Apaixone-se e depois corra!

Prólogo - Nada mais que uma breve apresentação


Se eu pudesse contabilizar quantas vezes eu fui trouxa claramente não haveria zeros o suficiente para que eu pudesse expressar aqui. Não que eu tenha prazer nessa humilde profissão de ser otário, é só que a vida parece ter uma grande implicância com a minha pessoa.

Sei lá, vai ver eu fui um velho rabugento, irritante e pé no saco em vidas passadas.

Só isso explica a minha horrenda falta de sorte no amor. E não estou sendo dramático – O que eu adoraria – O fato é que desde os meus doze anos até hoje eu nunca, repito nunquinha na minha vida me apaixonei pela pessoa certa. Sempre amando e nunca sendo amado, sendo trocado por aqueles que eu considerava importante, chutado como cachorro molhado, sendo posto na friendzone...

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É, o amor é realmente uma merda.

Acho que tudo poderia ter sido diferente se eu fosse um pouco menos fraco, se não tivesse deixado que ele fosse embora, me agarrado em suas pernas e pedido para ficar, ele talvez tivesse cedido. E então seríamos felizes para sempre. E eu não teria tido todas as minhas monstruosas experiências amorosas.

No entanto eu não quis parecer fraco, por ser apenas uma criança quis mostrar que confiava nele e que esperaria até que voltasse.

Detalhe: Ele nunca voltou.

Fui abandonado sem amor, sem carinho e com duas peças de roupas cor de rosa e com lacinhos.

Patético.

Sim, eu sei minha vida é uma grande poça de merda, sinta-se á vontade se quiser me abandonar também daqui pra frente, afinal esta história não é um conto de fadas á la Cinderela, meu príncipe encantado é um canalha e convenhamos essa não seria a primeira vez então tudo bem.

Mas se mesmo depois de saber o quão desgraçada é a minha vida e ainda assim quiser acompanhar esta história, que seja bem vindo. Só não diga que eu não avisei...

Tudo (re)começou em uma singela manhã de domingo.