Quem Diria?
Se...
Eles se aproximaram em poucos segundos, em minha mente horas e horas se passaram. Se eu soubesse que aquela seria a última vez que seguraria a mão de Edward com tal fervor, eu teria feito com que aquilo durasse.
A família de Edward estava aterrorizada, e eu não sabia como agir.
O grupo de três vampiros parou a nossa frente e sorriram.
— Parece que temos algo em comum. — A garota dos cabelos avermelhados disse. — Sou uma ótima jogadora.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Depende do que você define como uma “ótima jogadora”. — Emmett brincou, recebendo um tapa de Rosalie.
— Meu nome é Carlisle, — Carlisle disse estendo a mão, o moreno retribuiu. — E esta é minha família.
— Eu sou Laurent, e esses são James e Victoria. — ele respondeu. — Estamos fazendo uma pequena estadia por Forks, logo iremos para La Push.
— Não é uma boa ideia. — Esme contou, me perguntei o porquê.
— Não encontro motivos. — o loiro denominado James falou pela primeira vez.
— Acredito que já tenham ouvido falar da tribo Quileute. — Carlisle deduziu.
— Com certeza. — a ruiva riu ironicamente.
— Será que nós podemos jogar? — Laurent perguntou.
Carlisle encarou Edward, se comunicando, provavelmente. Edward assentiu para Carlisle e me puxou para perto de si.
— Seria um prazer. — Carlisle sorriu para Laurent. — Alguns de nós estávamos de saída, vocês podem entrar na partida. Se souberem as regras, é claro.
— Quem sabe assim vocês ganham. — Emmett brincou com Rosalie e Jasper e todos riram.
Edward me puxou em direção à floresta, de uma maneira brusca.
— Aí! — reclamei. Ele me ignorou.
Uma brisa forte tocou meu rosto enquanto caminhávamos, meus cabelos foram levados pelo vento e senti um leve toque gelado na nuca. Quando me virei, James estava a poucos centímetros de Edward, que me empurrou para longe, fazendo-me ser amparada por Esme.
— Ei, James, não queríamos causar desavenças, certo? — Laurent tocou o ombro esquerdo de James. — Deixe isso pra lá.
— Eles estão com ela! Um deles! — James reclamou.
— E a defenderemos nem que seja a última coisa que fizermos. — Edward disse cerrando os dentes.
— Estamos com ela. — Carlisle contou.
— É seu animalzinho de estimação? — Victoria perguntou. — Ou estão guardando o lanche pra mais tarde?
Estremeci com a última frase.
— Ela é namorada de um de meus filhos. — disse Carlisle. — Por favor, peço que vão embora e nós esqueceremos esse incidente desagradável.
— Tudo bem, nós vamos. — Laurent puxou James de volta, que relutantemente, se afastou de Edward. — Seguiremos a trilha até La Push.
Dizendo isso eles se afastaram e sumiram por entre a floresta. Edward me tirou dos braços de Alice e foi na direção contrária, exasperado.
— Aonde você pensa que vai? — Rosalie perguntou incrédula.
— Vou tirar Bella da cidade.
— O QUE? — perguntei sendo totalmente ignorada.
— James vai esperar até que eu deixe Bella sozinha. — Edward contou a Carlisle.
— Esperar pra que? — perguntei.
— Não seja idiota. — Rosalie respondeu. Arrepie-me com o que concluí a partir da resposta.
— Não ouse falar assim com Bella. — Edward defendeu-me.
— Eu e Jasper podemos vigiar a casa dela, Edward. Não se preocupe. — Alice tentou o acalmar.
— Você não entende, Ali. — Edward disse desesperado. — Eu li a mente dele. James sabe que sou o único daqui que daria minha vida pela dela. Ele é doente.
— Edward, acalme-se. — Esme pediu. — Rosalie também, por favor. Brigando não vamos resolver nada. Enquanto Bella estiver conosco, estará segura.
— Calma? — disse um Edward incrédulo.
— Exatamente, filho. Vamos com calma. Não vamos nos desesperar antes da hora. Isso não nos vai levar a lugar nenhum. Ele é apenas um, nós somos sete.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— São dois. — Edward corrigiu. — A garota virá junto com James.
— Que se dane! — Emmett riu. — Ainda assim, não vão passar por nós facilmente. Não por mim e por Jasper.
Eles fizeram um high-five comemorando, pareciam estar animados com uma possível briga.
— Vamos voltar para a cidade. Eu preciso pensar. — Edward disse me pegando no colo para corrermos de volta a trilha.
Enquanto corríamos, eu encarava a face perfeitamente métrica e delicada de Edward. Com aquelas pequenas covinhas em suas bochechas pálidas.
— Eu te amo. — ele me disse.
Se eu soubesse que aquela seria a última vez que eu poderia responder um “eu te amo” de Edward, eu teria respondido “eu também” um milhão de vezes.
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