Counting Stars

The first secret of S.H.I.E.L.D.


Rebekah’s POV.

Os anos quarenta não estavam nos seus melhores tempos, mas as festas compensavam, não importa por onde a guerra passe os americanos sempre estão tentando ser felizes.

E era dessa alegria que eu precisava. Os meses haviam se passado e meu irmão não dava noticias, o que não me preocupava muito já que ele era quem era.

Minha amizade com Paggy havia crescido mais ainda e passávamos os dias inteiros juntas, às vezes falando de coisas importantes ou só jogando conversa fora mesmo. Eu estava feliz, nunca havia conseguido uma amizade tão verdadeira e como não podíamos fazer muitas coisas por aqui ela que não me deixava ficar com tédio.

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Estava junto com Paggy resolvendo documentos do exercito já que tinha muitos papeis para uma pessoa só.Quando peguei um papel que me chamou atenção.

— O que é isso? – Perguntei estendendo o papel para ela. – Iniciativa S.H.I.E.L.D?

— Eu comecei isso, eu estava pensando que precisaríamos de uma organização secreta onde possamos guardas segredos como o seu. – Respondeu. – Acho que só o exercito não daria conta disso, logo começaremos eu e Howard estamos trabalhando nisso.

— O Stark? Porque não estou surpresa. – Falei e ela riu. – Mas tipo, agentes secretos?

— Não tinha pensado nisso, mas sim. – Sorriu para mim. – Poderíamos guardar seu segredo de ser uma vampira e outros que vão surgir com o tempo. Acho que nem todos estão preparados para descobrirem que existem seres superiores a nós.

— Entendi, caso precise de ajuda estarei a seu dispor. – Bati continência a fazendo soltar uma gargalhada.

Ficamos mais um tempo arrumando toda aquela papelada e como ela tinha outros trabalhos onde eu não podia ir, eu voltei para minha casa. Já estava de noite então me banhei e fui para cama, esperando que meu irmão demorasse muito mais.

De manhã eu e Paggy havíamos marcado para sai para um bar à noite, já que ela estaria de folga e bem, eu ainda estava atrasada.

— Bekah não demore, por favor. – Suplicou Paggy. – Onde fica o toalete?

— Segunda porta a direita. – Respondi e depois voltei a me ajeitar.

Fiquei alguns minutos colocando o vestido enquanto ouvi musica do vinil e procurava por algum brinco que fosse do meu gosto.

— Rebekah, vamos logo! – Ouvi Paggy me chamado da sala.

— Só um segundo. – Respondi colocando os brincos que eu achei.

Coloquei meus sapatos e antes de sair dei uma rápida olhada no espelho, os vestidos eram bonitos, mas eu preferia os dos anos vinte. Fui até a sala e encarei a morena sentada no meu sofá, trajada por um vestido vermelho escuro e uma básica maquiagem.

— Você está muito bonita, tem certeza que não se arrumou para alguém especial? – Segurei a risada quando ela revirou os olhos, mas não discordando.

– Vamos Bekah, quando mais cedo chegarmos, mais tempo nos divertiremos. – Peggy me puxou para fora do prédio e fomos em direção ao um dos mais famosos bares que tinha ali.

Sentamo-nos em uma mesa e pedimos um drink enquanto víamos as pessoas dançando e o pianista tocando uma musica rápida. Um pouco longe de nós estavam os soldados do exercito americano.

— Me fale Paggy, qual daqueles foi o sortudo por toda essa sua arrumação. – Perguntei apontando para eles.

— Rebekah, por favor. – Pediu rindo e bebendo sua bebida. – Ele ainda não chegou.

Dei risada ao lembrar o nome do homem que havia atingido o coração da minha amiga. Steven o soldado do experimento.

— E você Bekah, não achou ninguém interessante? – Perguntou sorrindo maliciosa.

— Ainda não.

Havia muitos homens bonitos de fato, mas nenhum que chamava minha atenção a não se para ser minha alimentação. Como estávamos em guerra não podia haver mais baixas do que já havia, então eu tomava o máximo de cuidado para que deixasse todos vivos e com a memória sobre mim limpa.

Foi então que um loiro tragado com as fardas do exercito entrou, não pude deixar de reparar na sua beleza, musculatura e em seus olhos azuis. Que homem.

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Ele se sentou com os outros soldados e um moreno deu tampinhas em seu ombro, sentando-se do seu lado. Eles começaram a conversar e beber enquanto jogavam cartas, pelo que intendi estavam comemorando a vitória de uma batalha.

— Bekah, ele chegou. – Me virei para Paggy rapidamente querendo ver quem era o sortudo. – Ali está ele Steven Rogers.

