Prólogo

29 de Novembro de 1999

Tempestuosa a noite estava, as poucas luzes que iluminavam as ruas vinham das pequenas lanternas nas portas das casas.

A cerca do orfanato da pequena cidade se abriu, e encapuzada e sob um guarda-chuva estava uma pessoa, com uma grande cesta. A pessoa colocou ao lado da cesta uma caixinha, com um bilhete. Tocou a campainha e correu até o portão, fechando-o e adentrando a neblina, sumindo aos poucos até apenas sobrar novamente a neblina.

A porta foi aberta, uma senhora de aparentemente cinquenta anos olhou em volta procurando quem tocou a campainha em plenas onze e meia, mas assim que ouviu um grunhido, seus olhos se direcionaram ao chão, aonde estava uma cesta, retirou o pano sobre ela e viu uma criança. Não tinha mais de uma semana o bebê, e sem pensar duas vezes o levou para dentro junto com a caixinha que estava no chão.

Após ter dado todos os cuidados a criança, pegou a carta e colocou seus óculos, assim começou a ler.