Counting Stars

Witches


Steven’s POV

Lembro-me de ser pequeno o bastante para nenhuma garota reparar em mim e nem conseguir me alistar no exercito. Perdi toda minha família, me sobrando apenas James Buchanan Barnes, ou Bucky, meu melhor amigo.

Depois de aceitar uma oferta como cobaia de um experimento me tornei o Capitão América. Apaixonei-me por Paggy Carter e pela primeira vez uma mulher pareceu me notar.

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Eu estava na guerra salvando as pessoas indefesas e acabando com bases da H.I.D.R.A, salvei Bucky apenas para deixa-lo morrer em outra missão onde fui incapaz de salva-lo. Tudo o que eu fazia era ser a esperança dos Estados Unidos da América.

Com um fardo grande o bastante para um exercito eu carregava orgulhosamente, passando por vários riscos. Até eu cair no gelo com um das naves da H.I.D.R.A que carregava vários misseis para acabar com cidades. Quebrei a promessa que havia feito a Paggy onde iriamos dançar em um encontro, eu me atrasaria.

Quando abri meus olhos era como se tivesse passados apenas alguns minutos, mas eu estava enganado. Fiquei congelado por mais de sessenta anos. Perdi muita coisa e muitos amigos que eu havia feito, mas o mais importante eu havia perdido Paggy Carter.

Perdi o amor da minha vida e achei que nunca mais me apaixonaria então me exilei de todos, apenas sendo vigiado de longe pela S.H.I.E.L.D. Após me juntar os Vingadores e deter o asgardiano Loki e seu exército Chitauri, mudei-me para Washington D.C onde pensei que teria uma vida nada sociável, completando missões e fugindo de encontros que Natasha tentava me arrumar.

Mas foi ai que tudo mudou. Quando eu vi ela pela primeira vez, me perdi em seus olhos azuis por segundos. Rebekah Mikaelson com um simples esbarrão do destino nos conhecemos e viramos amigos, assim como Sam Wilson. Ela era tão diferente, tão linda e quando eu a olhava parecia que eu voltava no tempo.

Minha missão era deter o Soldado Invernal e a missão dela era me proteger, mesmo eu achando que não tinha como ela fazer isso. Eu tinha medo de ter que protege-la minha vida já era conturbada o bastante para ter alguém dependente de mim, mas acima de tudo eu tinha medo que ela se machucasse, talvez por que ela era minha amiga e não queria que nenhum dos meus amigos se ferissem. Mas não era só isso e eu pude perceber no dia estávamos na base do exercito quando o míssil vinha em nossa direção e ela simplesmente recusou entrar no compartimento junto comigo e Natasha, arriscando a própria vida. Naquele instante eu pude perceber que minha preocupação com Natasha não chegava a um terço do que eu me preocupava com Rebekah.

Ela se mostrou bem mais forte do que parecia e uma pequena sensação de que eu não a perderia se instalou em mim, mesmo eu não querendo eu pude ver, eu pude sentir eu estava me apaixonando de novo.

Quando ela me contou o que era, uma vampira. Eu quis fazer várias perguntas e pensei em me afastar por um instante, mas tudo isso se foi em segundos quando e vi lagrimas escorrendo por seu rosto, ela estava sofrendo ao lembrar-se do seu passado e vê-la sofrer me fez sentir uma dor angustiante no peito. Não queria me afastar, queria estar perto dela para secar qualquer lágrima que caísse e por mais que tivéssemos que conversar, naquele instante não importava. Não importava nada para mim, por que eu estava completamente apaixonado por Rebekah Mikaelson e sabia que era reciproco.

Descobrir que Bucky era o Soldado Invernal foi uma surpresa e agora que ele estava vivo eu iria atrás dele, mesmo que ele não se lembrasse de mim, eu não iria desistir principalmente com a ajuda de Rebekah e Sam. Nossos planos tiveram que ser adiados quando Rebekah recebeu uma ligação do seu irmão, o que ela dizia querer mata-la no momento.

Eu esperava de tudo quando chegamos lá, menos que Rebekah voltasse para o carro com uma pequena e linda menininha. Sabíamos que seria muito ariscado ela ficar conosco por eu ser o Capitão América e Rebekah uma vampira, mas ela não estava disposta a por esse assunto em discussão e nem mesmo eu. Quando eu olhei para a menininha só pude ver Rebekah ali, era a sobrinha dela e eu faria de tudo para protegê-la.

