A Baby??
Na Hora H
Estávam á menos de um centímetro um do outro, o silencio mais profundo se instalara no cômodo, as meninas estavam realmente apreensivas, não acreditavam ser possível um anfitrião namorar alguém, o silencio permanecia, até que, quando apenas alguns milímetros separavam os lábios do casal, ouviu-se o choro da criança ao longe, logo o choro foi se aproximando, imediatamente ao ouvir isso os dois jovens se separaram e olharam para a menina que chegou chorando com um dos dedeinhos na boca.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Nanay! Nanay! - Ela dizia entre muitas lágrimas, indo na direção de Kyouya, percebendo aonde a garota se dirigia Renge entrou na frente dela e lhe deu um grande abraço.
- Oh... Linda, mamãe vai dar beijinho pra sarar. - Disse Renge lhe dando um beijo no dedo. A menina pareceu não entender muito, mas ao mesmo tempo, olhou para Renge com cumplicidade e lhe disse.
- Bligado... - Ela retribiu o abraço com muita força, seus olhos ainda cheios de água.
Nesse gesto da menina todas as garotas pareceram esquecer de quem ela supostamente era filha e começaram a comentar o quão fofa era a menina.
Logo ela estava envolta pelas garotas, o club nunca havia estado tão agitado como naquele dia. Kyouya e Renge se mantinham quietos porém próximos um do outro, em meio que um silencio que dizia muitas coisas. Renge na verdade nunca ficara tão quieta desde que se conheceram, e Kyouya nunca ficara tanto tempo sem anotar em seu caderno.
~~O~~
Logo chegou o fim da tarde e a menina já esboçava grandes sinais de cansaço, Takashi pegou a menina e a levou em direção do sofá, preparado como cama para a menina, após ela estar devidamente acomodada e silencio imperou na sala. As conversas eram baixas e as risadas controladas. Todos respeitavam a menina que dormia.
Por fim o club se fechou, os seis se reuniram para conversar.
- Vejo que convencemos elas, porém como saber que não vão contar nada? - Perguntou Kyouya abrindo a boca depois de muito tempo.
- Devemos confiar em nossas clientes, assim como muitas delas confiam em nós. - Tamaki disse com seu sorriso mais fresco.
- Ainda sim, temos um outro problema. Aonde vamos deixar a menina. Pelo que sei a escola não é o lugar mais apropriado para um bebê dormir. - Takashi falou de seu lugar.
- Ela pode ir para casa de cada um de nós a cada dia. - Os gemeos falaram sorrindo.
- Impossível. Se eu chegar com um bebê em casa, vou ser expulso e diserdado. - Kyouya, adorava enfatizar que seu pai o deserdaria por qualquer bobagem, fingindo não se importar muito com esse fato.
- Bom, vejamos... Renge? - Tamaki perguntou olhando para ela.
- Não tem como, vivo como aluna interna aqui. - Ela disse.
- Nós podemos ficar com nosso brinquedinho em casa se quiserem... - Disse Kaoru sorrindo.
- Sim, podemos. - Confirmou o outro sorrindo.
- Eu também posso. Mori, Honey? - Perguntou o loiro sorrindo.
- Sim. - Takashi respondeu.
- Não. Meus pais me deixariam sem doce. - Honey disse como se disse que o matariam.
- Bom, então cada dia ela ficara na casa de um dos que podem. Hoje acho que ela deve ficar sob minha responsabilidade. Afinal sou o pai dela.
- Tudo bem. - Todos concordaram e foram se levantando.
- Esperem, temos de decidir o próximo tema. - Lembrou o loiro, fazendo com que todos se sentassem.
A reunião durou mais cerca de uma hora, então todos se foram, sobrando somente Tamaki e a Pequena que acordara há pouco tempo. Ele pegou ela na colo, e as roupinhas de boneca que arranjaram para ela.
Porém pouco antas de fechar a porta, apareceu atrás dele uma figura sinistra, o menino sentindo a presença pesada no ambiente se virou para ver quem era. E lá estava, com sua capa e seu boneco Beelzenef, Umehito Nekozawa, presidente do club de magia negra.
- O que quer? - Perguntou Tamaki com um ar meio relutante.
- Por que um bebê está aqui? - Ele pergunta com cara de espanto. - Ainda mais um tão parecido com o Fujioka-sam, porém menina? - Ele piscou ao ver que ela usava um belo vestido rosa.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- É... Bom... Tenho que ir. Tchau! - Tamaki disse e saiu correndo da terceira sala de música.
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