tempestade

Tempestade 3 Sonho?


Corria e gritava naquele escuro salão de dança. Tocava uma musica que animada a qual dava vontade de apenas se esquecer de tudo e dançar ate que caísse de exaustão. Todo aquele lugar fazia o loiro Edward sentir um frio recorrente na espinha e em todo seu corpo, apenas podia pensar em gritar por socorro mesmo sabendo que ninguém iria atender seus lamentos. Sabia que mesmo se houvesse alguém, não o ouviria. Era apenas um peão no jogo daquele lord sombrio, era só mais uma peça no xadrez daquele rei negro.

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Não via nada, mas imaginava que se houvesse luz, tudo se pareceria com um grande tabuleiro já pronto para o xeque. Todo parecia mais um sonho, não, estava mais para um de seus pesadelos. Confiara nele e agora pagava pela confiança exagerada. Ele bateu em algo, pelo que percebeu não era algo, era alguém. Alguém mais baixo. Ficava mais desesperado a cada segundo. Tinha pedido uma explicação e ganhou muito mais.

– É você, ciel?- perguntou ele.

– eu avisei que, quando se pisa nas sombras dessa vida nunca se pode voltar para a luz do mundo.

Mesmo que estivesse escuro podia ver o brilho demoníaco nos olhos azul meia-noite. Pisara nas sombras e fora cativado, foi arrastado por sua própria vontade até o lugar escuro de onde não tinha volta. Esse é o problema dos lugares escuros, eles cativam por promessas, você não e vê e logo imagina algo por si mesmo, algo bom é claro. Acontece que as vezes a imanação é fértil de mais e nos prega algumas peças para termos algum sonho bom.

–nunca se volta para a luz do mundo- repetiu com um longo suspiro.

A musica mudou, agora era uma tanto quanto melancólica, composta por apenas um violino, o tipo de musica que se ouve quando perde alguém próximo, principalmente se esse alguém é você mesmo. Saber que nunca pode-a voltar para sua vida antiga ou nunca contar a verdade para ninguém, é o mesmo que estar morto.

– se quiser entender um pouco mais me siga- o conde estendeu a mão, os olhos já se consumaram com o escuro por isso conseguia segurar a mão do conde sem maiores dificuldades.

Este o segurou como se o guiasse ao palco de sua ultima atuação como membro de um mundo agora inexistente. Com o tempo os olhos se costumavam mais e mais com o escuro.

As cores acinzentadas tomaram vida e alegria.

A partir daquele momento também passava a ser um vivente do mundo sombrio, o do qual não havia volta, o conde o levava em uma valsa lenta pelo salão explicando-lhe detalhes daquele lugar com esperança de que estendesse.

–pode ser um pouco mais complicado- disse o conde

–eu posso entender.

O loiro, apesar de não demonstrar, estava abismado com a serenidade com que aquele garoto de idade inferir falava tais coisas. Para o garoto era comum postar-se de tal maneira perante, aquele era um lugar diferente de todos os outros dos quais já estivera.

–pouco lhe conheço- dizia o conde- mas espero poder contar com sia ajuda nas causas comuns a ambos interesses.

–sempre tera essa lealdade- afirmou o loiro convicto.

A musica sessou e o loiro se viu contra uma parede e só então notou que, naquele lugar não havia porta nem janelas apenas quatro paredes disfarçadas pela nevoa e escuridão que reinavam. A única luz existente era a de uma pequena vela segurada pelo conde, esse a assoprou fazendo com que se extinguisse a única luz do local.

Só sentia o corpo espremido contra as pedras frias, deixou as sensações o levarem a um passeio. Sentia como se caísse, dizem que a melhor forma de morrer é dormindo,e se você foi uma pessoa boa os anjos levam para o céu, mas se não esta na sua hora poderá cair e se bater no chão morre, se lembra daquele sonho do qual acordou de supetão. Mas e se a queda nunca acabar e se não tiver morrido, se não tiver sido uma pessoa boa se os anjos não levarem as almas para o céu? E se você não estiver tendo um sonho. Essa foi sua verdade ele nunca mais parou de cair e nunca mais acordou de seu pesadelo.

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