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— Pronto! – Rebekah surgiu a minha frente segurando Hope no colo cortando meus pensamentos. – Acredita que foi a primeira vez que eu troquei uma fralda?

— Sempre há uma primeira vez para tudo. – Falei sorrindo e me desencostando do carro. – Pronta para continuar a viagem?

— Não. – Falou com uma expressão séria me fazendo rir. – Mas temos que continuar mesmo assim. Trouxe um café.

Peguei o café abrindo a porta traseira para que ela pudesse colocar Hope no bebe conforto. Olhei para cima e pude ver o pouco sol que surgia atrás das nuvens, estava dirigindo desde que saímos de New Orleans faltando apenas algumas horas para chegarmos a Jacksonville, onde Rebekah esperava encontrar uma bruxa para o feitiço de ocultação.

— Me deixa dirigir, você precisa dormir. – Falou Rebekah estendendo a mão para mim.

— Estou bem. – Respondi firmemente, mas a loira continuou com a mão estendida, me encarando com uma expressão séria.

Entreguei-lhe a chave com um suspiro, indo me sentar no banco do passageiro enquanto ela se acomodava ao meu lado. Ligou o rádio deixando o baixo para que não acordasse Hope e começou a dirigir rapidamente.

— Qual o seu problema com regras de transito? – Perguntei ao reparar que ela passava da velocidade permitida.

— Qual o seu? – Devolveu a pergunta sorrindo. – Eu troco de carro tão seguidamente que não dá tempo de ganhar multas.

Soltei uma pequena risada olhando para paisagem a fora. Nunca havia vindo nessa cidade, para falar a verdade eu não havia ido para nenhuma cidade a não ser Nova York e Washington DC depois que “acordei”, precisava conhecer melhor os lugares já que a partir de agora eu estaria por todo o mundo.

— Seu irmão te ligou? – Perguntei voltando meu olhar para ela que apenas negou com a cabeça. – E ele não vai ligar. – Confirmei.

— Mesmo que ele quisesse toda a cidade deve estar vigiando minha família e como Elijah e ele acham melhor, eles devem passar a imagem de luto. – Respondeu com uma careta. – O que não vai ser difícil com Hope longe. Tenho certeza que Nik ira se fechar para todos, destruindo tudo pelo caminho.

— Pelo menos ela estará segura. – Falei sorrindo enquanto ela retribuía. – Já sabe quem está procurando em Jacksonville?

— A ultima vez que passei pela cidade com Elijah havia um clã de bruxas lá, espero que tenha sobrado alguma que possa nos ajudar. Não quero ter que recorrer a Mystic Falls, com as bruxas querendo Hope devemos ficar o mais longe possível de New Orleans. – Respondeu suspirando. – Por enquanto.

— Sua família é bem complicada. – Comentei.

— Você ainda não viu nada. – Murmurou pensativa.

Ficamos em silencio agradável durante horas, exceto pelas musicas aleatórias que tocavam no rádio ao fundo. Acabei dormindo pelo que pareceram alguns minutos, só acordando quando Rebekah me cutucou.

— Vou ter que parar, Hope está com fome. – Informou me fazendo olhar para trás onde estava a pequena menininha se remexendo inquieta.

—Tudo bem. – Respondi olhando o relógio que marcava sete horas e logo para frente. – Tem um posto ali em frente.

Rebekah assentiu diminuindo a velocidade e estacionando no posto completamente deserto. Olhei em volta a procura de alguém, mas apenas vi a estrada que continuava sem nenhum veículo.

— Pega a mamadeira na bolsa pequena, por favor. – Ela pediu dando a volta no carro e soltando Hope da cadeirinha e a pegando no colo.

Soltei meu cinto vasculhando a bolsa rosa cheia de coisas para bebe até achar a mamadeira enrolada em um pano.

— Aqui. – Estendi para ela por cima do capô saindo do veículo. – Vou abastecer o carro.

Enchi o tanque caso não precisássemos ter que parar novamente e logo guardei a mangueira deixando o dinheiro em cima do balcão.

