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Immortals


POVs Rebekah.

Fazia duas semanas que eu estava em Washington D.C, depois que Niklaus quase me matar e logo em seguida me mandar embora, eu estava aqui, tentando ter uma vida mais normal possível, não que eu não gostasse da minha vida de ser a vampira original, mas às vezes me canso, sempre que eu estava com Nik, eu me sentia presa, sem liberdade ou escolhas, sem dizer que tudo que ele fazia só trazia consequências para nossa família.

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Me levantei da cama onde estava e fui até o banheiro me despindo, entrei debaixo da agua quente relaxando meus músculos, por um lado eu estava feliz, finalmente eu teria minha tão esperada liberdade e poderia recomeçar, mas por que eu não estava completamente? A resposta era, mesmo com tantas brigas eles eram meus irmãos, minha família, Klaus é meu irmão, meu doce garoto, foi ele que sempre me protegeu quando estava com medo da chuva de noite, foi ele que me salvou tantas vezes da morte, mas foi ele que destruiu minha vida.

Balancei a cabeça tomando cuidado para não molhar meus cabelos loiros, eu não poderia ficar pensando em Klaus. Sai do chuveiro me enrolando em uma toalha e voltei para o quarto, estava em um apartamento onde cinco pessoas se acomodariam de bom grado, claro que não era uma mansão, mas dava para o gasto por enquanto, escolhi uma roupa do meu estilo e como sempre fiquei linda, coloquei o celular no bolso da jaqueta e sai do apartamento, eu não conhecia ninguém e não queria ficar o dia inteiro dentro do apartamento.

— Bom dia Rebekah! – Roy o porteiro super gostoso do prédio sorriu para mim.

— Roy, bom dia! – Sorri de volta, não gastando muito meu tempo ali com ela e sai, ele com certeza era lindo, mas infelizmente ele mudou de time.

Bem fazia muito tempo que eu não vinha em Washington, acho que uns 275 anos atrás com meus irmãos, por toda cidade que passávamos tínhamos influencia, não só por sermos vampiros, mas por nossa riqueza no que ajudava aos meus irmãos a “governar” a cidade.

Fiquei andando pelas ruas até chegar no parque de Washington que simplesmente lindo, podia ouvir os pássaros cantando, as pessoas conversando ou simplesmente brincando entre si, continuei caminhar pelo parte ficava olhando em volta, apreciando minha paz, me aproximei da água vendo meu reflexo que sorria para mim, eu estava feliz, por enquanto, pelo menos.

Meu celular começou a tocar no bolso da minha jaqueta e logo o peguei vendo a foto no visor.

— Achei que não iria mais se lembrar de mim – sorrir voltando a caminhar perto da água.

— Me desculpe não ter ligado antes, irmã, mas as coisas andam difíceis por aqui. – A voz de Elijah soou do outro lado da linha calma como sempre.

— Tudo bem por ai? – Perguntei preocupada, com Heyley e a bebe.

— Sim, o mesmo de sempre. – Ele respondeu, e logo um nome me veio à cabeça. Niklaus.

— Suponho que nosso irmão esteja dando problemas. – Revirei os olhos, ouvindo apenas o suspiro de Elijah.

Vou ter que desligar, só queria saber se estava bem. – Parecia que ele pedia silenciosamente que eu voltasse para casa. – Fique bem, irmã.

— Até Elijah. – Disse encerrando a ligação.

Continuei olhando para a tela desligada do meu celular, talvez esperando que outra pessoa me ligasse.

Esquerda. – Escutei uma voz masculina um pouco distante de mim, até que senti meu corpo se chocar com alguma coisa forte, me fazendo dar um passo para trás.

Ergui meu olhar para minha suposta vitima irritada, mas o loiro olhava para o meu lado, erguendo a mão com rapidez e segurando meu celular que ia de encontro com a água.

