterra é gigante. As chances da polícia pegar a Sam é bem, bem... Pequena...
Carly iria falar mais alguma, talvez nos convencer de que não havia nenhum perigo nas ruas, fora do hotel, mas foi interrompida por várias batidas na porta do quarto.
Sam e eu ficamos em alerta. O silêncio tomou conta do quarto. Nós três sussurrávamos um para o outro, para saber quem iria atender a porta. Houve uma pequena votação e quem foi escolhida para abrir a porta do quarto foi a Carly, enquanto Sam e eu nos escondíamos de baixo da cama.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Eh... Pois não? - disse Carly quando abriu a porta.
— Polícia! - disse uma voz masculina, enquanto duas outras pessoas adentraram no local. - Estamos verificando os quartos para saber se Sam Puckett ou Freddie Benson estão.
— Não tem... - A voz da Carly falhou. - Não tem nenhuma dessas pessoas aqui...
— Estranho - disse uma outra voz. Esta era feminina. - O dono do hotel nos contou que a Srta. Puckett está instalada nesse quarto. Fomos no quarto do Benson, mas não havia ninguém lá...
— Bom - disse Carly mais uma vez. Pela voz, ela parecia bem tensa. - Acho que houve um engano... Como vocês podem ver, eu acabei de chegar em Londres, joguei as minhas roupas pelo quarto... - Carly limpou a garganta. - E talvez eu possa, sim, ter visto essa tal de Sam por aqui.
— Como!? - quis saber a mulher, num sotaque chamativo.
— S-Sim - gaguejou Carly. - Eu a vi há alguns minutos atrás. Ela acabará de sair desse quarto, dizendo que iria para um quarto mais chique. Acho que ela foi para o trigésimo terceiro andar...
— Você tem certeza? - perguntou a primeira voz.
— Tenho! - gritou Carly. - Acho melhor vocês irem lá ver...
— Vamos - disse a mulher para o rapaz e a outra pessoa.
Ouço passos corridos e depois escuto a Carly trancar a porta com a chave. Após esse momento de tensão, Sam e eu saímos de baixo da cama.
— Essa foi por pouco. - falei, cruzando os braços.
— Temos que sair desse hotel! - murmurou Sam, pegando a meia de manteiga, que estava jogada pela cama. - Agora! Antes que eles voltem e nos encontre...
Carly bufou.
— Ir para onde? - perguntou ela. - Temos que falar com o Spencer...
— Não sei! - disse Sam, segurando meu braço. - Qualquer lugar... Depois voltamos e pegamos os outros patetas!
Carly, cuidadosamente, abriu a porta do quarto, olhou para os dois lados e disse:
— Está limpo.
(***)
Sam, Carly e eu pegamos um elevador mais próximo e vazio, embora não tenha sido uma ideia muito inteligente. Mas, fiz com que o elevador descesse sem fazer nenhuma parada nos corredores e fiz também com que as câmeras de segurança travassem.
— Eu amo esse nerd! - disse Sam, sorridente, quando me viu mexendo nas afinações do elevador.
— Só espero que ele esteja fazendo a coisa certa. - disse Carly, meio medrosa. - Odeio ficar presa em elevador.
Quando o elevador parou na entrada principal do hotel cinco estrelas, reparamos que dois policiais conversavam com o porteiro e o recepcionista, no entanto, não repararam a nossa 'saída-nada-discreta'.
Pegamos o primeiro táxi que passou a nossa frente.
— Que loucura! - disse Carly, atordoada.
— Para onde vocês vão? - perguntou o taxista.
Nessa hora, Carly e Sam olharam para mim. Ambas não sabiam dos pontos turísticos de Londres. Então tive que usar todos os meus conhecimentos gerais sobre a Inglaterra.
— Vamos para o London Eye - indaguei, sério. - Ou próximo de lá.
No caminho, sempre que passava uma viatura da polícia, fazíamos o máximo para não chamar à atenção deles.
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