— Sério que você vai pagar? Isso aqui está completamente vazio, talvez esteja inativado. – Perguntou Rebekah me fazendo dar de ombros.

— Você não acha estranho isso aqui estar tão deserto? –Perguntei olhando em volta.

Antes que ela respondesse, um som baixo estalou atrás de mim me fazendo virar rapidamente enquanto ficávamos em alerta. Rebekah colocou Hope novamente dentro do carro e ficamos em silencio procurando por algum sinal.

A loira se afastou de mim indo em direção do barulho enquanto eu ficava perto do carro. O som se repetiu me fazendo detectar o local a tempo de ver a mangueira de gasolina escapar jorrando para perto do carro.

Em menos de segundos, fogo surgiu no chão se alastrando com a gasolina. Peguei Hope no colo rapidamente, pulando para o outro lado do carro a tempo de escapar da pequena explosão que estourou ao tocar no tanque. Olhei para Hope que agora chorava nos meus braços, mas completamente intacta.

Rebekah surgiu do meu lado em um piscar de olhos, pegando Hope procurando por algum ferimento.

— O que aconteceu? – Perguntei confuso e em alerta.

— Bruxas. – Rebekah cuspiu a palavra. –Temos que ir rápido.

Entramos no carro, que estava intacto graças à blindagem e olhei para a loira do meu lado que matinha Hope nos braços protetoramente. Girei a chave na ignição nos tirando dali rapidamente, não me importando com as regras de transito agora.

— É mais seguro não pararmos até chegarmos em Jacksonville, essas bruxas não irão descansar até pegarem Hope. – Falou controlando a raiva.

— Não se preocupe. – Sorri tentando acalma-la. – Ninguém tocara nela enquanto estivemos juntos. Mas é sempre melhor ter um feitiço de ocultação.

Ela sorriu agradecida em minha direção e logo voltei a prestar atenção na estrada a frente. Dirigi por mais meia até conseguir ver uma placa onde se lia “Bem vindos a Jacksonville” e continuei dirigindo.

— Para aqui. – Pediu Rebekah. – Elas moravam em uma casa bem na entrada, tentando manter um pouco longe de humanos curiosos.

Estacionei observando o local, que parecia bem menos cheio do que todo o resto da cidade que eu podia enxergar. Saímos do carro e começamos a andar pela rua enquanto eu olhava para todos os lados os possíveis.

Em frente consegui ver uma casa um pouco grande que aparentava estar recém-pintada. Aproximamo-nos em silencio e encarei Rebekah por um segundo antes de bater na porta, continuamos esperando em silencio até que ouvi o barulho da maçaneta e o rangido da porta.

Uma garota com grandes olhos amendoados abriu a porta nos olhando com curiosidade.

— Posso ajudar? – Perguntou e pude ver que deveria ter no máximo uns 17 anos.

— Estou procurando por Cassey MontGrey, ela ainda mora aqui? – Perguntou Rebekah amigavelmente.

— Só um minuto. – Respondeu nos dando as costas e adentrando local deixando a porta escancarada.

— Vampiros só entram se forem convidados. –Comentou Rebekah. – Ela deve ser uma bruxa e ter reparado.

Antes que pudesse responder uma mulher de estatura média e cabelos negros até o meio das costas surgiu a nossa frente.

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— Rebekah Mikaelson. – Cumprimentou séria sem passar pela soleira da porta. – O que uma Original faz aqui?

— Preciso de um feitiço de ocultação. – Respondeu alternando o olhar da mulher para Hope que agora dormia.

— E por que eu ajudaria você? – Perguntou com frieza.

— Você deve a minha família. – Rebekah falou erguendo a cabeça como se fosse da realeza.

— Eu devo a Klaus. – Rebateu furiosa.

— Esta vendo essa bebe aqui? Ela é a filha de Klaus e se ele souber que ela se prejudicou por que você nos negou ajuda, ele vai vir atrás de você. – Comentou abrindo um sorriso vitorioso. – Qual é Cassey, você tem muitos problemas, não quer que Klaus seja mais um na sua lista, não é?

A mulher alternou o olhar entre mim e Rebekah hesitando e então olhou para Hope, com um suspiro ela abriu mais a porta.

— Entrem.

