— O que!? Como assim eles voltaram!? – Lilian questionou surpresa. – Faz anos que eles não aparecem, Molly!

— Eu sei disso, mas hoje houve um ataque aqui no jardim. – Molly explicou.

— Ginevra está bem? – Lilian rapidamente preocupou-se. – E as outras princesas?

— Sim, ela está bem. Estão todas bem. – Molly a tranquilizou.

— Ah, que bom!

— Lilian, você não sabe! – Molly exclamou repentinamente animada, como se tivesse lembrado de algo. - A minha filha junto a Hermione e uma amiga, Luna, pegaram arco, flecha e espadas e começaram a lutar perfeitamente bem! Elas até pareciam...

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— Nós quatro? – Lilian a interrompeu.

— Sim, exatamente! – Molly prontamente concordou. – Ela havia me dito que treinava de madrugada, mas eu não sabia que Luna e Hermione também o faziam... e que eram tão boas!

— Qual a surpresa? Sua filha puxou a você, Molly. Não se lembra que fazíamos a mesma coisa?

— Claro que sim! – Molly exclamou sorrindo fazendo Lilian também sorrir.

— Por falar em “nós”, precisamos nos reunir com Violet. Precisamos fazer alguma coisa, qualquer coisa. – Lilian sugeriu ficando séria.

— Na verdade, é bom chamarmos Petúnia também. – Molly acrescentou.

— Por que diz isso? – Lilian perguntou confusa.

— Bom, não sei se sabe, mas o filho de Petúnia, o Duda, ele se casou e faz pouco tempo que ele teve uma filha. – Molly explicou-se mais uma vez.

— Eu só sabia que ele havia se casado, fui eu que fiz o vestido de Petúnia, da mãe da noiva e da noiva. Então também precisamos chamar petúnia?

— Sim, precisamos.

— Estaremos as quatro juntas novamente. – Lilian notou sorrindo.

— Sim, estaremos. Pena que tenha que ser por um motivo muito ruim. – Molly lamentou.

—Você tem razão. Molly eu preciso ir, deixei Keli com uma vizinha e ainda preciso preparar o almoço para os meus meninos trabalhadores. – Lilian a avisou.

— Tudo bem, nós veremos em breve, marcarei com as outras e te mando um mensageiro.

— O esperarei ansiosa. – Lilian respondeu dando um abraço em Molly e em seguida saindo dali, deixando a rainha sozinha.

—--------------

Na sala do trono...

Gina havia acabado de chegar e viu que seu pai não estava sozinho com os guardas, como de costume. Viu que ele conversava com seus irmãos.

Quando entrou, todos eles a olharam e a primeira coisa que ela fez foi sorrir e correr em direção a Carlinhos o abraçando fortemente.

— O que...? – Carlinhos balbuciou confuso sem deixar de retribuir o abraço da mesma maneira.

— Obrigado. – Gina sussurrou em seu ouvido.

— Pelo que? – Carlinhos perguntou ainda mais confuso.

— Por ter me salvado daquele ataque quando eu era criança. – Gina finalmente explicou.

— Do que está falando, Gina? Você...? – Carlinhos voltou a perguntar ainda um pouco confuso.

— Sim, eu me lembrei de tudo que aconteceu naquele jardim quando eu tinha nove anos. – Gina esclareceu e todos a olharam surpresos.

— Você... se lembra, filha? – Arthur a questionou um pouco abalado.

— Sim, papai. – Gina o respondeu e se aproximou de Jorge. – Você está bem? – Mostrou preocupação olhando o curativo em volta da orelha do irmão.

— Sim, agora só tenho uma orelha. – Jorge respondeu.

— Agora vocês saberão quem é quem. – Fred observou rindo.

— Verdade! – Gina concordou também rindo.

— Filha, quando recuperou a memória? – Arthur voltou a questioná-la dessa vez mais sério.

— Hoje enquanto estava dormindo. Quando acordei pensei ser só um sonho estranho, mas depois do ataque de hoje, voltou tudo muito rápido dentro da minha cabeça e eu soube que foi real e que estava acontecendo de novo. – Gina respondeu e olhou novamente para Jorge. – Como está Roxy?

— Ela está bem, ainda um pouco traumatizada, mas creio que ficará bem. – Jorge a tranquilizou.

— Verdade, Gina, não se preocupe, aconteceu o mesmo comigo. – Ouviu a voz de Hermione, virou-se e a viu na porta junto a Draco e Luna, eles a haviam seguido. - No começo eu fiquei um pouco mexida, mas depois fui perdendo o medo. Roxy ficará bem se cuidarem bem dela.

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— Onde estão os guardas que mandou atrás deles? Ainda não voltaram? – Gina perguntou virando-se para o pai.

— Sim, querida, eles voltaram. – Arthur respondeu e Gina o olhou cheia de expectativas esperando saber mais sobre aqueles que queriam lhe raptar e fazer o mesmo com suas cunhadas e sobrinhas. – Mas não conseguiram pegá-los, já estavam longe demais.

— Que droga! – Gina praguejou e seus irmãos e os outros ali murmuram concordando com ela. – Pai...

— Sim, querida?

— O que essas pessoas querem com as princesas? O que querem com nossa família? – Gina o questionou olhando-o diretamente nos olhos, enquanto seus irmãos apenas assistiam curiosos, podia-se dizer que eles também não sabiam a resposta.

