Assim que avistaram o Holandês Voador todos seguiram para praia. Alguns tripulantes vieram em botes para resgatar Jack e seu bando.

– Bootstrap.Bill.Turner você está ótimo! – Jack sorriu balançando os dedos cheios de anéis.

– Jack, sempre encrencado não é mesmo – O homem sorriu.

– Bootstrap?

– Elizabeth... Está linda. Will ficará feliz em vê-la. – Eles sorriram discretamente.

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Todos foram aos botes. Daniel observava o quanto a garota de olhos azuis parecia tranqüila no mar. Algo nos últimos dias havia mudado e isso o deixava feliz. Tinham muito oque conversar mas esperaria o momento certo.

Não demorou muito para estarem a bordo do grande navio fantasma.

– Incrível... – Moira comentou assim que subiu a bordo do navio. Estava impressionada com a embarcação.

– Um escaler se comparar ao Pérola. E não me lembro de ver a senhorita elogiando meu navio – Jack endagou. Moira revirou os olhos e deu de ombros a pequena implicância do pirata.

– Will... – Elizabeth viu seu amado surgir em meio a tripulação. Ela estava suando frio como a fosse a primeira vez que o viu ainda um menino.

– Elizabeth? – William correu até ela e a abraçou erguendo-a do chão.

Seus lábios se encontraram em um beijo intenso e apaixonado. Ambos aguardaram tanto por aquele momento que mal se importavam com a "platéia" entre eles.

– Me diga que isso não é um sonho? – Disse Will. Ele segurava as mãos trêmulas dela enquanto olhava em seus olhos.

– Não é um sonho... e se for que eu nunca mais desperte – Ela deu um leve sorriso e ele a beijou novamente.

– Acho que não sobrevivo a mais uma cena romântica – Jack fez uma expressão enojada e Moira semicerrou os olhos ao ouvir as palavras do capitão.

Will olhou para todos surpreso e mais ainda quando notou dois rostos familiares da sua antiga cidade.

– Senhorita Brodbeck? Daniel?

– Olá Will – Disse Daniel com um sorriso largo e Moira acenou discretamente para ele.

Turner fitou sua amada na esperança de obter esclarecimentos mas ela apenas sorriu e disse "longa história"

– É bom ver todos vocês. Bem vindos a bordo. Mas confesso que não esperava vê-lo no baú novamente Jack.

– William chega uma hora na vida de um homem onde as circunstâncias o obriga a fazer coisas inacreditáveis – Jack respondeu sorrindo.

– Will precisamos da sua ajuda para voltarmos ao nosso mundo – Elizabeth começou.

– Bem, então temos muito oque conversar.


– – –

Na cabine do Holandês Jack junto a Moira,Elizabeth, Barbossa, Daniel e Gibbs, contavam ao capitão Turner e seu pai sobre o coração e a visita indesejável ao baú de Jones.

– Então Calipso tem um filho? Acha que Jones sabia disso? – Will questiona Sparrow.

– Provavelmente não. Calipso e Jones nunca foram o casal mas harmonioso que já virmos – Jack olhou para Daniel e Moira e logo voltou sua atenção a Will – Ela queria proteger seu bebê então quanto menos pessoas soubessem da sua existência melhor.

– Então foi por isso que ela amaldiçoou Madeline – Bootstrap comentou pensativo.

– Quem é Madeline? – Moira ficou curiosa.

– Madeline foi uma das poucas capitãs pirata que já existiu. Ela era cruel e indomável como Calipso. Uma linda mulher mas que cometeu um grande erro. Traiu a confiança da deusa e então ela foi amaldiçoada tornando-se uma criatura do mar. – Explicou o imediato de Will.

– Órion... A mulher amaldiçoada... – Moira estremeceu com a descoberta. Não esperava por tal desfecho já que a história que seu livro relatava não explicava sobre a maldição.

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– Jones sabia da maldição mas nunca soube o motivo. – Continuou Bootstrap

– Então se ligarmos os fatos tudo nos leva a crê que Madeline sabia do segredo de Calipso e o espalhou. Ou tentou roubar o coração para si. – Will concluiu.

– Will como nos achou? – Daniel caminhava pela cabine fascinado. Não estava interessado sobre o passado de Órion ou Calipso. Não mais.

– Uma luz. Há mais ou menos três dias avistamos uma luz branca nessa direção e como nunca havíamos visto nada parecido viemos.

– Exatamente quando descobrir que estava viva – Daniel fitou Moira.

– Deixem esse papo de pirata amaldiçoada, luzes e vamos ao que realmente importa. William nos leve de volta agora. Enquanto estamos aqui outros piratas rumam para a Baía das lamentações – replicou Barbossa.

Will e Elizabeth se entreolharam.

– Precisamos do brilho verde para isso então creio que terão que passar essa noite sob minha hospitalidade – Will sorriu.

Hector revirou os olhos e saiu da cabine irritado.

– Maldito brilho verde... – Sussurou.

– Bem, nesse caso vamos ao rum – Jack sorriu saindo da cabine acompanhado de Gibbs,Bootstrap, Moira e Daniel.

– – –

A noite pintava aquele céu repleto de estrelas e sentada na amurada Moira observava Jack irritado balbuciar algumas palavras sozinho na proa do navio. Não havia rum no navio à um ano e isso deixou o capitão histérico.

– Então você não tem mais medo do mar ? – Daniel chegou de repente. A garota levou um leve susto mas logo abriu um sorriso tímido.

– Não exatamente... O mar ainda me assusta, mas quando estou perto dele de algum modo eu me sinto mais confiante...

– Dele?

– O-o mar é c-claro... – Moira desviou sua atenção para as águas. Ela percebeu que seu amigo pretendia replicar então tratou de mudar o rumo da conversa – Ainda não me disse como descobriram que eu estava no baú.

– É complicado – Daniel sorriu.

– Tudo ficou complicado desde saiu de Port Royal. Por que partiu assim, sem ao menos se despedir?

O rapaz olhou para o céu e respirou fundo.

– Eu... Você jamais aceitaria a minha decisão, prova disso é que está aqui. Eu não conseguiria seguir em frente com a imagem de seu rosto triste ou decepcionado...

– Você está certo Daniel, eu jamais irei aceitar sua decisão. Mas acha mesmo que eu não tinha o direito de te abraçar uma última vez? – Os olhos da garota marejaram.

– Perdoe-me... Você é a pessoa mais especial que existe eu não queria magoa-la.

– Quando sairmos daqui retornaremos a Port Royal não é mesmo? – Um breve silêncio se fez presente entre eles – Daniel?

– Não se preocupe, prometo que vai ficar tudo bem você só precisa confiar em mim – Daniel segurou uma das mãos da jovem e ela deu um meio sorriso. – O senhor Brodbeck vai me matar – Eles riram.

– Prometo que irei pedir clemência no seu julgamento. Acho que livrá-lo da forca será o suficiente. Fugir da prisão deixo em suas mãos afinal, confio em você. – Ela sorriu e ele se deleitava com aquele belo sorriso que tanto gostava de apreciar.

– É melhor ir descansar, amanhã... – Daniel suspirou pesadamente – Amanhã temos que estar prontos.

– Boa noite Daniel.

– Boa noite Moira.

Moira observou seu amigo descer para o alojamento e então pegou a caixinha de música e abriu. Ainda tentava entender como aquele objeto estava lá se quem o segurava era parte da sua alucinação. O som do pequeno objeto acalmava seu coração que estava aflito. Daniel estava escondendo algo dela e a garota sabia que seja oque fosse não era nada bom.