— Me desculpe, eu não estava olhando para frente. – Ele sorriu olhando para mim e logo em seguida entregando meu celular.

— Não foi nada, eu estava distraída. – Por algum motivo não contive um pequeno sorriso para ele, de algum jeito ele me parecia familiar.

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Antes que o mesmo respondesse, outro homem moreno se aproximou correndo com a respiração pesada, logo parou do nosso lado e se apoiou nos joelhos.

— Cara você corre muito! – Disse ele ao loiro e logo sorriu para mim – Sam Wilson. – Ele apertou minha mão e logo em seguida a do loiro.

— Steve Rogers, precisa de um médico? – O loiro brincou com o moreno que me acompanhou em uma risada, Steve ainda parecia envergonhado por esbarrar em mim. – Mais uma vez me desculpe por ter esbarrado em você senhorita...?

— Rebekah, Rebekah Mikaelson. – Sorri para os dois.

— Vocês são novos por aqui? – Sam perguntou apontado para mim e Steve.

— Sim. – respondemos juntos, analisei o Steve novamente e vi seu porte físico, simplesmente gostoso, olhos azuis e loiros, me fez lembrar Matt.

— Forças área? – Perguntei olhando para Sam e apontando para o símbolo em seu moletom.

— Unidade cinquenta e oito, agora estou com os veteranos. – Ele sorriu orgulhoso. – Voltando um pouco, você falou Steve Rogers?

— É. – Ele falou simplesmente.

— Deve ser difícil, ficar congelado no tempo. – Disse Sam, então me lembrei do seu nome.

— Steve Rogers o homem congelado no tempo. – Falei fazendo os dois darem uma risada, resolvi que seria legal tirar com a cara deles. – Nossa vocês correram muito devagar!

— Oque!? Você viu como ele correu? – Sam perguntou, fazendo Steve e eu rirmos.

— Se ele estivesse mesmo rápido, com certeza teria me derrubado. – Abri mais meu sorriso. – Quem um dia apostamos corrida, ai sim vocês vão ver o que é perder para uma menina!

— Acho que meu ego, já foi machucado o bastante. – Ri da careta que Sam fez. – Mas um dia, nós três apostamos corrida.

— Bem eu tenho que voltar para casa. – Falei vendo no celular que já passava de uma da tarde. – Até qualquer dia!

— Até. – Os dois disseram e eu me virei mudado meu curso.

Distanciei-me dos dois e logo estava nas ruas mais movimentadas, um garoto passou do meu lado e eu segurei seu braço o fazendo olhar nos meus olhos.

— Qual é seu nome? – Perguntei o compelindo.

— Logan Lewis. – ele respondeu prontamente.

— Quantos anos você tem? – Perguntei ainda o controlado.

— Dezenove. – respondeu devagar.

O puxei até o beco mais próximo, me distanciando de olhares curiosos e o encostei contra a parede com as mãos em seus ombros e olhei novamente em seus olhos.

— Você não vai gritar e nem tentar fugir. – Falei baixo para ele.

Desviei meu olhar dos seus olhos e olhei para seu pescoço onde via uma veia do lado da sua artéria pulsar loucamente, senti a pele embaixo dos meus olhos pinicar, podia sentir as veias dançando e minhas presas saindo se afiando, me aproximei rápida ficando meus dentes com destreza no seu pescoço e o mesmo nem tentou me fasta, o sangue doce desceu por minha garganta e como sempre eu queria mais, mas já sabia me controlar a séculos, senti sua respiração falhar e logo me afastei já estava satisfeita.

— Você não vai lembrar-se de nada que aconteceu aqui, você estava correndo caiu e se machucou, volte para sua casa e cuide disso. – O compeli mais uma vez e me afastei dele.

Limpei o pouco de sague que escorria no canto de minha boca e voltei a andar e logo estava em casa como se nada disso tivesse acontecido, é assim que nós, vampiros ou imortais, agimos.