Arthur devolveu o olhar da filha completamente tenso e nervoso, respirou fundo e respondeu:

— Não posso falar agora, filha.

— O que!? Por que não!? Eu tenho o direito de saber e Hermione também! Todas as princesas desse castelo merecem. Duvido que se eu estivesse usando aquela coroa estupida, eu não teria sido atacada como há anos atrás! Vamos, pai, diga! O que eles querem conosco? O que eles querem comigo? – Gina desabafou quase implorando por respostas.

— Eu também tenho o direito de saber, como a princesa e suas amigas sabem lutar com uma espada feito um homem? – Arthur a questionou mudando de assunto.

Gina lhe olhou furiosa, lhe deu as costas e caminhou até as grandes portas da sala do trono.

— Aonde vai? Eu tenho o direito de saber Ginevra! Sou seu pai e seu rei! Vamos, me conte!

Gina parou diante das portas com a mão erguida posta na maçaneta e completamente ciente que todos ali encaravam suas costas. Ela respirou fundo, abriu a porta e virou-se olhando nos olhos do pai.

— Não posso contar agora, papai. – Gina o respondeu com raiva usando das mesmas palavras do pai.

E saiu dali em seguida, fechando a porta fortemente.

—----------------

Não muito longe dali, bem no final da floresta do reino de Grifinória...

O lugar era escuro, espaçoso, precário e nojento. Perfeito para se esconder e esconder seus “pertences”, ninguém o perceberia ali, principalmente aqueles guardas inúteis do castelo de Grifinória.

Estava esperando seus homens e mulheres voltarem do castelo com pelo menos uma princesa, enquanto observava todas as que já havia capturado. Presas e irreconhecíveis, algumas haviam crescido ali pois as havia pego quando eram apenas bebês, elas não sabiam nem de que reino eram, mas ele sabia. Sabia o de todas elas, eram muitas princesas, por isso colocou o nome de cada reino no topo de cada sela.

A medida que passava por elas, algumas lhe olhavam com medo se encolhiam e iam para o canto da sela, outras lhe olhavam com raiva e desprezo e até lhe dirigiam a palavra, essas ele tinha que admitir, eram as mais corajosas, difíceis de capturar e muito petulantes.

Ele passou por todas e chegou no fim do corredor, onde ainda existiam apenas quatro celas vazias. Apenas quatro princesas para seu plano finalmente se concretizar. Seus homens e mulheres tinham que voltar com alguma princesa, ou não sabia o que faria.

Saiu dali e voltou para o centro do lugar, que deveria ser uma grande sala-de-estar, mas que havia apenas uma lareira e uma enorme poltrona no centro a qual sentou-se e pôs-se a esperar.

Depois de um tempo ouviu uma batida na porta, a pessoa entrou e viu que era um de seus homens.

— Ah, que bom que chegaram, pensei que tivessem morrido todos. Me trouxeram alguma princesa?

— N-Não, senhor. – O homem o respondeu gaguejando mantendo a cabeça baixa.

— Como não!? O que houve dessa vez!? É o reino de Grifinória! Eles podem ser todos metidos a corajosos, mas seus guardas não são lá tudo isso! – Reclamou irritado.

— Haviam muitos guardas dessa vez, senhor, e havia também os irmãos Weasley e o rei, além de terem convidados no castelo. – O Homem começou a citar desculpas. – E... bem, três mulheres derrotaram muitos de nossos homens, senhor.

— Do que está falando? Três mulheres? – Não era possível, pensou ter treinado melhor os seus soldados.

— Sim, senhor, e uma delas era princesa. – O homem revelou com certo constrangimento.

— Que princesa?

— Princesa Hermione de Corvinal, senhor.

— Ah sim, sei quem é, quem são as outras duas? – Perguntou curioso. Como mulheres conseguiram derrotar seus homens? Inúteis! É o que são, inúteis! Todos eles!

— Não sabemos, senhor, podem ser damas de companhia da princesa.

— Algum sinal de Ginevra?

— Não, senhor. Suspeitamos que ela tenha ficado dentro do castelo, senhor.

— Maldição! Ao menos descobriram alguma informação sobre Lilian? – Perguntou com a raiva crescendo dentro si.

Quando o homem iria abrir a boca para lhe responder, ouviu-se uma batida urgente na porta. A pessoa entrou e era uma de suas mulheres.

— Senhor, tenho uma ótima notícia! - Ela exclamou com alvoroço.

— Diga logo!

— Lilian foi avistada no meio da cidade com uma menina, e a ouviram chamar Lilian de mãe.

— Ótimo! Vasculhem esse reino inteiro até encontrarem onde elas moram. Imediatamente!

— Sim, senhor. – A mulher respondeu e se retirou dali rapidamente.

— Quero que vocês tentem pegar novamente uma das princesas Weasley e a princesa Hermione também.

— Sim senhor, qual princesa Weasley deseja?

— Qualquer uma. – Pensou novamente e mudou de ideia. – Não! Me tragam a filha de Molly.

— Mas, senhor, não sabemos onde a princesa está. Não sabemos nem se está realmente viva. – O homem reclamou.

— Pois descubra seu paspalho! Descubra se a princesa está viva e se estiver, descubram onde está e não importa onde esteja, me tragam a princesa Ginevra. – Ordenou.