Ela apontou discretamente para o loiro que eu observava há segundos atrás. Antes de saímos a empurrei até ele e a deixei que convidasse ele para sair.

— Meu Deus, eu virei invisível. – O moreno que estava com Steven comentou parando ao meu lado.

— Não diria invisível. – Dei uma pequena risada. – Só que a beleza do seu amigo ofusca um pouco a sua.

— Um pouco? – Perguntou rindo.

— Um pouco. – Confirmei.

Paggy se aproximou um pouco de nós e balançou a cabeça me chamando para ir embora.

— Bem foi um prazer conhecer você... – Parei no meio da frase esperando que ele se apresentasse.

— James Barnes e a senhorita? – Sorriu.

— Rebekah. – Ele beijou minha bochecha se despedindo.

Fui para perto de Paggy o vendo voltar com seu amigo e enfim fomos embora.

— Então como foi? – Perguntei animada.

— Iremos sair quando ele voltar da missão. – Respondeu animada. – Mas e você com o outro soldado?

— Morenos não fazem meu estilo. – Fiz uma careta e depois ri. – Mas claro que podemos ser amigos.

— Muito intimo o beijo que ele te deu na bochecha, para um amigo. – Murmurou para mim.

Continuamos andando e conversando, quando nos vimos em uma rua vazia. Tive a sensação que estávamos sendo seguidas, por isso me aproximei mais de Paggy na intenção de protegê-la.

Alguns minutos de silencio se passaram e assim que viramos em outra rua três homens apareceram.

— Duas americanas que trabalham para o exercito. – Um deles falou e pelo seu sotaque ele era alemão.

Dois vieram na minha direção e eu não esperei um segundo em quebrar o pescoço de um. O outro homem estava armado e pronto para atirar, mas eu fui mais rápido enfiando a mão em seu peito e puxando seu coração para fora.

Virei-me em direção a Paggy bem na hora que o ultimo homem apertou o gatilho e só tive tempo em me por na frente dela, fazendo com que a bala acertasse meu estomago.

Antes que eu tentasse ir na sua direção, alguém já havia o nocauteado e o prendido.

— Coronel. – Sussurrou Paggy assustada.

— Vocês duas comigo agora.

Fomos em direção a base do exercito e toda hora eu e Paggy trocávamos olhares, eu não havia conseguido tirar a bala de mim e tenho certeza que o Coronel havia visto que a bala me acertou e que eu matei dois homens.

Entramos na área médica e duas enfermeiras vieram em minha direção, mas eu apenas mandei ela se afastarem. Sentei-me em uma maca e enfiei a mão no estomago arrancando a bala e jogando longe.

— O que você é? – Stark perguntou entrando na sala.

— Bem, eu sou... – Fui interrompida.

— Ela é o primeiro segredo da S.H.I.E.L.D, senhor. – Paggy respondeu.

~~~~~~~~°~~~~~~~~

Sentei-me em frente da mesa colocando os pés para cima e olhei em silencio para Fury que discutia com Steve, Natasha e Sam sobre missão.

— Acho que conseguimos salvar alguns arquivos da S.H.I.E.L.D depois de derrubar a H.I.D.R.A . – Informou Fury.

— Não vamos salvar nada da S.H.I.E.L.D. Ela também ira cair junto – Steve falou.

— A S.H.I.E.L.D. Não tem nada com isso, não vamos destruir uma organização de anos. – Exclamou Fury.

A S.H.I.E.L.D teria que cair junto com a H.I.D.R.A se quiséssemos que mais nenhum rato se infiltrasse, mas me deixou incomodada que tudo o que a Paggy criou com tanto esforço fosse derrubado.

— A H.I.D.R.A cresceu em baixo do seu nariz e você não notou. – Rebateu Steve.

— E por que acha que estamos em uma caverna? É claro que eu vi. – Respondeu Fury.

— Vamos derrubar a H.I.D.R.A tanto como a S.H.I.E.L.D. – Decidiu Steve.

Fury olhou para Maria Hill que deu de ombros e depois para Natasha buscando apoio, mas a ruiva apenas desviou o olhar. Ele balançou a cabeça em uma leve irritação.

— Não olha para mim, eu faço tudo o que ele faz, só que mais devagar. – Justificou Sam ao receber o olhar do líder que olhou para mim como ultima esperança.

— Rebekah? – Perguntou.

— Eu posso ser uma vampira de mil anos, mas minha decisão não mudara nada aqui. Minha missão é protegê-lo, eu estou onde ele está. – Respondi com um sorriso sarcástico.

O moreno suspirou e encarou cada um de nós pausadamente e terminou parando em Steve.

— É capitão parece que você quem lidera a missão agora. – Falou Fury.

Steve assentiu e então Hill começou a montar um plano enquanto ouvíamos em silencio.