Minha coruja tinha acabado de voltar com a resposta do palácio. Era só o rei falando que agradecia, pois eu ia para a seleção também e tal.

Comecei a pensar no que seria de mim no palácio. E se eu não gostasse do príncipe? Ou pior, e se eu gostasse do príncipe e ficasse roendo as unhas na frente dele? Ah, mas quer saber? Foda-se, acho que vou me dar bem no palácio.

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19h30, jantar. Minha mãe começou a falar:

– Estou tão orgulhosa! Minha filha vai para a seleção! Eu queria ir, mas não temos isso no mundo dos trouxas.

E depois foi a vez do meu pai:

–Só uma dica, não transforme a xícara do príncipe em um rato se não gostar dele, ok Hay?

– Pai! Isso só aconteceu uma vez! E foi com um cara que realmente estava me irritando. E acho que isso não vai acontecer... espero.

Passado o jantar, fui para o meu quarto e comecei a treinar feitiços. Acho que estava nervosa, já que transformei a minha coruja em um lagarto. Ela está bem agora, ela já voltou a ser uma coruja.

Fui dormir e tentei esquecer que iria para a seleção, mas não deu. Minhas amigas me bombardearam de perguntas, até eu dar um fora em todas elas.

Naquele dia passei a noite em claro.