Esperei Rebekah que demorou ao colocar o pé dentro da casa, entrasse e dei mais uma olhada para trás com a sensação de estar sendo observado antes de entrar. A entrada começava com um corredor que logo se abria em uma aconchegante sala de paredes listradas, dois sofás, uma mesinha de centro em cima de um tapete colorido e uma tv em cima de uma cômoda encostada na parede.

— Bela casa. - Comentei olhando para o cômodo do lado que se dividia entre cozinha e uma mesa.

— Obrigada. –Respondeu baixo seguindo Rebekah ao se sentar no sofá. – Então do que precisa?

— Quero um feitiço de ocultamento em Hope, ninguém pode achar ela por rastro ou feitiços de localizações. – Respondendo enquanto me sentava do seu lado. – Quem tentar procura-la vai achar que ela esta morta.

— E por que disso? Não me diga que está fugindo de Klaus com a filha. – Estreitou os olhos para nós dois, fazendo com que pequenas rugas aparecem em seu rosto.

— Isso não é da sua conta, bruxa. Mas se quiser ligar para ele próprio, verá que não é nada disso. – Respondeu abrindo um pequeno sorriso irônico.

— Vamos deixar Klaus fora disso e fora da minha cidade, por favor. –Respondeu se levantando. – Vou pegar as coisas que preciso.

A mulher saiu apressada da sala como se estivesse com medo do que Rebekah pudesse fazer e ficamos um tempo em silencio que era incomodo para mim, por isso resolvi quebra-lo. Olhei para ela que passava a mão sobre a cabecinha de Hope.

— Já estou vendo que você não tem boa fama. – Brinquei.

— Vamos dizer que não, mas metade da culpa é de Klaus. – Sorriu se justificando.

— E a outra metade? –Perguntei a fazendo revirar os olhos.

A mesma garota que tinha atendido a porta surgiu na sala entrando por outra porta que eu não havia reparado, logo se aproximando de nós e sentando no sofá a nossa frente.

Ela alternou o olhar entre mim, Rebekah e Hope como se estivesse tentando adivinhar alguma coisa.

— Você não é um vampiro certo? – Resolveu fazer sua primeira pergunta direcionada a mim.

— Certo e você uma bruxa? –Perguntei enquanto ela assentia sorridente.

— Mas você é uma vampira. – Apontou para a Rebekah. – A filha é de vocês? Quero dizer, pelo que sei vampiros não tem filhos, mas quem sabe algum feitiço tenha os ajudado.

— A filha não é nossa. – Rebekah respondeu rindo enquanto eu me recuperava de um engasgo com a própria saliva. – Ela é minha sobrinha.

— Filha do Hibrido. – Falou para si mesma. – Bem, sou Crystal MontGrey e vocês são?

— Steven Rogers, ela é a Rebekah e essa linda aqui é a Hope. – Respondi sorrindo amigável.

— Uou. Tipo Steven Rogers, Capitão América? Não que eu seja ligada em heróis, mas passou no noticiário esses dias. – Falou animada, mas logo se voltou para Rebekah. –Posso segurar ela?

Rebekah olhou sorrindo para mim, talvez tentando segurar uma risada, mas também procurando no meu olhar uma confirmação para a pergunta da garota. Dei um pequeno sorriso para ela, enquanto ela se virava para Crystal lhe entregando Hope nos braços cuidadosamente.

Ficamos olhando a garota brincado com Hope e rindo das próprias piadas, até que Cassey voltou carregando algumas coisas.

— Pronto. – Falou se sentando no mesmo sofá que Crystal e colocando as coisas na mesa.

Ela fez um circulo com velas e colocou um recipiente vazio no meio, logo jogando um pó cinza dentro. Quando ela se levantou pude reparar que segurava uma adaga.

Levantei-me rapidamente pegando Hope nos meus braços, enquanto Rebekah ficava do meu lado.

— Preciso do seu sangue. – Anunciou a mulher para Rebekah segurando a adaga a nossa frente com a ponta virada para baixo.

Com um suspiro Rebekah estendeu a mão segurando a adaga com força o suficiente para rasgar sua pele e seu sangue escorrer, ao toque do seu sangue no recipiente as velas se acenderam em sincronia.

— Posso ajudar? –Crystal perguntou baixinho para Cassey que assentiu.

