Madrasta II

Querido diário,

Foi necessário, eu juro!

Poderia estar chorando agora, batendo meus pés no chão e gritando como se o que eu fiz fosse realmente um pecado. E deveria ser... mas... não sinto que seja!

Foi uma coisa difícil de fazer, eu admito.Mas..., quando peguei aquele punhal tudo parecia diferente, de repente não faria mais isso por necessidade e sim prazer.

Aconteceu tarde da noite...

Ele estava vindo em minha direção, sabia pois conseguia ouvir o som do seus passos no assoalho. Provavelmente estava atrás de seu remedio (que estava comigo). Essa era minha hora, ou melhor sua hora...

Quando ele chegou e viu a minha mão agarrando fortemente o punhal, pude ver o medo em seu olhar e por um momento hesitei. Mas aquela sensação de prazer voltara e depois disso, só me lembro do sangue correndo em minhas mãos.

Lady Tremaine. 15/02/1715