Crystal contornou a mesa ficando em frente a mulher e as duas deram a mão e começaram a sussurrar alguma coisa semelhante a latim. Rebekah já com a mão curada pegou Hope ficando ao lado delas.

Phesmatos Oculte Vibratiun Sanguinia. – Depois de um tempo conseguir entender o que as duas bruxas sussurram em sincronia repetidamente.

Olhei para as luzes que piscavam a todo o momento, enquanto sentia um leve tremor no chão. Depois de alguns minutos elas pararam e tudo voltou ao normal, Cassey colocou o dedo dentro do recipiente o sujando de sangue e logo em seguida tocou a testa de Hope que parecia mais desperta do que nunca, mas completamente me silencio.

— Que desnecessário. – Rebekah sussurrou o mais baixo possível, olhando para a pequena mancha de sangue na testa da bebe.

Phesmatos Oculte Vibratiun Sanguinia. — Sussurram mais uma vez e então se afastaram.

— Pronto ninguém conseguira encontra-la, mas esse feitiço não durara muito tempo. – Cassey cortou o silencio.

— Como assim não durara muito tempo? – Rebekah perguntou amarga.

— Em média cinco meses – Respondeu Crystal.

— Tudo bem, acho que não vamos precisar mais que isso. – Respondi amigavelmente enquanto entregava um pano de Hope para Rebekah que rápida, mas cuidadosamente limpou a mancha de sangue.

A mulher assentiu pegando as coisas e saindo da sala, Crystal se sentou novamente no sofá e ficou nos encarando por um tempo.

— Vocês parecem um casal. – Comentou naturalmente fazendo com que eu e Rebekah desviássemos o olhar. – Mas então, continuaram na cidade?

— Procuraremos um hotel para passar a noite e logo partiremos de manhã. – Rebekah respondeu vasculhando a bolsa de Hope com um braço.

Crystal saiu correndo para o outro comando, fazendo com que Rebekah me encarasse e eu apenas desse de ombros.

— O que está procurando? – Perguntei me ajoelhando na sua frente e pegando a bolsa antes que ela tirasse tudo.

— Não sei, é como se estivesse faltando alguma coisa desde que Klaus me entregou Hope com a bolsa. – Respondeu sem me olhar.

Peguei Hope para que ela pudesse procurar melhor, suas mãos se moviam em velocidade anormal enquanto remexia na bolsa. Estava quase pedindo para ela se acalmar, mas então ela parou.

Ergueu a mão me mestrando uma pequena pulseirinha douradas com pedrinhas vermelhas encrava nela e com as iniciais H.L.M.

Hope Labonair Mikaelson. – Rebekah falou para mim enquanto colocava a posseira no bracinho de Hope, só então percebi que estava chorando. – Nome poderoso e eterno.

— Ela está segura agora, tudo bem. – Falei também a abraçando e beijando o topo de sua cabeça.

— Droga de sentimentos de vampiro. – Riu em meio ao choro me fazendo sorrir.

Ficamos ali parados por segundos ou talvez minutos em silencio, até que ouvir passos saltitantes em nossa direção.

— Voltei. – Crystal cantarolou. – Convenci a minha tia a deixar vocês passarem a noite aqui.

— Ótimo. – Rebekah sorriu se afastando um pouco de mim. – Obrigada.

— Não por isso, eu gostei de vocês. –Respondeu sorrindo. – Só tem um quarto espero que não se importem.

Eu e Rebekah olhamos um para o outro dando de ombros e seguindo a menina ao andar superior. Já havíamos dormido no mesmo quarto então não fazia muita diferença. Seguimos ela pelo corredor até a terceira porta que ela abriu rapidamente nos dando passagem.

— Bem eu vou descer, chamo vocês na hora do almoço. – Falou antes de fechar a porta.

O quarto era bem espaçoso, com paredes beges claras, uma cama espaçosa o suficiente para umas três pessoas, uma poltrona ao lado da grande janela que mostrava a vista da cidade e duas portas que deveriam ser banheiro e closet.

— Para onde vamos amanhã? – Perguntei lhe entregando Hope.

— Voltamos para Washington DC, estávamos lá antes de isso tudo acontecer. – Sorriu para mim me fazendo retribuir. – Lá e nossa casa agora.

Crystal Montgrey.